sábado, 3 de setembro de 2016




BANCOS UM MAL NECESSÁRIO...



Á grossos modos numa conversa de botequins...

Antes da existência dos Bancos, as primeiras transações entre indivíduos eram feitos vias do ESCAMBO, que é uma forma de comercializações de bens e serviços. Exemplos:

- Eu poderia trocar algumas horas do meu trabalho, por uma banda de uma cabra, ou 300 gramas de sal.

- Ou então, trocar um litro de leite por uma galinha.

- Ou meio porco por meio cabrito... Enfim...

Um troca troca sem fim; de produtos e serviços.

De quanto valeriam uma coisa pela outra, era uma grande dificuldade e alvo de intermináveis discussões, até que uma parte aceitasse.

Com o advento da MOEDA começou-se a substituir o ESCAMBO, pois ficou mais fácil se determinar um valor para todas as coisas, pelos valores intrínsecos de seus custos de formação ou produção.

Vindo depois o papel moeda, ou notas de valores ou notas de créditos, que se davam (ou emitidas) por alguém receber, por exemplo, para guardas de grandes valores, de ouro ou pratas, ou joias e guardá-los. Por uma questão de segurança.

Este “guardador recebia de um cidadão aquela determinada quantidade de ouro ou prata, ou joias em uma destas casas, na maioria os ourives, pessoas que trabalhavam com os metais, que emitiam certificados de depósitos, que passavam então a circular livremente pelo mercado, em pagamentos de produtos. Embrião dos bancos e banqueiros.

Porém as garantias dos certificados eram frágeis, pois pessoas inescrupulosas poderiam sumir com os valores (bens) que garantiriam o resgastes de tais certificados, que de tão fatiados, viraram praticamente moedas. Havia-se, portanto, de alguém maior interferir. Este alguém passou a serem os governos.

Conta-se das histórias, que o primeiro banco de depósitos surgiu em Veneza, na Itália, no século XII e, durante o século XVII, vieram os bancos comerciais, que por muito tempo monopolizaram a emissão das notas, hoje emitidas pelo Estado.

Daí para surgirem às instituições bancárias, com o objetivo de organizar este trabalho, foi um pulo, deixando o controle e a emissão de dinheiros sob comandos dos Estados. Até chegar por estes nossos dias.

Sendo assim, os governos mesmos que capitalista podem e devem intervir na economia como um todo. É deles completamente a política monetária nacional que será traçada e controlada. Nesta economia, está inclusa, sobremaneira os Bancos que são os maiores intermediários da rolagem e guardas de dinheiros, que tem de respeitar os limites e regrais pontuais dadas pelo Estado.

Poucos sabem, mais os bancos sofrem limites em operar em créditos. A maioria, quase absoluta dos brasileiros (98% ou mais) pensa que os bancos pegam de seu dinheiro em contas correntes, poupanças ou depósitos remunerados (CDB, RDB e outros) e os emprestam totalmente a outras pessoas, para cobrar juros. Não é assim... Talvez de cada 100,00 reais, somente 25 a 30% são livre para emprestar.

Dependendo de como anda a economia, os bancos são obrigados a recolher 45% de cada 100,00 reais, compulsoriamente, e depositados ao Banco Central. Mais 18% são destinados a obrigações dos bancos para financiamentos de operações específicas de créditos rurais, operações estas com custos de juros menores. E que são politicas de desenvolvimentos do governo.

Os bancos também são obrigados a manterem uma reserva técnica, sobre os montantes de todos seus depósitos, que pode chegar á não menos de 5%.

Somados todos estes percentuais que citei, já aí temos um limitador de 68% para aplicação dos depósitos. Chegamos, portanto pela diferença a um percentual de 32% livre para emprestar.

Neste caso sobram somente 32,00 reais de cada 100,00 reais podem ser emprestados.

Enfim... Os Bancos desde que o mundo é mundo se tornaram um meio necessário à vida do ser humano. Hoje, imprescindíveis. Banco é como boteco... Sempre tem que existir um. Para os momentos bons e ruins.

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