domingo, 25 de setembro de 2016


DÁ SÉRIE:
NÃO HÁ CU QUE AGUENTE TANTOS DESPERDÍCIOS DOS NOSSOS ERÁRIOS FEDERAIS!
imóveis desocupados!

Sinonímias disto: 
déficit público.

Quadro sinótico do Portal da Transparência do Governo Federal.
Existem em Brasília mais de 1.500 imóveis cedidos a entes havidos como funcionários do governo federal, alguns destes permissionários estão nos imóveis desde 1973, portanto há mais de 45 anos graciosamente, nesta data de 2018, com permissão de morar em um imóvel que é propriedade de todos os brasileiros.

E que foram com nossos impostos construídos, ou adquiridos.

Considerando que só se podem adentrar vias de concursos ao funcionalismo público, e que a idade mínima para inscrição é para aqueles com 21 anos, ou mais, aqueles que moram desde 1973 já estão com idades de 66 anos ou muito mais (neste ano de 2018). 

Como a maioria já se inscrevem para estes concursos federais, já com formações acima do 2º Grau de Instrução, outros, já com 3º Grau, significa também afirmar que compulsoriamente já estão aposentados e estão inapropriadamente residindo em um bem que é, ou deveria ser destinado ao funcionalismo ativo.

Desta relação exposta no Portal da Transparência do Governo Federal, existem imóveis que tem “rotulada sua situação”, seu uso, como sub judice. É para se perguntar: Sub judice de quê? Ou por quê?

Outros destas relações, conforme declarados na relação feita pelo órgão de gestão de controles, 180 constam como vagos, (2016 data da apuração destes fatos), o que é um grande desperdício, pois desabitados tendem a se estragar mais rapidamente por falta de limpezas e conservações, afora, é, que sendo em suas maiorias apartamentos, sem usos, há um custo de condomínios, que podemos situar pela média das áreas de Brasília em torno de uns R$ 750,00 mensais, isto gera, uns desperdícios financeiros, que nós pagamos, na ordem mensal de não menos do que R$ 135.000,00, com um custo anualizado de R$ 1.620.000,00. Ou seja, mais de um milhão e seiscentos mil reais. Não levado em considerações, os pagamentos de taxas mínimas, de eletricidades, águas, e dos IPTUs.

Toda está bagunças, verdadeira zona administrativa, em absoluto estado de descontroles, tudo isto é regido pelo Decreto n° 980, de 11 de novembro de 1993, que estabelece os requisitos para que o servidor tenha acesso ao benefício de uso de imóveis funcionais graciosamente, a saber:

- O servidor deverá estar em exercício no Poder Executivo, nos cargos DAS 4, 5, 6, Natureza Especial, Ministro, ou cargos equivalentes;

- O servidor e cônjuge não poderão ser proprietários, promitentes compradores, cessionários ou promitentes cessionários de imóvel residencial em Brasília, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção;

- O servidor e cônjuge não poderão ter quantias devidas, a qualquer título, aos cofres públicos, em decorrência de utilização anterior de imóvel residencial pertencente à Administração Federal, direta ou indireta.

Como em nada se faz controles “em absolutos” em Brasília, sequer controles remediados sobre estes bens, e seus permissionários, muitos destes permissionários tem imóveis próprios em Brasília, ou cidades-bairros, adjacentes, e alguns, até alugam ou cedem gratuitamente á familiares ou amigos!

E afirmo isto, não como algo enganador, falacioso, ou mesmo para venalidades, senão por ter assistido “in locum” estas ações quando por lá morei por 04 anos. Período de 1979 há 1983.

Por outras... Se fizermos as contas de quanto isto custa ao governo federal, ou melhor, aos nossos bolsos, basta elucubrarmos que um imóvel de dois dormitórios em Brasília, tem por valor médio de aluguel alguma coisa em torno de R$ 2.800,00 reais.

Em havendo como há nas relações, pelos órgãos de gestões do executivo federal, mais de 1.500 imóveis federais disponibilizados, estes á custos médios mensais, daria um valor de arrecadação, se fossem alugados, um total de R$ 4.200.000,00, isto mesmo, mais de quatro milhões reais, ao mês, que acumulado ao ano dar uma “bagatela” de salários extras, que nós pagamos a funcionários federais, do executivo, do legislativo e do judiciário, inclusive dos militares, na ordem de R$ 50.400.000,00.

E duvido que isto, estas cessões, estejam inseridos nos seus holerites, o que ainda, os fazem sonegadores de impostos sobre a renda, a Receita Federal.

E mais... Diante de todos estes quadros, retro acima relatados, certos servidores, como deputados federais e todas classes de servidores do judiciário, desde procuradores a juízes membros da Suprema Corte, recebem os tais de auxílios moradias. O que é uma roubalheira, legalizada, aos nossos bolsos.

Conforme ainda as relações acima mostrada, existem hoje como servidores federais no Brasil, mais de um milhão e 500 mil entes (por todo o Brasil), sem contar aqueles em cargos comissionados e aqueles que são servidores do Judiciário e do Congresso Nacional, e terceirizados.

Portanto, podemos fazer uma estimativa, muito longe de errar, que hoje, nós brasileiros, pagadores de impostos, pagamos para quase 2 milhões de pessoas, que afirmam, nos servirem como servidores, que tem gerados custos acima de várias centenas de bilhões de reais ao ano.

Por isto, e também devido a isto, hajam déficits anuais na casa, como o último de 2017, em 150 bilhões de reais.

Em tempo: Se pensam que só existe este tipo de moradia, é só pensar que existem outros e que fogem ao conhecimento do povo em geral. Todos servidores que forem deslocados, ou dispensados, que devem pagar suas mudanças é o executivo federal. Por exemplo: Deputados e senadores que não forem reeleitos, terão por direitos uma verba absurda para fazerem suas mudanças, quando sabemos que muitos sequer moram residencialmente em Brasília, se não em hotéis. Mesmo assim ganham estas verbas. E ainda receberam auxílio moradias. 


NÃO HÁ CU QUE AGUENTE PARA TANTOS DESPERDÍCIOS.




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