Por estes sete dias suspenso, injustamente, pelos
reguladores ou moderadores do Facebook, resolvi voltar àquilo que costumeiramente
gosto de fazer que é ler o setor Opinião
dos maiores e principais jornais do Brasil, e do exterior, seus mais diversos
bloguistas comentadores de políticas e atualidades emergentes, como outros
hábitos pesquisar na internet sobre Maçonaria e sobre pessoas mais relevantes
destes últimos cem anos passados.
Como viveremos a semana do Impeachment que irá começar
no dia 25 de agosto do ano em curso, e esperamos acabe pelos dias 31 de agosto,
pus a pesquisar e a conjecturar por que o Brasil mais uma vez está às voltas a
sofrer um impedimento de um governante, ato de extrema força, de extremas
complexidades para todos os setores das atividades da vida do brasileiro.
Afora o histórico de governos problemáticos no Brasil,
e havidos com certas farturas, uma coisa chama atenção, o histórico do SALVADORISMOS
dicotômico pelo poder, o GOVERNAMENTALISMO ABSOLUTISTA
disfarçado do Eu mando você obedece, num processo de democracia estranha, por
parte de políticos e de aceitação do povo brasileiro em geral.
Este histórico SALVADORISTA é velho. Vem de longe.
Começado pelas inúmeras ações de rebeldias, muitas das quais sem pouco ou quase
nenhum senso nacionalista, senão se libertar por libertar. A isto Eu chamaria de libertação pela
personalidade. Do Eu quero ser brasileiro e pronto. Foi uma autoridade
personalista e pouco político-nacionalista que se enredou pelo Brasil.
Sequer lutamos uma luta viva, ou pegamos em armas por
nossa independência. Foi uma independência incruenta!
Ela veio mais por um capricho de alguns oligarcas como
Gonçalves Ledo (Joaquim) e a família Andrade e Silva, á frente José Bonifácio,
por um lado, e por outra a Maçonaria que foi completamente omitida nos
históricos livros escolares. E ainda nas academias literárias. Poucos são os
historiadores que trouxeram estas verdades.
Por certo também não podemos olvidar a raiva encruada
no seio dos colonizados pelos desatinos cometidos, tanto pela Corto, aquando em
Portugal e depois em solo brasileiro, e por fazerem o Brasil uma fonte de apenas
para simples exploração para manutenção de uma aristocracia real com sua Corte
perdulária.
Como poucos sabem, mas, era na Maçonaria quase diuturnamente
que havia um embate político-social para se livrar o Brasil, do jugo Português.
Agiam neste sentido dois grupos. Um ligado a Gonçalves Ledo, que era tomado
pela ideia de um Brasil livre e Republicano as formas de como se tornará a América
do Norte e com os reflexos próximos da França Revolucionária, e o outro grupo
ligado a José Bonifácio queria um Brasil Imperial com uma Monarquia Constitucionalista
Parlamentarista, se aproveitando da ida do Rei Dom VI de retorno a Portugal, que
havia gravado um vácuo de poder local. Um Brasil Império aos moldes da
Inglaterra. Um Império Parlamentarista.
Gonçalves Ledo queria pelo seu jeitão republicano ir ao
confronto direto com as forças portuguesas. Já José Bonifácio mais ponderado e
mais estadista queria uma solução que achava mais pacífica a de fazer
associar-se por cooptação o então Príncipe regente Dom Pedro trazendo-o para
hostes da Maçonaria.
A ideia da cooptação, fez convencer as mais variadas
pessoas do Grupo de Gonçalves Ledo, que sem maiores alternativas, e também
sendo maçom como José Bonifácio, considerou ser uma ideia mais direta. Mais
realista. E mais facilmente de ser trabalhada.
E para se lembrar, e para que entendamos fatos futuros,
a primeira ação de fato maçônica, promovido por maçons e dentro da Maçonaria,
com gostos para as coisas republicanas ocorrera em Pernambuco, na cidade de
Recife, naquela que se denominou de Revolução Pernambucana de 1817, portanto
apenas 05 cinco anos antes dos acontecimentos de 1822, levante revolucionário
este, que terminou num banho de sangue, promovidos pela Coroa Portuguesa, ainda
com o Rei Dom João VI no Brasil, fatos que foram vivenciados por um dos irmãos
de José Bonifácio, direta e intensamente de nome Antônio Carlos Ribeiro de
Andrada
Machado e Silva que era ouvidor da cidade de Olinda. Destes eventos
de tantas mortes somente ele, Antônio Carlos e Frei Caneca, foram
sobreviventes, levados presos na Bahia e perdoados quatro anos depois em 1821.
De sorte estes acontecimentos com o irmão, restaram na
memória de José Bonifácio, para agir de formas mais sensatas.
Para se compreender das forças políticas que se
travavam nos átrios maçônicos, inclusive, dentro do Templo nas sessões
maçônicas, tínhamos respectivamente forças como José Bonifácio de Andrade e
Silva, Grão Mestre eleito da Maçonaria, maior posição maçônica, e como a
segunda maior função a de 1º Grande Vigilante, ocupado por Gonçalves Ledo. Dois
grandes pesos nas oligarquias e aristocracias da vida cotidiana e política do
Brasil Reino Unido de Portugal.
Começou-se então uma aproximação com Dom Pedro. Já em
13 de maio de 1822, em uma segunda-feira, via de uma Loja Maçônica denominada
“Comércio e Artes" da cidade do Rio de Janeiro, produziu-se um título de
“Defensor Perpétuo do Brasil” ao Príncipe Dom Pedro. José Bonifácio que era próximo
a Dom Pedro, tornara-se um de seus conselheiros, criou uma CONFRARIA denominada
“APOSTOLADO
DA NOBRE ORDEM DOS CAVALEIROS DE SANTA CRUZ”, ou simplesmente APOSTOLADO,
na qual era lugar-tenente, chamando Dom Pedro a Ordem nomeou-o como seu chefe,
com o título de “ARCONTE-REI”, em 02
de junho de 1822, o dia de domingo.
Há poucos meses disto, eles iniciaram o Príncipe Dom
Pedro como Maçom fazendo-o graduar-se como Aprendiz/Companheiro, pela data de 02
de Agosto – quinta-feira – para logo a seguir em 05 de agosto, numa segunda-feira,
ser agraciado com o Grau de Mestre Maçom. Ficando com a proximidade e a
investidura de Dom Pedro como maçom, começou-se a enredá-lo contra as Cortes Portuguesas.
Era, pois por estes tempos que na vida cotidiana da cidade
do Rio de Janeiro, era patrocinado uma grande discórdia no seio da classe dos
ricos oligarcas da cana de açúcar, do tabaco e do café, que surgia fortemente,
juntamente com alguns fortes comerciantes, as desfeitas que eram promovidas a
agora Corte do Rei, instalada na renascida Metrópole Portuguesa em Lisboa. Fomentava-se
e comentava abertamente, o desejo daquela Corte em retornar o Brasil à antiga
condição de colônia, o que feria aos interesses comerciais daquele que por aqui
ficaram e fizeram riquezas com a vinda do rei Dom João VI em 1808.
Por certo, nesta ingresia toda, estava o Príncipe então
regente informal do Brasil, que sofria pressão da Corte em Portugal para
retornar, e gente do Brasil, como os maçons, principalmente nas pessoas de
Gonçalves Ledo e José Bonifácio para que aqui ficasse e assumisse o Brasil como
um Império livre.
E como é do “conhecimento histórico” na data de sete de
setembro de 1822, num sábado, deu-se a tão desejada Independência do Brasil por
Dom Pedro.
Terá sido isto mesmo? Pelas contas dos livros acadêmicos
de história aplicados na escola primária e secundária sim. Contudo, se, se
observar as coisas no caráter jurídico será fácil constatar que existem mais
fantasias históricas do que realidade naqueles livros.
Ou... Olhando os fatos pelo nosso passado e pelas datas
da época em que o machismo era algo intenso, creio ter havido mais atos de
misoginias para esconder as realidades sobre o que se procedeu de fato na dita
independência. Como a seguir passaremos a apreciar pelos reais fatos.
O caos político e social se havia estabelecido no
Brasil com a saída em definitivo do Rei Dom João VI, da então capital do Reino
que era o Rio de Janeiro, para Lisboa de retorno como metrópole do Reino em
Portugal. Concomitantemente, havia também por este tempo um começo de uma
grande rebelião na província de São Paulo, com fortes rumores e temores de que
uma guerra civil separasse a Província de São Paulo do resto do Brasil. Dado a
estes eventos foi o Príncipe Dom Pedro instado urgentemente a ir pessoalmente resolver
todas as aquelas questões.
Com a ausência do Príncipe, fora do Rio, portanto capital
do governo regente, ficará por direitos, respondendo em regência deste governo
sua esposa a Princesa Leopoldina, como mandava as leis da Corte de Regência.
Logo a seguida da viagem de Dom Pedro á província de
São Paulo, recebeu a Princesa Leopoldina, uma carta vinda do reino de Portugal,
exigindo o imediato regresso de Dom Pedro a aquela Corte, e caso não retornasse
de imediato, faziam-se ameaças do emprego das tropas para força-lo a embarcar, tanto
como era na mesma missiva dada ordem para se fazer a prisão de vários membros
da Corte de Regência, dentre eles a de José Bonifácio de Andrada e Silva, e
outros vários políticos de renome e atuações.
Indignada com os termos da dita carta, e com as
pressões das gentes indicadas para ser presos, ela em seus plenos poderes,
inclusive em formal jurídico, não só despachou um mensageiro para levar a dita
carta a seu marido Dom Pedro, como produziu um decreto no dia 02 de Setembro de
1822 (numa segunda-feira) declarando o Brasil separado de Portugal. É obvio
deduzisse que Dom Pedro ao deflagrar o ato que ficou conhecido como O Grito da
Independência, ás margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, já era sabedor,
pelo decreto de sua esposa que o Brasil já era juridicamente um país
independente.
Fica-se, pois se entender que sem tempo hábil, do
retorno de D. Pedro, para responder as coisas das Cortes Portuguesas, que indignada
com as ações, D. Leopoldina reuniu-se na manhã de 02 de setembro de 1822 com o
Conselho de Estado, e assinou o decreto da Independência, declarando o Brasil
separado de Portugal.
É compreensível, ao mesmo tempo, que a imperatriz exigisse
que D. Pedro proclamasse a Independência do Brasil o mais rápido, remetendo ao
seu encontro uma carta, por ela e José Bonifácio escrita, expondo os fatos de
Portugal.
É descritos pela hoje família real de Bragança, que enquanto
aguardava o retorno de D. Pedro, Dona Leopoldina também tratou de idealizar a
bandeira do Brasil, em que misturou o verde da família Bragança e o amarelo-ouro
da família Habsburgo.
Por fim, quando do seu retorno de São Paulo, com os
problemas resolvidos, Dom Pedro rerratificou o decreto de sua esposa via do DECRETO
DE 18 DE SETEMBRO DE 1822, onde dava ao Brasil um escudo d'Armas.
Isto em conformidades com os anuários de decretos da
página da Câmara Federal, dado em todo seu teor no link (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret_sn/anterioresa1824/decreto-38978-18-setembro-1822-568354-publicacaooriginal-91709-pe.html),
que abaixo reproduzo no escrito Português arcaico da época:
Havendo
o Reino do Brazil, de quem Sou Regente, e Perpetuo Defensor, declarado a sua
Emancipação Paolitica, entrando a occupar na grande familia das Nações o logar
que justamente lhe compete, como Nação Grande, Livre e Independente; sendo por
isso indispensavel que elle tenha um Escudo Real de Armas, que não só distingam
das de Portugal, e Algarves até agora reunidas, mas que sejam caracteristicas
deste rico e vasto Continente: E Desejando Eu que se conservem as Armas que a
este Reino foram dadas pelo Senhor Rei D. João VI, Meu Augusto Pai, na Carta de
Lei de 13 de Maio de 1816, e ao mesmo tempo rememorar o primeiro nome, que lhe
fora imposto no seu feliz descobrimento, e honrar as 19 Provincias
comprehendidas entre os grandes rios que são os seus limites naturares, e que
formam a sua integridade, que Eu Jurei sustentar: Hei por bem, e com o parecer
do Meu Conselho de Estado, Determinar o seguinte: - Será d'ora em diante o
Escudo de Armas deste Reino do Brazil, em campo verde uma Esphera Armilar de
ouro atravessada por uma Cruz da Ordem de Christo, sendo dirculada a mesma
Esphera de 19 Estrellas de prata em uma orla azul; e firmada a Corôa Real
diamantina sobre o Escudo, cujo lado serão abraçados por dousramos das plantas
de Café e Tabaco, como emblemas da sua riqueza commercial, representados na sua
propria côr, e ligados na parte inferior pelo laço da Nação. A Bandeira
Nacional será composta de um paralelogrammo verde, e nelle inscripto um
quadrilatero rhomboidal côr de ouro, ficando no centro deste o Escudo das Armas
do Brazil. José Bonifacio de Andrada e Silva, do Meu Conselho de Estado e do
Conselho de Sua Magestade Fidelissima o Senhor Rei D. João VI, e Meu Ministro e
Secretario de Estado dos Negocio do Reino e Estrangeiros, o tenha assim
entendido, e faça executar com os despachos necessarios. Paço em 18 de Setembro
de 1822.
Com
a rubrica de S.A.R. o Principe Regente.
José
Bonifacio de Andrada e Silva.
Publicação:
Coleção de Leis do Império do Brasil - 1822, Página 47 Vol. 1 pt II (Publicação
Original).
Ela, Dona Leopoldina foi coroada imperatriz em 1º de
dezembro de 1822 (Domingo), na cerimônia de coroação e sagração de D. Pedro I.
Como se pode observar já é por estes tempos que nossos SALVADORISMOS
MESSIÂNICOS começam a serem exercitados, não só pelos entes havidos nas cidades
de Rio e São Paulo, as colônias mais forte politicamente, como pelos políticos
e a classe mais oligarca e aristocrática. Começa-se por aqui, a se contar com as
questões casuísticas e fisiologistas de todos os lados. Era a ERA dos defensores
da pátria e salvadores, como se mostra o característico título dado a Dom
Pedro, de “Defensor Perpétuo do Brasil”.
E foi este Defensor Perpétuo, que logo Coroado, com o
poder em mãos resolveu dissolver o Parlamento recém-criado, para partir para um
Reinado Absolutista. Para mim um eufemismo para ação de ditador monárquico!
Por certo, não seria Eu tão inconveniente de narrar
outros episódios do Brasil Império, do primeiro ao fim do segundo reinado, pois
pouco ou quase mudou foram diferentes, com inúmeras rebeliões e guerras, passando
pelo então, à frente Brasil, o pseudo Brasil renovado pela República.
Mudou alguma coisa? Significativamente não muito!
Novamente vieram os salvadores da Pátria, agora na
figura dos Militares... Daí para frente o quanto sabemos, tendeu a ficar pior
com o presidencialismo, que se tornou ano após anos, mais maniqueísta, mas
fisiológico e casuísta, agora com um aditivo devastador as ações fisiologistas que
passaram a fazer dos presidentes, mesmo que eleito pelo voto universal, como
nunca, reféns do Congresso da República.
Poucos sabem, pois existe uma omissão proposital na
história – sabe-se lá por que – uma grande interferência da Maçonaria, não só
para as questões da Independência, como sua participação para o fim da Escravidão
no Brasil, e por lutas por uma República, nos tão famosos encontros de Itu. Suas
ações mais fortes continuaram a ser exercitadas, mais efetivas, no que se digam
respeitos a politicas do Estado no Rio de Janeiro. Capital do Império do
Brasil.
Está simples amostragens de nomes respondem as omissões
da história: Presidentes que eram maçons, com sua adesão confirmada pela
maçonaria brasileira: Deodoro da Fonseca (1), Floriano Peixoto (2), Prudente de
Morais (3), Campos Sales (4), Nilo Peçanha (5), Hermes da Fonseca (6),
Venceslau Brás (7), Delfim Moreira (8), Washington Luís (9), Nereu Ramos (10),
Jânio Quadros (11) e agora Michel Temer (12).
Um dos fortes Lemas da Maçonaria é a Fraternidade. Mas,
como se pode afirmar fraternidade em política, é como o exercício de virgens
num Prostibulo, ou é fantasia ou dura pouco tempo.
De 1889 para 31.03.1964, foram muitos os salvadores da
pátria, tanto quanto as batalhas havidas de politicagens. Nosso primeiro
presidente eleito após a criação da República, 1889, foi Prudente de Morais
(1894) e uma sequência de pseuda paz até Washington Luiz (1930), 36 anos, um
dos períodos mais longo após os reinados, criava a ideia que a criação da
República era um sucesso. Contudo, a partir desta data para frente tudo
descambou...
Júlio Prestes (outro maçom) eleito pelo voto, não tomou
posse, ainda na função de Presidente, Washington Luiz foi deposto, e se fez uma
Junta Militar. De novo para não variar fez-se presente o SALVADORISMOS e o
casuísmo político. Criou-se um novo salvador da Pátria Getúlio Vargas, que vira
ditador, que sofre fortes pressões, e para não ser deposto, dar um tiro no
peito.
Lembro-me desta época como se fosse hoje. Pela época
fiquei fortemente assustado com o que ouvia falar. Falava-se numa guerra civil no
Brasil. Assustado, até por que minha mãe me havia proibido de sair à rua e
sequer ir para escola quis saber por que daquelas atitudes. Ela me explicou que
haviam matado o presidente do Brasil. Lembro-me era um sábado, 24 de agosto de
1954. Tinha nove anos de idade, e pela época as aulas, se davam de segunda a
sábado pela manhã.
De lá para cá a política foi só uma convulsão. Com as
interinidades de Café Filho (1954-1955), Carlos Luz (1955), Nereu Ramos
(1955-1956), três nomes para um período de presidência de 02 anos, para vinda
dos novos salvadores da pátria aos estilos maniqueístas do brasileiro.
Juscelino Kubitschek (o inventor de Brasília), o Jânio, maluco beleza tão ou
mais arrogante do que o Collor, que jogou o Brasil, na dita ditadura que ficou
por 25 anos com militares na governança do País.
Paradoxalmente, pelo caráter de excepcionalidade foi o
segundo governo mais longevo, com 25 anos, superado pelos 31 anos vividos por
todos nós após o fim do Governo Militar em 1985.
E não para os salvadores... Nesse ínterim da queda do
governo militar, fez-se novamente surgir dois novos entes salvadores da Pátria,
continuidade de nosso SALVADORISMOS histórico. O Fernando Collor de Mello, das
mesmas arrogâncias da afastada presidente Dilma, que não queriam tomar
conhecimento do Congresso, “semideuses”, sem Olimpos, terminando por tomarem
pelos desaforos o Impeachment. O último e desgraçado salvador da pátria foi
desgraçado Lula da Silva, que implantou um governo cleptocrata.
Escrito isto, alguém acredita que estas nossas raízes
maniqueístas “salvadoreiras”, movidas a casuísmos e fisiologismo mudará?
Sou cético, mas não quero morrer sem esperanças, por
isso advogo que uma mudança de Regime para Parlamentarismo, que não são seja
com salvadores da pátria, mas com grandes estadistas, podemos e temos todas as
qualidades de nos tornamos uma potência mundial.
Com efeito, após a interinidade, ou templo complementar
de governanças do presidente Temer, creio, seria de sumas necessidades, que ele
pensasse para os idos de 2018, pensar numa Assembleia Constituinte, com o fito
de mudança no Regime de Governo, para implantação do Regime de Governo
Presidencialista Parlamentar.
Creio que com a criação do cargo governista de Primeiro
Ministro, senão houvesse um fim do fisiologismo político e casuísmos, estes seriam
bem reduzidos, haja vista, que o Primeiro Ministro tem, conforme se há pelos diversos
governos parlamentaristas pelo mundo, ser formado por coalizão, senão pelos
votos das urnas, pela coalizão congressual, não se necessitando para formação
desta coalizão o toma lá, dá cá, haja vista, que em sendo dado voto de
reconhecimento ao Primeiro Ministro pelo Presidente, este pondo, convocar novas
eleições, e que tem cargo, tem cu, por obvio tem medo de se expor em risco
novamente as urnas.
Será perfeito? Por certo que não... Porém é possível
com radicais mudanças REFORMAS POLÍTICAS, que se reduzam os números de
Partidos, instala-se o Voto Distrital e a eliminação de Coligações Partidárias,
que tem demonstrado as futuras necessidades do uso de fisiologismos e casuísmos.
E que delitos contra o erário, municipal estadual ou federal sejam considerados
crimes hediondos, com penas severíssimas, sem atenuantes benesses jurídicas.
Se nada for feito, estaremos a rever todas estás
situações hoje vividas. Fisiologismos para obtenções de favores do governo do
tipo já hoje existente como os loteamentos de cargos, de todas as escalas e
padrões, nas estatais, paraestatais, nas autarquias, em empresas do governo, etc.
etc. Com obvias corrupções, senão aos estilos dos Petrolões, Mensalões e outras
formas serão criadas.
Temos que necessariamente exercitarmos algo novo...
Senão o futuro do Brasil, já terá sido desenhado.