domingo, 28 de agosto de 2022

 MAÇONARIA – À BEM DA ORDEM... DA VERDADE... E DOS CONHECIMENTOS...


Por que das diferenças nas circunvoluções; nas localizações das colunas e baterias dos Ritos R:.E:.A:.A:. na Maçonaria?

 

Tem mudanças que vem para melhorar, outras para piorarem. Outra verdade é que o passar dos tempos obscurecem as verdadeiras origens (raízes) de algo, notadamente no quesito esoterismos, ou se as origens foram passadas de ouvidos a ouvidos, tendem a ser desfigurada por escribas!

Pelo dito popular, pode-se avaliar como verdades: “Quem conta um conto, sempre aumenta um ponto!

E isto aconteceu severamente na Maçonaria inglesa, mormente aquando se tornou Maçonaria Especulativa, e foi piorando a medida quando se começou (a partir de 1730), ou seja, 13 após se afirmar como Maçonaria Especulativa em 1717, tempestivamente, criou-se inúmeros Ritos, e para cada um destes seus rituais para ritualísticas! Para constar, foram criados entre 1730 a meados de 1840 (um século depois) mais de 100 Ritos, uma grande maioria personalizados em pessoas, ou para Ritos nacionalistas, como foi logo o caso do Rito francês e até brasileiro. E junto com isto, por óbvio, também se criou novas ritualísticas, em novos rituais, e novas gradações.

Em pesquisas dos cem criados, e já aqui dispostos em nossos arquivos de artigos, ficou-se assim pelos tempos: 1730 = foram criados 06..., 1740 = 07, 1750 = 12, 1760 = 19, 1770 = 17, 1780 = 17, 1790 = 01, 1800 = 0, 1810 = 04, 1820 = 02, 1830 = 02, 1840 = 01. Praticamente, do ano de 1850 a 1870, cessou-se estas aventuras de criações de Ritos.

COLUNAS...

Outro fator de controvérsias, é onde realmente ficam as colocações das duas Colunas. Se, se tomar como exemplos, as definições donde elas se postavam no Templo de Salomão, em Reis e Crônicas (Velho Testamento), não resta quaisquer dúvidas, que se olhando o Templo, se postando a sua frente, a porta de entrada, a Coluna Jaquim foi erguida a direita de quem olha; estando a coluna Booz (ou Boaz) portanto, a esquerda.

Do ponto de vista, de quem estiver dentro do Templo, em se colocando no Trono do Venerável, e olhando-se para porta que dar acesso ao templo, Jaquim estaria à esquerda e Booz a direita.

As duas maiores Potências Maçônicas no Brasil, o Grande Oriente e a Grande Loja, adotam a postura das Colunas Jaquim e Booz, nos seus templos diferentemente. A Grande Loja no seu plano do Templo adota pôr a Coluna Jaquim, dentro do Templo a direita de quem entra, na posição J e B. Já o Grande Oriente posta a Coluna Jaquim a esquerda, assim ficando B/J.

Vejamos por este plano do Templo das Grandes Lojas, sinoticamente abaixo:

Este detalhe de Colunas, foi também encontrado num fragmento de uma tigela de vidro do século III. Pois o que sabemos sobre o Templo de Salomão (ou Templo de Deus), haja vista, ter sido completamente destruído, são relatos postos na Torá, dissertados em Reis e Crônicas, e por relatos feitos pelo historiador romano/judeu Josephus há época do século 1, assim descrevendo: Boaz (hebraico בֹּעַז boazi "Nele/é [é] força") estava à esquerda no pórtico do Templo de Salomão, enquanto Jachin (hebraico "Ele/ele vai estabelecer") estava à direita, e os dois foram feitos por um artesão sírio/israelense chamado Hiram. 

Corroborando as dissertações de Reis e Crônicas. Assim sendo estão regulares os Templos que adotam, em sendo transferidas as colunas para dentro dos Templos, as posições B e J.


Em tempo: Chamo para atenção um detalhe muitas das vezes não observado ou citado por autores pesquisadores destas colunas. Todo os enredos, ou detalhes (maximizados em mínimos detalhes) e dados por Deus diretamente a David, não constam quaisquer menções para estas colunas.

Posto isto, dei provas noutro artigo e, por aqui dispostos, configurar-se ter sido as colunas, um marco produzido por iniciativas de Salomão e criados pelo seu executor Hiram Abiff.

Isto... as posições das Colunas, mudaria algo quanto aos esoterismos maçônicos?

Sinceramente, creio que Sim... Pois, modifica a colocação dos vigilantes, e disto consequentemente os aprendizes e companheiros. E como as energias esotéricas (ou da natureza) ocorrem numa frequência definida; interagir diferente, por óbvio pode-se sofrer consequências de naturezas positivas e negativas. Pois os vigilantes estariam em sintonias diferente relativas quanto as Colunas, e justaposições destas quanto a Rosa dos Ventos e Hemisférios. Ponto cardeais estes que carregam energias diferenciadas.



  







Vejamos e analisemos...

Nas justaposições indicadas em REIS e CRÔNICAS no Torá ou Bíblia Cristã relativas ao Velho Testamento e, como todos os Templos à aquela época se postavam com os fiés olhando para o Oriente do Templo, a posição Norte estaria a sua esquerda.

Para uma leitura das Rosas dos Ventos, ou para um Bússola, o leitor deverá se por olhando para o Norte, polo positivo. Nesta postura (correta ao seu verificar os pontos cardeais) o Norte ficaria à sua frente, o sul as suas costas, o leste (Oriente) a direita de seu braço, e o Oeste (Ocidente) as esquerdas. Os polos Norte e Sul, são polos de energias para o planeta terra. Assim como a linha do Equador que corta o planeta terra ao meio, partido do Leste para o Oeste.

Quem porventura teve oportunidades de estar em algum dos países situado ao Norte deste hemisfério, linha imaginária denominado Equador, verá que dando descargas numa bacia do banheiro, verá que rotação que a água faz será diferente daquela que estamos acostumados, morando no hemisfério sul. Aqui, pelo Sul o cone formado pela água que desce a bacia do banheiro, tem o sentido dextrogiros, ou seja, no sentido do relógio. Já no hemisfério Norte, em se fazendo o mesmo, a água gira ao contrário do relógio. E tudo isto tem a haver com energias (energéticas) da natureza.

CIRCUNVOLUÇÕES MAÇÔNICAS....

Para aclarar, o que seja CIRCUNVOLUÇÃO... Na dialética portuguesa, circunvoluções significa: Girar em torno de seu próprio eixo. Porém, também existe o termo singular CIRCULAÇÃO, que é Ação de fazer com que algo circule. E uma 3ª ação que é a ROTAÇÃO, quais ações diz-se do movimento que um astro faz em torno do seu próprio eixo.

Enfim, para os três casos é a ação de se girar circulando. Situando um exemplo: Nosso sol é uma estrela fixa, onde fazem circunvoluções os planetas, no caso o nosso planeta Terra, que para além das circunvoluções que nos determina nossas Estações de Ano, tais como primaveras outonos, verão e invernos e, rotacionando em si mesma, produz, determina as noites e dias.

Não obstante ter sido iniciado por Loja da Potência das Grandes Lojas, antiga Loja Sphinx Paulistana 248, de saudosas lembranças, e trabalhar no R:. E:. A:. A:. cuja ritualística prevê a circunvolução dextrocêntrica, particularmente nunca concordei, haja vista haver fundamentos precisos para tais discordâncias. Creio Eu.

Isto ficou mostrado aquando visitei Lojas ligada do Potência denominada Grande Oriente do Brasil, que mesmo se regendo pelo Rito Escocês Antigo e Aceito, diferem nas formas ritualísticas de suas sessões maçônicas. Neles as circunvoluções se fazem nas formas sinistrocêntricas.

Os fundamentos para isto, e após longas pesquisas, vêm desde as circunvoluções praticadas nos templos antigos, por egípcios, persas, hindus e hebreus, tanto quanto pelo que se apresenta na natureza macro e microcósmicas do templo universo e homem.

Vou me abster, para não vir a relacionar inúmeras ritualísticas antigas, inclusive na pré-história, na circunvolução solar e na de alguns elementos no ser humano. E nalguns outros aspectos e exemplos pelas formas como se apresentam as energias. Energias estas que formam as egrégoras nos templos e que por teorias fazem à circunvolução Sinistrocêntricas.

Eis a natureza das circunvoluções numa apresentação sinótica abaixo:

 



 




A esquerda da imagem a circulação praticada, normalmente pelas Grandes Lojas e a direita praticada, normalmente, pelo Grande Oriente.

A circunvolução no templo maçônico dar-se ritualisticamente por duas maneiras, normalmente, ambas de formas elípticas. 

Duas elípticas maiores que tem seu ponto inicial no centro entre as Colunas Booz (ou Boaz) e Jankin, e já aqui dou tratos das circunvoluções comentadas (sinistrocêntricas detrocêntricas). Ambas, saindo do Ocidente vão-se para o Oriente da Loja passando por trás do ALTAR dos PERFUMES circundando-o retornam ao centro das Colunas. É feita, normalmente pelo Mestre de Cerimônias na circulação da Bol:. de Propp:. e Informm:. e a Bol:. do Tronc:. de Solid:.. E por outra pelo 1º Diac:. que faz circular a Pal:. do Oriente ao ocidente.

A elíptica circunvolutória menor é sempre feita pelo 2º Diac. que faz girar a Pal:. no Ocidente entre os vales Norte e Sul.

Estás evoluções é possível se ver como elas se dão, analisando as posições de cada um dos oficiais, onde se postam e seus altares.

Reparei por anos e em pesquisas que a via Sinistrocêntricas era a mais regular e compatível com as forças e eventos do micro e macrocosmos. Sendo nosso templo a representação do micro e macrocosmos estas semelhanças se tornam ainda maiores e mais peculiares.

Nosso ponto central da Loja, é o ALTAR do “LIVRO SAGRADO”, é o chamado ponto energético onde todas as energias emanadas do cosmos ali se concentram espargindo estas energias em ondas espiraladas para todos os membros no templo. São as chamadas egrégoras cósmicas e que formam o quadro de energia do Templo. Existem também as egrégoras formadas pelas emanações de energias dos irmãos que será alvo de outros artigos.

Neste ponto gostaria de apresentar como tese o exemplo da circunvolução de todos os planetas que circundam em diversas formas elípticas e por períodos diferentes ao redor do Sol recebendo desta toda sua carga energética. Este evento no macrocosmo é Sinistrocêntricas.












http://www.ualg.pt/ccviva/astronomia/sistema_solar/introducao/sistema_solar_interior.gif

A outra seria esta, e poder-se-á chamá-la de microcosmos, representada aqui como ponto central de nossas energias, o coração:

 












http://www.afh.bio.br/img/6.jpg

Nota-se nesta representação microcósmicas do templo homem, a forma como a vida energética, cheia de energia cósmica, corre em seu seio. Notem que o sangue arterial provindo do Oriente, benéfico à vida, gira descendo do ventrículo direito do órgão centro do corpo humano, e girando no sentido da passagem por seus vales volta ao ventrículo esquerdo cheiros de energias negativas, sangue venoso (de venenos) para então ser novamente purificado no Oriente.

Esta forma é uma das representações da circunvolução microcósmicas.

Sempre, também analisei num exercício de tese as questões do magnetismo macrocósmicos e microcósmicos pelo lado do negativo e positivo.

Para alguns, por questões de sinistrizar à esquerda, ou lado esquerdo do microcosmo homem, entendem que seu lado direito é que deve estar para os lados do centro energético que é o altar do livro sagrado. Sabendo que lados positivos nunca se atraem, e no nosso caso, é nosso centrado pelo Altar dos Juramentos (Livro Sagrado), de energias positivas, fiz uma experiência física por atração, com um imã.

Ao centro coloquei um eletrodo energeticamente positivo (não sou físico, tão somente um curioso secundarista) e fiz girar numa forma pendular uma placa imantada, contendo um lado positivo e negativo. Ao colocar o lado positivo ou destro positivo e aumentar a energia do eletrodo de pronto o pêndulo ao girar se afasta em sessões elípticas ao ponto. Ao inverso ocorria quando então mudava a posição da placa. Mas, um elemento da natureza a provar a teoria de que as circunvoluções são mais positivas quando Sinistrocêntricas.


 


Estas formas por sorte minha, posso ora demonstrar de forma sinótica por uma teoria desenvolvida por Chia Chiao Lin (1916-) e Frank H. Shu (1943-) nos anos 1960. Um passo importante no estudo da estrutura espiral que foi a teoria de ondas de densidade.

A giração ou circunvolução real apresentam-se tanto na forma micro e macrocósmicos como a mais fidedigna e positiva de se analisar e aplicar.

Por consequência, como a Loja representa o microcosmo o homem e o macrocosmo o universo, mesmo que a tradição faça a alusão ser sinistra o lado esquerdo, este na verdade é o ponto de entrada de toda nossa energia positiva. Podem também analisar, e para finalizar, estes eventos dos lóbulos cerebrais direito e esquerdo e a corrente energética neles havidas, que circulam da mesma forma do coração.

Lembrar-lhes-ia ao final a representação Oroboros, onde é possível se determinar uma justaposição da cabeça da cobra, se postando numa circunvolução de morder o seu rabo...



 






http://www.hellblazer.com/media/oroboros_thumb.gif

Baterias...

Outras diferenças nas questões ritualísticas da Grande Loja, comparativamente às do Grande Oriente são as baterias.

Baterias em termos maçônicos é uma aclamação feito com as palmas das mãos, e com o instrumento maçônico, denominado maço. Nas Grandes Lojas, o repique de aclamação pelas mãos se faz por três vezes, enquanto nas Lojas do Grande Oriente, se faz com uma só palmada das mãos, ou do Maço. 

Baterias e Exclamações por gritos são formas usuais por diversas formas, nos esoterismos maçônicos, tanto quanto nas sessões de ocultismos, como religiosas, para fazer despertar as boas energias. Aquando você bate palmas, você faz ativar energias no chakra contidos nas. É a mesma forma como esfregá-las. Só que quando você o faz dando palmas, estas energias espalham-se via dos sons emitidos. É como um bater dos sinos por algumas religiões.

 Aqui faço uma pequena digressão nestes sentidos... Convidado numa das diversas vezes para visitar uma Loja de um primo meu em Garanhuns, Loja centenária, dei um quase vexame. Sabendo que a Loja, tinha suas sessões no Rito Escocês Antigo e Aceite, deduzi erradamente ser a ritualística praticadas iguais as da minha Loja. Assim sendo, risos, desarmonizei nos momentos das aclamações por baterias, e das aclamações por gritos de exclamações. Enquanto os irmãos, batiam uma só palma, lá ia Eu como minhas três. Ainda bem que o venerável, me salvou em ser tomado como uma goteira. Dizendo, serem meus “modos”, assim usado nas Grandes Lojas.

Assim término caríssimos irmãos, como foi um trabalho feito às pressas para atender uma dialética sobre temas maçônicos, e feito não apenas para contraditar, mas como troca de LUZES com os queridos irmãos.

Podem conter alusões pouco elaboradas para compreensão total, mas que por minhas análises de anos sou mais pela circunvolução sinistrocêntricas, fundamentado nos exemplos formulados, retros acima.

Sabendo de antemão, que outros diversos mestres das antiguidades muito mais premidos pelas tradições de épocas voltadas para o ocultismo e pelo evangelismo cristão, levaram a teoria da circulação, benéfica ou positiva se encerrar no giro dextrocêntrico, pela ótica da mera visão da esquerda ser sinistra nos tempos medievais, erraram!

Finalizando, Venerável Mestre e Veneráveis irmãos, gostaria que recebessem esta prancha como um trabalho dedicado a esta Loja Restauradores da Ordem e em ESPECIAL ao querido irmão Fernando Lessa, e aos irmãos em particular que comigo estiveram no dia 17.10.1985, portanto há 21 anos passados, ajudando e participando em uma data memorável para mim, data em que fui “orgulhosamente” iniciado na saudosa Loja Sphinx Paulistana nº. 248, hoje honrosamente incorporada com outros irmãos. 

Irmão Fernando Guilherme Neves Gueiros – Mestre Maçom.

T:.F:.A:.

                  

 

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2022


MAÇONARIA – À BEM DA ORDEM...  DA VERDADE...  

E DOS CONHECIMENTOS.



As Colunas Booz e Jachin

 

Verdadeiras Arquiteturas e Obras de Salomão e Hiram-Abiff...

 

 

Estas colunas todas as vezes que mencionadas, no âmbito da Maçonaria, evocam a imagem do Templo do G\A\D\U\, por tradição chamado Templo de Salomão.

Base da sua história, da criação do Templo de DEUS (para os judeus), foi criado também para guarda da ARCA DA ALIANÇA, onde estava depositada as inscrições dos DEZ MANDAMENTOS “judaicos”, recebidas por Moisés no Monte Sinai (ou também denominado Monte Horebe), e entregue por Deus Javé, e que serviram para a criação da LENDA DO MESTRE HIRAM ABIFF (alegoria maçônica) e da ritualística da elevação de grau de Mestre Maçom em diversos Ritos.

Este ensaio (pesquisas), que ora faço, sem pretensões de ser verdades ou pseudas verdades, prendeu-se muito às diversas leituras que fiz e refiz enes meses (e continuo a fazê-los), de duas passagens da Bíblia, denominada cristã, que relatam como se deu a criação do Templo. Relatos feitos nos Capítulos denominado Livros Reis e Crônicas.

Veio-me a ideia, deste ensaio-pesquisas para complementar algumas das minhas compreensões, e para efeitos de ensaios para feitura de meus trabalhos de aprendiz maçom, tanto quanto, demonstrar que esta obra, foi obra específica de Salomão e Hiram-Abiff, desde suas origens, localizações, tamanhos, finalidades e o mais difícil, seus nomes e significados, e os porquês delas terem sido feitas.

ORIGENS

Eram comuns às estas épocas, estas colunas e obeliscos serem erigidos para se “louvar” os deuses e destes angariar favores e, havia também, uma tradição disseminada dos governantes marcarem suas histórias e realizações pessoais com obeliscos ou colunetas, antes e durante ao advento de registros escritos ou figurativos e, para isto, usarem destas colunas e obeliscos, como registros de seus feitos.

Como exemplos, mais conhecidos e mais disseminados, temos os inúmeros obeliscos Egípcios, quase todos monolítico onde se pode ver os relatos de vários Faraós, provando seus feitos, e inúmeros outros de outros povos. Esses pilares foram muito comuns na Síria, Fenícia e Chipre dos tempos de antanho. E, também usados por reis judeus.

Houve também, imensos pilares, alguns de fogo ou incensa, que eram parecidos a sua contrapartida dos fenícios e estes pilares teriam a finalidade de iluminar a fachada de um Templo. Tanto quanto serviam para a noite ou também pegando o primeiro amanhecer ou anoitecer, refletir a fachada do templo, e produzindo fumaças escuras durante o dia, demarcar o local do Templo.

Também foram descobertas as fundações de pilares semelhantes nos locais dos templos em Hazor e condado Ta’yinat, no vale do Amuq (Turquia), onde reinaram reis Hititas, grandes adversários dos egípcios. Que tinham duas colunas em suas entradas, semelhantes a que seriam construídas no templo judaico.

Herodotus (484 - 425 a.C.), historiador grego, também conhecido como "Pai da História", descreveu dois grandes pilares próximos ao Templo de Hercules em Pneu (Jordânia), que eram iluminadores da noite.

POR QUE DA SUA ORIGEM NO TEMPLO HEBREU DESTINADO A DEUS?

Cabe como prólogo desta questão, logo perguntar-se, por que a falta de menção (narrativas) das duas colunas nas narrações primárias, ao advento da construção do Templo, e dadas a Salomão pelo seu pai David, que as tinhas recebido do seu Deus Javé?

Seriam tais omissões, por meros erros ou por omissões dos copistas ou escribas, em que não há por nenhum momento a menção destas colunas quando das definições da arquitetura e obras do Templo, dadas ao Rei Davi por Deus? Vide todas as discrições havidas em REIS ou CRÔNICAS (I REIS, cap.6, vers... 1~38 – II CRÔNICAS, cap. 3, vers... 1~14).

Ver-se-á na ocasião, quando o Rei Davi dispôs a seu filho Salomão a planta do Templo recebida do G:. A:. D:. U:., com narrações tão peculiares e ostensivamente pormenorizadas de coisas e detalhes, não haver, entretanto, um só pormenor que fosse, qualquer menção destas colunas. Vide I Crônicas, cap.28, versículos: 11~21; cap.29, versículos 1~9.

As questões, até repetitivas, são para determinar, ou chamar a atenção do leitor, que somente ao término das obras do Templo (I REIS: 7: 37 e 38), começam a aparecer menções a estas famosas colunas. Vide I REIS, cap. 7, versículos 15~22.

Portanto, cabe indagar-se:

- Por que mandará Salomão fazer estas colunas?

- Por que elas não fizeram parte do Templo aquando de sua arquitetura primordial?

- Por que nos esboços e nas obras do Templo elas não foram jamais mencionadas?

- À que serviriam?

- Foram para demarcar a obra e sua posteridade?

Para responder a estas questões faz-se necessário demonstrar o caráter ambíguo dos arquitetos e construtores destas obras.

Ambiguidades concernentes...

  • Viveu o povo Hebreu sobre o jugo (escravidão) dos Egípcios por mais de 04 (quatro) séculos antes do êxodo. É por óbvio deduzisse, por suposições factíveis, que está convivência poderia e teria incorporado hábitos e coisas daqueles povos ao Povo Hebreu e suas descendências.
  • Era o arquiteto Hiram-abif (judeu por parte de pai), nascido em Tiro, cidade Fenícia, familiarizado com o estilo de construções Egípcias e Fenícias, em pedra talhada e com a arquitetura megalítica dos antigos.
  • Eram os Templos de Carnaque e Luxor, há época, precedidos de obeliscos, como tantos outros e notórios.
  • Tantos os executores, como os arquitetos, que eram de Tiro, indubitavelmente, teriam tido uma grande influência no projeto dos pilares (colunas) para o templo em Jerusalém.
  • Estas obras (as colunas) jamais teriam caráter de quaisquer tipos de adorações ou com fitos religiosos (totalmente proibido pelo Talmude e o Torá) ou messiânicas. Portanto não eram para ser sagradas. Não fariam parte do Templo, como não fizeram na sua arquitetura primordial. 

Dado a ambiguidade, ao se erigir estas colunas demarcou-se o momento pessoal dos arquitetos e executores destas obras e seus nomes para posteridade, e disto não tenho, por suposições a menor dúvida!

Julgo, também, pela síntese da pesquisa especulativa e tanto quando dedutiva ser estas colunas um marco, os obeliscos que encerram em si o desejo de marcar uma obra. Um monumento comemorativo. Inicial e tão somente.

LOCALIZAÇÕES

Em diversos autores e livros muito se têm especulado sobre a posição destas colunas; estar à direita ou esquerda estaria Jaquim; à direita ou esquerda estaria Booz (ou Boaz).

Uns dizem, sendo o Templo construído no sentido de sua porta de entrada estar voltada para o Leste (o nascer do sol), quem a ver de fora (de frente), a coluna Jaquim estaria à direita. Estando-se dentro do Templo, e olhando-se para fora, ou porta de entrada estaria à esquerda e, hás assertivas de ser estas suas verdadeiras posições o que se demonstra a seguir.

De antemão, não há quaisquer dúvidas que elas foram postas à frente do Templo do de Salomão! Conforme figura mostrada, como prefácio deste tema.

Para determinar estas colocações tomaremos por base duas dissertações que nos parecem por demais definitivas, ou seja, em Crônicas e REIS.

II Crônicas, cap. 4, versículo:

17- “E pôs estas colunas no vestíbulo do Templo, uma à direita e outra à esquerda: a que estaria à direita, chamou-a Ja­quim e a que estava à esquerda, chamou-a Booz”. (Grifo meus).

I REIS, cap. 7, versículo:

 21- “E pôs estas duas colunas no pórtico do Templo, e tendo levantado a coluna direita, chamou-a por nome Jaquim. Levantou do mesmo modo a segunda coluna, e chamou-a por nome Booz”. (Grifo meus).

Eis abaixo uma disposição do Templo de Salomão, em suas posições relativos aos pontos cardeais, uma pessoa estando em pé a sua frente. Disposições estas dos Templos, no Oriente, sempre de formas que se olhe, ou se tenha a visão para o leste. 


Este último relato, ipsis litteris, põe quaisquer discussões de se estar dentro ou fora para se determinar às posições das colunas fora de contexto. Estarem hoje dentro do Templo, é um contexto maçônico, qual serve elas, não só como compor um quadro arquitetônico alegórico, como de simbolismos maçônico da sua ritualísticas e rituais de instruções.

Pode alguém duvidar agora de que este “ato de levantar” que se fez diante de um Templo terminado (e seu pórtico ex­terno – vestíbulo), de que "os termos" direita e esquerda só podem ser considerados desse ponto de vista? Ou seja, de quem olha este levantamento de frente para o templo.

Figura maçônica: 

Aclara e corrobora em Antiguidades Judaicas, de Flavius Josepho, nascido em Jerusalém em 37 d.C. e falecido em Roma 100 d.C., a seguinte discrição: “Ele colocou (Hiram-abif) uma dessas colunas junto à ala direita do vestíbulo, e chamou-a de Yachïn, e a outra à esquerda, sob o nome de Baïz”. (Grifo meus).

O termo vestíbulo em qualquer idioma é entendido, comumente, como espaço entre a rua e a entrada dum edifício. Quando se quer determinar uma área ou um espaço que seja interno é usual determiná-lo como “vestíbulo interno”.

Por outro lado, por excelência, e confirmada em diversas narrações na Bíblia, é que os Povos na antiguidade determinavam os pontos cardeais dos nossos dias olhando para o SOL, seu ponto de referência primordial.

Para se determinar o ponto Leste do Templo teria que se estar à frente do Templo olhando para o Sol nascente. Para isto temos ainda que compreender que o SOL pelo seu simbolismo ou analogias físicas representava o nascer, o clarear do dia, da jornada.

Diversos foram os Povos em que suas seitas tomaram o Sol como sua principal divindade. Quiçá, com muitas certezas, os dois primeiros deuses pelos povos mais antigo, os povos das cavernas por exemplo, tiveram como divindades primeiras, o Sol e a Lua.

O ocidental, e acentuadamente após a criação da bússola magnética, passou a se orientar pondo o Norte à sua frente, por uma questão lógica e física, para determinar a orientação pelo polo magnético Norte daquela (à bússola).

Estas digressões são para afirmar o quanto se dava de valor aos astros para suas orientações e divindades.

TAMANHOS

As duas colunas sobre as quais são os argumentos destes ensaios-pesquisas foram alvo de várias polêmicas quanto à sua altura nos enredos dados, principal­mente por dúvidas causadas pelas diferenças apresentadas pelos cronistas de REIS que hás apresentam com 18 côvados de altura enquanto os cronistas de CRÔNICAS apresentam-nas com altura de 35 côvados.

Podemos pela própria leitura dos textos se fazer alguma análise:

É dito em I REIS, cap.7, versículo:

15 – “E fundiu duas colunas de bronze: cada uma delas era de dezoito côvados de altura: e a ambas as colunas davam voltas uma linha de doze côvados”.

É dito em II REIS, na tomada e destruição de Jerusalém, cap. 25, versículo:

17 – “Cada coluna tinha dezoito côvados de altura” ... (É uma reafirmação).

É dito em Jeremias, na tomada e destruição de Jerusalém, cap. 52, versículo:

21 – “E quanto às colunas, cada uma delas tinha dezoito côvados de alto e a cercava um cordão de doze côvados. Ora a sua grossura era de quatro dedos, e era oca por dentro”. (É uma reafirmação).

Quanto a II de Crônicas está descrito em cap. 3, versículo:

15 – “E fez diante da porta do Templo duas colunas que tinham trinta e cinco côvados de altura”:

É evidente que na descrição do cronista de Crônicas, ela é sucinta e, não descreve se se tratava de valor para cada coluna ou o total de ambas. Se por elipse gramatical tomarmos o trecho: “que tinham 35 côvados de altura”, poder-se-ia considerar o que se somavam de ambas.

Pelas três primeiras assertivas, caprichosamente bem descritas, somos levados a tomar como corretas estas alturas de dezoitos côvados.

Igualmente, diante da premissa que o templo tinha as seguintes medições sessenta côvados de comprimento, vinte côvados de largura e trinta côvados de altura (REIS 6: 2), assim sendo, podemos dirimir que tais colunas não deveriam ser maiores que a altura do templo; portanto, não teriam 35 côvados. Eis mais uma evidência.

Arquiteturalmente, a proporção de quase ⅔ da altura do prédio, isto é, dezoito côvados, estaria mais condizente e não empanaria o Templo, a principal obra.

Pelas definições de Jeremias capítulo 52, versículo 21 pode-se afirmar terem estas colunas em medidas atuais (em metros) 9,45 metros de altura; 6,30 metros de circunferência e quatro dedos de espessura que equivaleria a 0,87 mm, e eram ocas. Elas pesavam mais de uma tonelada. Se considerarmos o capitel, a sua altura passaria a ser de 12,07 metros de altura.

Estas duas colunas, na invasão feitas por Nabuzeradã (o caldeu), as levou para a Babilônia, em pedaços, na destruição do Templo.

OS NOMES

Não será simples dissertá-los, caso venhamos a conferir a estas colunas algum caráter meramente filosófico ou religioso.

Tentarei a seguir, baseado nas análises de escritos em REIS e CRÔNICAS, tecer alguns comentários e entendimentos sobre os nomes destas colunas.

Não há e não houve, por outro lado, o poder sacerdotal na concepção destas colunas. Se houve, é estranha a falta de quaisquer registros, uma vez que todos os governantes temiam o mundo sacerdotal e dos profetas e eram fatos de registros. Quantos Profetas e Sacerdotes não foram perseguidos e sacrificados?

Para isto, por força de não encontrar quaisquer indícios de fundo religioso para estas colunas, baseado na estrutura sociorreligiosa do povo Hebreu à época, em que não se permitia erigir sobre qualquer forma, fosse à madeira, pedra, barro, couro etc., imagens, retratos ou totens que representassem a figura humana, principalmente, ou viessem a representar endeusamentos, haja vista, as severíssimas punições pelos Rabinos e Profetas. Dado a isto, descarto a possibilidade das tais colunas terem quaisquer questões ou fundamentos religiosos.

Lembremos que Cristo foi crucificado, só por conceber em metáforas e parábolas sua condição de ser filho de Deus, o Messias esperado, a quem os Judeus aguardam até os dias atuais.

O caminho que me parece mais simples é o do SIMBOLISMO (do marco). Mesmo no aspecto FILOSÓFICO esbarraríamos na falta de registros de vários porquês, sobretudo os interesses pessoais e atitudes pessoais para a concepção destas colunas.

Posto isto, iremos começar pelos registros em I de Crônicas, capítulo 22, versículo:

10 – “Ele edificará uma casa ao meu nome, e ele será meu filho, e eu serei seu pai: e eu firmarei o trono do seu reino sobre Israel eternamente”. (Grifo meus).

E em I de Crônicas, capítulo 28, versículo:

  7 – “E firmarei para sempre o seu reino, se perseverar em cumprir os meus preceitos, e os meus juízos, como Ele o faz presente”.

Acima vemos os relatos de Davi, quando ordenou a Salomão a construção do Templo de Deus. As frases em grifos foram como Davi relatou a seu filho Salomão a “conversa dele” havida com Deus.

Vejam que neste momento, nestas orações, está posto, a afirmação “firmarei” [o trono do seu reino] e [para sempre o seu reino], isto é, firmar assegurar o pacto com DEUS.

E assim se descreve (ou se traduz), os nomes das duas colunas:

Jachin acima a direita assim é descrita no alfabeto hebraico מ י ך י que se traduz no idioma português – Ele firmará. Ele estabelecerá.     

ז ב (Boaz) – Em Força. Na força. 

Temos assim, em hebraico, a definição de cada coluna como causa e efeitos.

Qualquer similitude ou similaridade com a tradução da palavra Jakin ou Boaz, acima representado também em Hebraico, não é mera concepção para coincidências com o relatado por Davi a Salomão. Mais sim as palavras do Deus Javé, ao rei David, de como considerava Salomão.

Temo, chegando quase à assertiva, pelo contexto dos registros, serem estas colunas o conteúdo do simbolismo da ação de ser Salomão o nomeado eleito de Deus, quanto ao registro deste ter sido o escolhido e, também o edificador do Templo.                                                                                                                                                 

Elucubremos os termos: Ele FIRMARÁ e Em FORÇA. Poder-se-ia construir as seguintes frases com simbolismos diferentes. Exemplo:

- Firmado (estabelecido) meu Reino no Real Poder (de Deus).

 ou então... 

- Deus assegurou na força (realeza), solidamente, o Templo e a Religião de que ele é o centro.

Quaisquer das duas frases carregam em si o estabelecimento de um ocorrido, do qual todos esperavam a edificação do Templo de Deus e o “coroamento” do Reinado de Salomão, disto, já havia se passados longos sete anos na construção do Templo.

Para os tempos de hoje estes marcos (as duas colunas) seriam marcos de uma inauguração.

Ressalte-se conforme registros, ter havido comemorações que levaram dezenas de dias, tanto quanto neste dia, no ato feito por Salomão da bênção do TEMPLO, ele, o próprio Salomão, foi novamente ungido (rogativa) ao pé da coluna, provavelmente Jakin (pois assim se passou a proceder com todos os outros coroamentos reis: Vide... II Reis 11: 14 e II Crônicas 23: 13), vejamos em:

 II de Crônicas capítulo 6, versículos: 13 – “Porque Salomão tinha feito uma base de bronze de cinco côvados de comprido, e outros tantos de largo, e três de alto, que tinha colocado no meio do átrio: pôs-se de pé sobre ela: e depois posto de joelhos com o rosto virado para a multidão de Israel, e as mãos levantadas para os céus disse”: 

 I de REIS capítulo 8, versículo:

 54 – “Sucedeu, pois, que tendo Salomão acabado de fazer oração, e esta rogativa, se levantou de diante do altar do Senhor: porque ele tinha postos os joelhos em terra, e tinha as mãos estendidas para o céu”.

55 – “Pôs-se logo em pé, e abençoou a todo ajuntamento de Israel, dizendo em voz alta”: ...

Novamente, por elipse gramatical, tomemos o termo: “posto de joelho”, em Crônicas e rogativas (ungimentos) em I REIS.

Posto de joelhos, entender-se-ia que ao mesmo foi solicitado pôr-se de joelho e, rogativa é uma ação de bênçãos sacerdotais. Ao ser ungido, tradicionalmente, se colocava o ente a ser sagrado frente ao altar para receber as bênçãos sacerdotais. Fazia-se por outro lado à rogativa aos sacerdotes por venturas do reinado, ocasião em que se imolavam as “vítimas” (oferendas) nos altares.

E assim se fez a público, para conhecimento de todo povo de Israel e ao lado da coluna Jaquim. Notem outrossim, que se faz demonstrar que Salomão estava embargado, não somente numa solene realização da feitura do Templo, tanto quanto tomou disto como uma inauguração. Isto posto, se nota quando é dito, que ele falava ao seu povo. E óbvio, não poderia sê-lo dentro do Templo. Pois o povo não adentrava, e nem poderia, pois mesmo sendo relativamente grande não caberiam a todos.

Para finalizar, ao término das dissertações sobre as Origens ou as possíveis Origens para as colunas, concluo com a assertiva de que estas colunas foram para firmar a construção do Templo e tornar para posteridade a afirmação do eleito de Deus.

Dedico este trabalho aos irmãos gêmeos de Iniciação à Maçonaria luz recebida numa quinta-feira em 17.10.1985 da e.v., na Loja Sphinx Paulistana no. 248.


Em tempo: As colunas jamais se poderiam dar a elas quaisquer sentidos de fundos religiosos, uma vez que isto é totalmente proibido aos judeus

 Fraternalmente,

 Ir\Fernando Guilherme Neves Gueiros.

 M:. M:. EfeGueiros

 

 

Conteúdo criado em 29.01.2005 às 13,08 hs.

 

 

 

 

Bibliografias:

Bíblia Católica – Edição Barsa – Trad. Padre Antônio Pereira de Figueiredo.

Bíblia Evangélica – Sociedade Bíblica do Brasil – Trad. João Ferreira de Almeida.

Ritual do Simbolismo – 1º~3º Grau Segunda Edição 1987 – GLESP.

Rituais Filosóficos – Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maç:. para a Rep:. Fed:. do Brasil.

A Simbólica Maçonaria – Jules Boucher – Editora Pensamento – 1988.

Dicionário Ilustrado de Maçonaria – Sebastião Dodel dos Santos – Editora Essinger – 1984.

O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica – Alex Horne (Grau 33) – Editora Pensamento – 1989.

A Cabala Tradição Secreta do Ocidente – Papus – Editora do Brasil – 1986.

 

 

 

 

 

 

Em tempo: (30.11.2021. Alguns de meus escritos podem ser vistos difundidos em diversos sites pela internet, como este, que está neste sítio: https://iblanchier3.blogspot.com/2017/04/as-colunas.html

segunda-feira, 1 de agosto de 2022



MAÇONARIA – À BEM DA ORDEM... DA VERDADE... E DOS CONHECIMENTOS...

Omissões x ações = declínios maçônicos...


Não quero ser, e não me julgo uma pessoa de estrutura moral altamente conservadora, todavia (e aí entra o espectro maçônico) parece que o mundo atual, no seu aspecto maior primordial, jogou a moral humanística para debaixo dos tapetes, dando altas as ordens (ou desordens) das amoralidades.

Para melhor aclarar vamos analisar aquilo que possa ser Humanismo... “De forma muito sintética, podemos dizer que o Humanismo é uma corrente filosófica e ética que atribui ao ser humano (quer de forma individual, quer coletiva) o poder sobre o seu destino, a capacidade de se melhorar a si próprio e, simultaneamente, a responsabilidade moral sobre a sua vida e sobre o Mundo que o rodeia”. Texto compilado do Site: https://www.humanismo.pt/principios-humanistas 

Isto posto, as bases, ou princípios fundamentais do humanismo (antigo) seria:

 

A totalidade do ser humano, isto é, homens e mulheres são compreendidos em sua plenitude (corpo e alma), sua liberdade e dignidade. Além disso, tomam para si um lugar central na natureza, a qual o ser humano estaria destinado a dominar;

A historicidade, ou seja, olhar para o passado como forma de autoconhecimento e aprendizado;

O valor humano das letras clássicas, também conhecidas como disciplinas humanísticas, como um meio para a formação da consciência humana;

A naturalidade do ser humano – isso significa que somos seres naturais e, portanto, nos é imprescindível o conhecimento da natureza.

Contraposto a isto, creio de formas naturais podemos compor (ou propor) novas bases, ou novos princípios humanísticos, dado que em todas suas formas, o ser humano, é dispares, a criar daquilo que Darwin propunha aos animais irracionais, uma evolução propositiva, produto do seu meio.

Colocar o ser humano como valor e preocupação central, de modo que nada esteja subjugando o ser humano e que nenhum ser humano seja superior ao outro;

Afirmar a igualdade de todas as pessoas, trabalhar pela superação da simples formalidade de direitos iguais perante a lei e avançar em direção a um mundo de oportunidades iguais para todos;

Reconhecer a diversidade pessoal e cultural, aceitando as características próprias de cada povo e condenando toda discriminação que se baseie nas diferenças económicas, raciais, étnicas e culturais;

Dar suporte ao desenvolvimento de conhecimento, sem limitações impostas ao pensamento por preconceitos aceites como verdades absolutas ou imutáveis;

Defender a liberdade de ideias e crenças;

Repudiar não só as formas de violência física, mas todas as outras formas de violência, seja económica, racial, sexual, religiosa, moral e psicológica, e as situações enraizadas em todas as regiões do mundo.

Como se ver... Uma lindeza! Deboches meus? de forma alguma, é uma constatação!

Todos sabemos, para isto existem os livros denominados sagrados, que foram “os deuses” aqueles que patrocinaram para a humanidade todos os princípios humanos, embasados em dogmas religiosos. E vivemos por dezenas de séculos debaixo, dolosamente, disto ou destes!

Ou seja, moral, politicamente e economicamente numas ideologias teocráticas. E cito sem quaisquer meios de me encontrar em erros, viveu-se, notadamente no Continente Europeu sob o regime ditados pelo Vaticano, via de bulas papais. E noutros mundos não muito diferente. Sob os mandos e desmandos, de outras teocracias.

E fomos mudando isto, notadamente com o Renascentismo! Séculos 14 ao 17!  E não por coincidências surgiu a Maçonaria, alternativas as Guildas, propalada como Maçonaria Especulativa. Em 24 de junho de 1717.

Entretanto podemos, hoje, agorinha afirmar que o mundo em nosso século 21 está em declínio, moral, politicamente e economicamente. O povo em geral tornou-se mais cínico do que nunca na história.

Acho (um pouco menos achava) que as ideias, ideais, filosofias e princípios da Maçonaria pudessem ajudar o mundo. Pois foi assim, que surgiu e se insurgiu, na luta com as mentalidades teocráticas da Idade Média.

Alguém, até tentou, bem antes com alguns alcances, que foi Felipe, cognominado o Belo, Rei da França. Foi ele que pôs o papado em seu lugar, o que se chamou o último “canto dos cisnes”, e quem eliminou a horda de genocidas chamados de Templários (1314), que mais não eram do que os braços armados do Vaticano. Inclusive a soldos destes.

Vivendo a minha Maçonaria, para mais de 35 anos, e a mundial, por todas suas ricas histórias de lutas, pôr sensação esmagadora é que passei a experimentar, foi que a imagem da Maçonaria em geral e em especial na América do Norte, seio de seu maior contingente, vem sofrendo enormes declínios.  Até quando?

Ou seja... Estamos nos tornando irrelevantes? Ou já nos tornamos... Como podemos mudar isso? Eis as questões...

A começar devemos ler com preciosismos as mensagens passadas por um maçom, Edmund Burke (1729/1797), ao afirmar: “TUDO O QUE É NECESSÁRIO PARA O TRIUNFO DO MAL É QUE OS HOMENS BONS NÃO FAZEM NADA".

Umas pequenas noções sobre Edmund Burke... foi um filósofo, teórico político e orador irlandês membro do parlamento londrino pelo Partido Whig. Um de seus feitos, foi seus contrapontos feitos da Revolução Francesa (1790) nos comportamentos de certas comunidades britânicas, especialmente londrinas, à nobiliarquia, que acabou em por a Maçonaria Londrina sob completos domínios do Parlamento Inglês, durante mais de um século e meio, tudo por medos dos fatos relativos à revolução francesa. Mesmo que está vivesse aos completos domínios diretos da nobiliarquia inglesa, pois sua identidade maior o Grão Mestrado, pertence sine die a realeza britânica. Fonte consultada Wikipédia.

O mal explicitado pelo maçom Edmund Burke, de sua época é o mal de nossos dias. Mandos e desmandos sob nossas vistas. Hoje, o que vejo, e me desespera é ver a Maçonaria que de pouquíssimo caráter observador, passou para completa apatias. Senão a mais completas omissões, sobre o ser humano e, mais importante sobre o povo brasileiro!

Dezenas de documentários e alguns longas-metragens foram produzidos e transmitidos em canais a cabo, mas nenhum deles com a compreensão real do que é a Maçonaria. Isso porque as pessoas que produziram todos esses programas, ou não eram maçons, ou pouco sabiam da Maçonaria, enquanto brasileira e suas lutas. Quiçá, sobre as Maçonarias Mundiais.

Você já se perguntou, depois de assistir ou ler biografias de pessoas famosas, por que nada é dito sobre sua afiliação com a Maçonaria?

Está na hora de mostrar ao povo brasileiro a verdadeira história da Maçonaria e a verdadeira natureza da chamada "sociedade secreta" que está nos bastidores da história há tantos séculos. 

Mais não será na omissão estúpida, inqualificável, de nada fazer-se politicamente, que iremos produzir quaisquer bem a humanidade, muito menos ao Brasil e ao povo brasileiro.

Término por questionar a todos: Sabia que Hamilton Mourão, para além de militar como profissão, é maçom? E que ele é nosso vice-presidente?

Fernando Guilherme Neves Gueiros – EfeGueiros Mestre Maçom

Prancha criada em 01.08.2022, na cidade de Paulista Pernambuco.