Caixa dois é um jargão cínico e criminoso da cultura
brasileira, que significa não se fazer registro contábil do recebimento de
algum valor pecuniário. Por isto uma atitude ilegal penal e imoral.
Caixa dois eleitoral é a segunda e pior forma mais
cínica da CULTURA POLÍTICA BRASILEIRA em se ter recebimentos pecuniários
não registrado contabilmente, invariável e normalmente advindo de recursos
escusos, provenientes de crimes de fraudes e propinas. Regularmente praticado
contra os erários nacionais, quer sejam federais, estaduais ou municipais.
Em sínteses: caixa dois quais formas ou gírias se
queira dar é crime de lavagens de dinheiros capituladas em lei específica, a lei
nº 12.683, de 9 de julho de 2012, cujo primeiro artigo assim descreve:
ART. 1º - OCULTAR OU
DISSIMULAR A NATUREZA, ORIGEM, LOCALIZAÇÃO, DISPOSIÇÃO, MOVIMENTAÇÃO OU
PROPRIEDADE DE BENS, DIREITOS OU VALORES PROVENIENTES, DIRETA OU INDIRETAMENTE,
DE INFRAÇÃO PENAL.
Ao começar desta semana, 19 de setembro de 2016, já se
tem notícias vias das mídias e de congressistas deputados, um forte movimento
de se criar uma Lei que determine ser a ação de caixa dois eleitoral um ato de
pequena monta, "NÃO ILEGAL" havido, como mais sofismo e casuísmos, pretendendo-se com isto
criar uma anistia geral para todos os políticos, e por obvio, Partidos Políticos,
que desta ação fizeram práticas.
Livrar-se da Justiça e das futuras delações do Grupo Odebrecht, OAS e outras tantas empreiteiras.
Incoerentemente, querem dar novas vestimentas neste
jargão popular para que o mesmo seja somente para frente considerado como crime. Querem jogar tudo para debaixo do tapete que leva o nome: ESQUECIMENTOS!
São atos e sofisma
falacioso, casuísmos típicos desde décadas e décadas dos políticos brasileiros.
Está parecendo, e isto fica cada vez mais efetivo que
querem fazer as mesmas práticas com que fizeram os políticos italianos, criando
anteparos para um corporativismo de amparo contra ás aplicações da lei.
Foi isto visto, e notório, quando o Renan Calheiros presidente
do Senado, premido por ter seu nome indicado como artífice para prejudicar a
Lava-Jato, via de delações públicas de um ex-senador, inclusive seu, que gravou as governas havidas com outros senadores, no caso Jucá, e com o sempre, mesmo fora da política ativa José Sarney.
Com as iniciativas do
Procurador Geral da República, JANOT em indiciá-los por estas ações, notadamente o Renan Calheiros, perante o Supremo
Tribunal Federal, este, Renan Calheiros de formas beirando as desproporcionalidade de atos, recorreu aos seus
pares no Senado Federal que se votasse com urgências urgentíssima um projeto de
Lei, para encabrestar juízes e procuradores dos Estados e União.
Numa falácia de que estaria tentando evitar os excessos
jurídicos que se estava cometendo.
No mesmo caminho estão indo agora os deputados
federais, não duvido que este movimento tenha algum embrião no Senado Federal,
já que a votação pretendida pelo Renan foi abortada, principalmente por pressão
da opinião pública, notadamente nos meios das Redes Sociais virtuais.
É chegada a hora, que estas atitudes, OPINIÃO PÚBLICA e REDES SOCIAIS VIRTUAIS, voltem com todas as forças e pressões possíveis,
pois eles nada têm a perder, senão criar leis para que continuem nas suas
impunidades.
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