quarta-feira, 10 de agosto de 2022


MAÇONARIA – À BEM DA ORDEM...  DA VERDADE...  

E DOS CONHECIMENTOS.



As Colunas Booz e Jachin

 

Verdadeiras Arquiteturas e Obras de Salomão e Hiram-Abiff...

 

 

Estas colunas todas as vezes que mencionadas, no âmbito da Maçonaria, evocam a imagem do Templo do G\A\D\U\, por tradição chamado Templo de Salomão.

Base da sua história, da criação do Templo de DEUS (para os judeus), foi criado também para guarda da ARCA DA ALIANÇA, onde estava depositada as inscrições dos DEZ MANDAMENTOS “judaicos”, recebidas por Moisés no Monte Sinai (ou também denominado Monte Horebe), e entregue por Deus Javé, e que serviram para a criação da LENDA DO MESTRE HIRAM ABIFF (alegoria maçônica) e da ritualística da elevação de grau de Mestre Maçom em diversos Ritos.

Este ensaio (pesquisas), que ora faço, sem pretensões de ser verdades ou pseudas verdades, prendeu-se muito às diversas leituras que fiz e refiz enes meses (e continuo a fazê-los), de duas passagens da Bíblia, denominada cristã, que relatam como se deu a criação do Templo. Relatos feitos nos Capítulos denominado Livros Reis e Crônicas.

Veio-me a ideia, deste ensaio-pesquisas para complementar algumas das minhas compreensões, e para efeitos de ensaios para feitura de meus trabalhos de aprendiz maçom, tanto quanto, demonstrar que esta obra, foi obra específica de Salomão e Hiram-Abiff, desde suas origens, localizações, tamanhos, finalidades e o mais difícil, seus nomes e significados, e os porquês delas terem sido feitas.

ORIGENS

Eram comuns às estas épocas, estas colunas e obeliscos serem erigidos para se “louvar” os deuses e destes angariar favores e, havia também, uma tradição disseminada dos governantes marcarem suas histórias e realizações pessoais com obeliscos ou colunetas, antes e durante ao advento de registros escritos ou figurativos e, para isto, usarem destas colunas e obeliscos, como registros de seus feitos.

Como exemplos, mais conhecidos e mais disseminados, temos os inúmeros obeliscos Egípcios, quase todos monolítico onde se pode ver os relatos de vários Faraós, provando seus feitos, e inúmeros outros de outros povos. Esses pilares foram muito comuns na Síria, Fenícia e Chipre dos tempos de antanho. E, também usados por reis judeus.

Houve também, imensos pilares, alguns de fogo ou incensa, que eram parecidos a sua contrapartida dos fenícios e estes pilares teriam a finalidade de iluminar a fachada de um Templo. Tanto quanto serviam para a noite ou também pegando o primeiro amanhecer ou anoitecer, refletir a fachada do templo, e produzindo fumaças escuras durante o dia, demarcar o local do Templo.

Também foram descobertas as fundações de pilares semelhantes nos locais dos templos em Hazor e condado Ta’yinat, no vale do Amuq (Turquia), onde reinaram reis Hititas, grandes adversários dos egípcios. Que tinham duas colunas em suas entradas, semelhantes a que seriam construídas no templo judaico.

Herodotus (484 - 425 a.C.), historiador grego, também conhecido como "Pai da História", descreveu dois grandes pilares próximos ao Templo de Hercules em Pneu (Jordânia), que eram iluminadores da noite.

POR QUE DA SUA ORIGEM NO TEMPLO HEBREU DESTINADO A DEUS?

Cabe como prólogo desta questão, logo perguntar-se, por que a falta de menção (narrativas) das duas colunas nas narrações primárias, ao advento da construção do Templo, e dadas a Salomão pelo seu pai David, que as tinhas recebido do seu Deus Javé?

Seriam tais omissões, por meros erros ou por omissões dos copistas ou escribas, em que não há por nenhum momento a menção destas colunas quando das definições da arquitetura e obras do Templo, dadas ao Rei Davi por Deus? Vide todas as discrições havidas em REIS ou CRÔNICAS (I REIS, cap.6, vers... 1~38 – II CRÔNICAS, cap. 3, vers... 1~14).

Ver-se-á na ocasião, quando o Rei Davi dispôs a seu filho Salomão a planta do Templo recebida do G:. A:. D:. U:., com narrações tão peculiares e ostensivamente pormenorizadas de coisas e detalhes, não haver, entretanto, um só pormenor que fosse, qualquer menção destas colunas. Vide I Crônicas, cap.28, versículos: 11~21; cap.29, versículos 1~9.

As questões, até repetitivas, são para determinar, ou chamar a atenção do leitor, que somente ao término das obras do Templo (I REIS: 7: 37 e 38), começam a aparecer menções a estas famosas colunas. Vide I REIS, cap. 7, versículos 15~22.

Portanto, cabe indagar-se:

- Por que mandará Salomão fazer estas colunas?

- Por que elas não fizeram parte do Templo aquando de sua arquitetura primordial?

- Por que nos esboços e nas obras do Templo elas não foram jamais mencionadas?

- À que serviriam?

- Foram para demarcar a obra e sua posteridade?

Para responder a estas questões faz-se necessário demonstrar o caráter ambíguo dos arquitetos e construtores destas obras.

Ambiguidades concernentes...

  • Viveu o povo Hebreu sobre o jugo (escravidão) dos Egípcios por mais de 04 (quatro) séculos antes do êxodo. É por óbvio deduzisse, por suposições factíveis, que está convivência poderia e teria incorporado hábitos e coisas daqueles povos ao Povo Hebreu e suas descendências.
  • Era o arquiteto Hiram-abif (judeu por parte de pai), nascido em Tiro, cidade Fenícia, familiarizado com o estilo de construções Egípcias e Fenícias, em pedra talhada e com a arquitetura megalítica dos antigos.
  • Eram os Templos de Carnaque e Luxor, há época, precedidos de obeliscos, como tantos outros e notórios.
  • Tantos os executores, como os arquitetos, que eram de Tiro, indubitavelmente, teriam tido uma grande influência no projeto dos pilares (colunas) para o templo em Jerusalém.
  • Estas obras (as colunas) jamais teriam caráter de quaisquer tipos de adorações ou com fitos religiosos (totalmente proibido pelo Talmude e o Torá) ou messiânicas. Portanto não eram para ser sagradas. Não fariam parte do Templo, como não fizeram na sua arquitetura primordial. 

Dado a ambiguidade, ao se erigir estas colunas demarcou-se o momento pessoal dos arquitetos e executores destas obras e seus nomes para posteridade, e disto não tenho, por suposições a menor dúvida!

Julgo, também, pela síntese da pesquisa especulativa e tanto quando dedutiva ser estas colunas um marco, os obeliscos que encerram em si o desejo de marcar uma obra. Um monumento comemorativo. Inicial e tão somente.

LOCALIZAÇÕES

Em diversos autores e livros muito se têm especulado sobre a posição destas colunas; estar à direita ou esquerda estaria Jaquim; à direita ou esquerda estaria Booz (ou Boaz).

Uns dizem, sendo o Templo construído no sentido de sua porta de entrada estar voltada para o Leste (o nascer do sol), quem a ver de fora (de frente), a coluna Jaquim estaria à direita. Estando-se dentro do Templo, e olhando-se para fora, ou porta de entrada estaria à esquerda e, hás assertivas de ser estas suas verdadeiras posições o que se demonstra a seguir.

De antemão, não há quaisquer dúvidas que elas foram postas à frente do Templo do de Salomão! Conforme figura mostrada, como prefácio deste tema.

Para determinar estas colocações tomaremos por base duas dissertações que nos parecem por demais definitivas, ou seja, em Crônicas e REIS.

II Crônicas, cap. 4, versículo:

17- “E pôs estas colunas no vestíbulo do Templo, uma à direita e outra à esquerda: a que estaria à direita, chamou-a Ja­quim e a que estava à esquerda, chamou-a Booz”. (Grifo meus).

I REIS, cap. 7, versículo:

 21- “E pôs estas duas colunas no pórtico do Templo, e tendo levantado a coluna direita, chamou-a por nome Jaquim. Levantou do mesmo modo a segunda coluna, e chamou-a por nome Booz”. (Grifo meus).

Eis abaixo uma disposição do Templo de Salomão, em suas posições relativos aos pontos cardeais, uma pessoa estando em pé a sua frente. Disposições estas dos Templos, no Oriente, sempre de formas que se olhe, ou se tenha a visão para o leste. 


Este último relato, ipsis litteris, põe quaisquer discussões de se estar dentro ou fora para se determinar às posições das colunas fora de contexto. Estarem hoje dentro do Templo, é um contexto maçônico, qual serve elas, não só como compor um quadro arquitetônico alegórico, como de simbolismos maçônico da sua ritualísticas e rituais de instruções.

Pode alguém duvidar agora de que este “ato de levantar” que se fez diante de um Templo terminado (e seu pórtico ex­terno – vestíbulo), de que "os termos" direita e esquerda só podem ser considerados desse ponto de vista? Ou seja, de quem olha este levantamento de frente para o templo.

Figura maçônica: 

Aclara e corrobora em Antiguidades Judaicas, de Flavius Josepho, nascido em Jerusalém em 37 d.C. e falecido em Roma 100 d.C., a seguinte discrição: “Ele colocou (Hiram-abif) uma dessas colunas junto à ala direita do vestíbulo, e chamou-a de Yachïn, e a outra à esquerda, sob o nome de Baïz”. (Grifo meus).

O termo vestíbulo em qualquer idioma é entendido, comumente, como espaço entre a rua e a entrada dum edifício. Quando se quer determinar uma área ou um espaço que seja interno é usual determiná-lo como “vestíbulo interno”.

Por outro lado, por excelência, e confirmada em diversas narrações na Bíblia, é que os Povos na antiguidade determinavam os pontos cardeais dos nossos dias olhando para o SOL, seu ponto de referência primordial.

Para se determinar o ponto Leste do Templo teria que se estar à frente do Templo olhando para o Sol nascente. Para isto temos ainda que compreender que o SOL pelo seu simbolismo ou analogias físicas representava o nascer, o clarear do dia, da jornada.

Diversos foram os Povos em que suas seitas tomaram o Sol como sua principal divindade. Quiçá, com muitas certezas, os dois primeiros deuses pelos povos mais antigo, os povos das cavernas por exemplo, tiveram como divindades primeiras, o Sol e a Lua.

O ocidental, e acentuadamente após a criação da bússola magnética, passou a se orientar pondo o Norte à sua frente, por uma questão lógica e física, para determinar a orientação pelo polo magnético Norte daquela (à bússola).

Estas digressões são para afirmar o quanto se dava de valor aos astros para suas orientações e divindades.

TAMANHOS

As duas colunas sobre as quais são os argumentos destes ensaios-pesquisas foram alvo de várias polêmicas quanto à sua altura nos enredos dados, principal­mente por dúvidas causadas pelas diferenças apresentadas pelos cronistas de REIS que hás apresentam com 18 côvados de altura enquanto os cronistas de CRÔNICAS apresentam-nas com altura de 35 côvados.

Podemos pela própria leitura dos textos se fazer alguma análise:

É dito em I REIS, cap.7, versículo:

15 – “E fundiu duas colunas de bronze: cada uma delas era de dezoito côvados de altura: e a ambas as colunas davam voltas uma linha de doze côvados”.

É dito em II REIS, na tomada e destruição de Jerusalém, cap. 25, versículo:

17 – “Cada coluna tinha dezoito côvados de altura” ... (É uma reafirmação).

É dito em Jeremias, na tomada e destruição de Jerusalém, cap. 52, versículo:

21 – “E quanto às colunas, cada uma delas tinha dezoito côvados de alto e a cercava um cordão de doze côvados. Ora a sua grossura era de quatro dedos, e era oca por dentro”. (É uma reafirmação).

Quanto a II de Crônicas está descrito em cap. 3, versículo:

15 – “E fez diante da porta do Templo duas colunas que tinham trinta e cinco côvados de altura”:

É evidente que na descrição do cronista de Crônicas, ela é sucinta e, não descreve se se tratava de valor para cada coluna ou o total de ambas. Se por elipse gramatical tomarmos o trecho: “que tinham 35 côvados de altura”, poder-se-ia considerar o que se somavam de ambas.

Pelas três primeiras assertivas, caprichosamente bem descritas, somos levados a tomar como corretas estas alturas de dezoitos côvados.

Igualmente, diante da premissa que o templo tinha as seguintes medições sessenta côvados de comprimento, vinte côvados de largura e trinta côvados de altura (REIS 6: 2), assim sendo, podemos dirimir que tais colunas não deveriam ser maiores que a altura do templo; portanto, não teriam 35 côvados. Eis mais uma evidência.

Arquiteturalmente, a proporção de quase ⅔ da altura do prédio, isto é, dezoito côvados, estaria mais condizente e não empanaria o Templo, a principal obra.

Pelas definições de Jeremias capítulo 52, versículo 21 pode-se afirmar terem estas colunas em medidas atuais (em metros) 9,45 metros de altura; 6,30 metros de circunferência e quatro dedos de espessura que equivaleria a 0,87 mm, e eram ocas. Elas pesavam mais de uma tonelada. Se considerarmos o capitel, a sua altura passaria a ser de 12,07 metros de altura.

Estas duas colunas, na invasão feitas por Nabuzeradã (o caldeu), as levou para a Babilônia, em pedaços, na destruição do Templo.

OS NOMES

Não será simples dissertá-los, caso venhamos a conferir a estas colunas algum caráter meramente filosófico ou religioso.

Tentarei a seguir, baseado nas análises de escritos em REIS e CRÔNICAS, tecer alguns comentários e entendimentos sobre os nomes destas colunas.

Não há e não houve, por outro lado, o poder sacerdotal na concepção destas colunas. Se houve, é estranha a falta de quaisquer registros, uma vez que todos os governantes temiam o mundo sacerdotal e dos profetas e eram fatos de registros. Quantos Profetas e Sacerdotes não foram perseguidos e sacrificados?

Para isto, por força de não encontrar quaisquer indícios de fundo religioso para estas colunas, baseado na estrutura sociorreligiosa do povo Hebreu à época, em que não se permitia erigir sobre qualquer forma, fosse à madeira, pedra, barro, couro etc., imagens, retratos ou totens que representassem a figura humana, principalmente, ou viessem a representar endeusamentos, haja vista, as severíssimas punições pelos Rabinos e Profetas. Dado a isto, descarto a possibilidade das tais colunas terem quaisquer questões ou fundamentos religiosos.

Lembremos que Cristo foi crucificado, só por conceber em metáforas e parábolas sua condição de ser filho de Deus, o Messias esperado, a quem os Judeus aguardam até os dias atuais.

O caminho que me parece mais simples é o do SIMBOLISMO (do marco). Mesmo no aspecto FILOSÓFICO esbarraríamos na falta de registros de vários porquês, sobretudo os interesses pessoais e atitudes pessoais para a concepção destas colunas.

Posto isto, iremos começar pelos registros em I de Crônicas, capítulo 22, versículo:

10 – “Ele edificará uma casa ao meu nome, e ele será meu filho, e eu serei seu pai: e eu firmarei o trono do seu reino sobre Israel eternamente”. (Grifo meus).

E em I de Crônicas, capítulo 28, versículo:

  7 – “E firmarei para sempre o seu reino, se perseverar em cumprir os meus preceitos, e os meus juízos, como Ele o faz presente”.

Acima vemos os relatos de Davi, quando ordenou a Salomão a construção do Templo de Deus. As frases em grifos foram como Davi relatou a seu filho Salomão a “conversa dele” havida com Deus.

Vejam que neste momento, nestas orações, está posto, a afirmação “firmarei” [o trono do seu reino] e [para sempre o seu reino], isto é, firmar assegurar o pacto com DEUS.

E assim se descreve (ou se traduz), os nomes das duas colunas:

Jachin acima a direita assim é descrita no alfabeto hebraico מ י ך י que se traduz no idioma português – Ele firmará. Ele estabelecerá.     

ז ב (Boaz) – Em Força. Na força. 

Temos assim, em hebraico, a definição de cada coluna como causa e efeitos.

Qualquer similitude ou similaridade com a tradução da palavra Jakin ou Boaz, acima representado também em Hebraico, não é mera concepção para coincidências com o relatado por Davi a Salomão. Mais sim as palavras do Deus Javé, ao rei David, de como considerava Salomão.

Temo, chegando quase à assertiva, pelo contexto dos registros, serem estas colunas o conteúdo do simbolismo da ação de ser Salomão o nomeado eleito de Deus, quanto ao registro deste ter sido o escolhido e, também o edificador do Templo.                                                                                                                                                 

Elucubremos os termos: Ele FIRMARÁ e Em FORÇA. Poder-se-ia construir as seguintes frases com simbolismos diferentes. Exemplo:

- Firmado (estabelecido) meu Reino no Real Poder (de Deus).

 ou então... 

- Deus assegurou na força (realeza), solidamente, o Templo e a Religião de que ele é o centro.

Quaisquer das duas frases carregam em si o estabelecimento de um ocorrido, do qual todos esperavam a edificação do Templo de Deus e o “coroamento” do Reinado de Salomão, disto, já havia se passados longos sete anos na construção do Templo.

Para os tempos de hoje estes marcos (as duas colunas) seriam marcos de uma inauguração.

Ressalte-se conforme registros, ter havido comemorações que levaram dezenas de dias, tanto quanto neste dia, no ato feito por Salomão da bênção do TEMPLO, ele, o próprio Salomão, foi novamente ungido (rogativa) ao pé da coluna, provavelmente Jakin (pois assim se passou a proceder com todos os outros coroamentos reis: Vide... II Reis 11: 14 e II Crônicas 23: 13), vejamos em:

 II de Crônicas capítulo 6, versículos: 13 – “Porque Salomão tinha feito uma base de bronze de cinco côvados de comprido, e outros tantos de largo, e três de alto, que tinha colocado no meio do átrio: pôs-se de pé sobre ela: e depois posto de joelhos com o rosto virado para a multidão de Israel, e as mãos levantadas para os céus disse”: 

 I de REIS capítulo 8, versículo:

 54 – “Sucedeu, pois, que tendo Salomão acabado de fazer oração, e esta rogativa, se levantou de diante do altar do Senhor: porque ele tinha postos os joelhos em terra, e tinha as mãos estendidas para o céu”.

55 – “Pôs-se logo em pé, e abençoou a todo ajuntamento de Israel, dizendo em voz alta”: ...

Novamente, por elipse gramatical, tomemos o termo: “posto de joelho”, em Crônicas e rogativas (ungimentos) em I REIS.

Posto de joelhos, entender-se-ia que ao mesmo foi solicitado pôr-se de joelho e, rogativa é uma ação de bênçãos sacerdotais. Ao ser ungido, tradicionalmente, se colocava o ente a ser sagrado frente ao altar para receber as bênçãos sacerdotais. Fazia-se por outro lado à rogativa aos sacerdotes por venturas do reinado, ocasião em que se imolavam as “vítimas” (oferendas) nos altares.

E assim se fez a público, para conhecimento de todo povo de Israel e ao lado da coluna Jaquim. Notem outrossim, que se faz demonstrar que Salomão estava embargado, não somente numa solene realização da feitura do Templo, tanto quanto tomou disto como uma inauguração. Isto posto, se nota quando é dito, que ele falava ao seu povo. E óbvio, não poderia sê-lo dentro do Templo. Pois o povo não adentrava, e nem poderia, pois mesmo sendo relativamente grande não caberiam a todos.

Para finalizar, ao término das dissertações sobre as Origens ou as possíveis Origens para as colunas, concluo com a assertiva de que estas colunas foram para firmar a construção do Templo e tornar para posteridade a afirmação do eleito de Deus.

Dedico este trabalho aos irmãos gêmeos de Iniciação à Maçonaria luz recebida numa quinta-feira em 17.10.1985 da e.v., na Loja Sphinx Paulistana no. 248.


Em tempo: As colunas jamais se poderiam dar a elas quaisquer sentidos de fundos religiosos, uma vez que isto é totalmente proibido aos judeus

 Fraternalmente,

 Ir\Fernando Guilherme Neves Gueiros.

 M:. M:. EfeGueiros

 

 

Conteúdo criado em 29.01.2005 às 13,08 hs.

 

 

 

 

Bibliografias:

Bíblia Católica – Edição Barsa – Trad. Padre Antônio Pereira de Figueiredo.

Bíblia Evangélica – Sociedade Bíblica do Brasil – Trad. João Ferreira de Almeida.

Ritual do Simbolismo – 1º~3º Grau Segunda Edição 1987 – GLESP.

Rituais Filosóficos – Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maç:. para a Rep:. Fed:. do Brasil.

A Simbólica Maçonaria – Jules Boucher – Editora Pensamento – 1988.

Dicionário Ilustrado de Maçonaria – Sebastião Dodel dos Santos – Editora Essinger – 1984.

O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica – Alex Horne (Grau 33) – Editora Pensamento – 1989.

A Cabala Tradição Secreta do Ocidente – Papus – Editora do Brasil – 1986.

 

 

 

 

 

 

Em tempo: (30.11.2021. Alguns de meus escritos podem ser vistos difundidos em diversos sites pela internet, como este, que está neste sítio: https://iblanchier3.blogspot.com/2017/04/as-colunas.html

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