segunda-feira, 19 de setembro de 2016


CAIXA DOIS VERSÃO "2"
É UM JARGÃO CÍNICO
E CRIMINOSO DA CULTURA

POLÍTICA BRASILEIRA!

Imagem compilado do link http://sarafoatomico.blogspot.com.br/2016/07/caixa-dois-e-crime-ajude-passar-o.html

Caixa dois é um jargão cínico e criminoso da cultura brasileira, que significa não se fazer registro contábil do recebimento de algum valor pecuniário. Por isto uma atitude ilegal penal e imoral.

Caixa dois eleitoral é a segunda e pior forma mais cínica da CULTURA POLÍTICA BRASILEIRA em se ter recebimentos pecuniários não registrado contabilmente, invariável e normalmente advindo de recursos escusos, provenientes de crimes de fraudes e propinas. Regularmente praticado contra os erários nacionais, quer sejam federais, estaduais ou municipais.

Em sínteses: caixa dois quais formas ou gírias se queira dar é crime de lavagens de dinheiros capituladas em lei específica, a lei nº 12.683, de 9 de julho de 2012, cujo primeiro artigo assim descreve:


ART. 1º - OCULTAR OU DISSIMULAR A NATUREZA, ORIGEM, LOCALIZAÇÃO, DISPOSIÇÃO, MOVIMENTAÇÃO OU PROPRIEDADE DE BENS, DIREITOS OU VALORES PROVENIENTES, DIRETA OU INDIRETAMENTE, DE INFRAÇÃO PENAL.


Ao começar desta semana, 19 de setembro de 2016, já se tem notícias vias das mídias e de congressistas deputados, um forte movimento de se criar uma Lei que determine ser a ação de caixa dois eleitoral um ato de pequena monta, "NÃO ILEGAL" havido, como mais sofismo e casuísmos, pretendendo-se com isto criar uma anistia geral para todos os políticos, e por obvio, Partidos Políticos, que desta ação fizeram práticas.

Livrar-se da Justiça e das futuras delações do Grupo Odebrecht, OAS e outras tantas empreiteiras.

Incoerentemente, querem dar novas vestimentas neste jargão popular para que o mesmo seja somente para frente considerado como crime. Querem jogar tudo para debaixo do tapete que leva o nome: ESQUECIMENTOS!

São atos e sofisma falacioso, casuísmos típicos desde décadas e décadas dos políticos brasileiros.

Está parecendo, e isto fica cada vez mais efetivo que querem fazer as mesmas práticas com que fizeram os políticos italianos, criando anteparos para um corporativismo de amparo contra ás aplicações da lei.

Foi isto visto, e notório, quando o Renan Calheiros presidente do Senado, premido por ter seu nome indicado como artífice para prejudicar a Lava-Jato, via de delações públicas de um ex-senador, inclusive seu, que gravou as governas havidas com outros senadores, no caso Jucá, e com o sempre, mesmo fora da política ativa José Sarney. 

Com as iniciativas do Procurador Geral da República, JANOT em indiciá-los por estas ações, notadamente o Renan Calheiros, perante o Supremo Tribunal Federal, este, Renan Calheiros de formas beirando as desproporcionalidade de atos, recorreu aos seus pares no Senado Federal que se votasse com urgências urgentíssima um projeto de Lei, para encabrestar juízes e procuradores dos Estados e União.

Numa falácia de que estaria tentando evitar os excessos jurídicos que se estava cometendo.

No mesmo caminho estão indo agora os deputados federais, não duvido que este movimento tenha algum embrião no Senado Federal, já que a votação pretendida pelo Renan foi abortada, principalmente por pressão da opinião pública, notadamente nos meios das Redes Sociais virtuais.

É chegada a hora, que estas atitudes, OPINIÃO PÚBLICA e REDES SOCIAIS VIRTUAIS, voltem com todas as forças e pressões possíveis, pois eles nada têm a perder, senão criar leis para que continuem nas suas impunidades. 


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