quarta-feira, 9 de novembro de 2016


TRUMP FEZ

CABELO BARBA E BIGODE,

GANHOU DE CABO A RABO

O QUE ERA “ACHADO” IMPOSSÍVEL!!!



O que vi, vivi e acompanhei das eleições Americanas e dos porquês acho ter feito barba, cabelo e bigode, ou seja, ter ganhado as eleições para presidente, e ter feito o Senado e a Câmara com maiorias.

Trampo... De cabo a rabo...

Não sei quantos dos leitores deste meu artigo viram todo o desenrolar da campanha do Trump e o final ocorrido ontem durante a eleição. Eu acompanhei pari passu até ás 05,15 horas d’amanhã de hoje e vi o discurso feito pelo Trump.

Foi um discurso, quase de desculpas e um pedido a todos americanos de reconciliação, o que naturalmente é ou seria uma atuação obvia.

Há sim, para se fazer, um comparativo, de muitas semelhanças entre o perfil de empresário do Doria e do Trump. Muita!

Houve muita semelhança no discurso político quanto á ambos não serem políticos. E isto pegou muito bem, como pegou para o Dória e o maloqueiro atleticano cheio de problemas de dívidas para com o Estado e Prefeitura de Belo Horizonte.

Trump é sim: Narcisista, racista, ultranacionalista, xenófobo, machista, e de extrema direita conservadora (sem ser religioso), mas, este é o perfil do americano laboral, branco, sem formação universitária, de renda média, sem ser de classe média e sintonizados nas cidades interioranas americanas, que se não tem a população das grandes cidades, formam pela quantidade de cidades e atipicidades ás maiores cidades (não são cosmopolitas), um volume muito grande de eleitores, e frequentemente mais assíduos a comparecimentos para votar.

Vai daí que o Trump que não ficou rico à-toa, com suas sagacidades e para atingir este pessoal que se diziam de saco cheio com as politicagens dos políticos americanos, e com a política de Obama, política integralista de gêneros e de imigrantes, que eles entenderam com “entregalista” (perdoe-me o neologismo), Trump politicamente fez tipos, acentuando aquilo que de maior é conhecido nele. Se foi ruim ou bom, os americanos que apostaram neste perfil disseram sim.

Para entender os americanos, reflito, e me lembro, que quando andei pela América do Norte do Leste para o Oeste, vi estes sentimentos bem típicos do americano interiorano. Quando andava pela região da Flórida usava do meu portunhol, porém, amigos americanos (e brasileiros morando na América), avisavam-me que quando saísse desta região mudasse meu comportamento e evitasse o portunhol.

E quanto mais ao norte fosse e ao sul, principalmente em cidades interioranas, seria pior, pois eles não gostam de latinos. Os quais costumeiramente confundem todos com os chicanos, maneira pejorativa com que eles se referem aos seus vizinhos de fronteiras os mexicanos. Já comecei a sentir isto quando, saindo da Flórida para Washington, branco, aloirado, de olhos azuis, sofri de racismo nesta cidade, onde mais de 50% da população é de negros e de muitos chicanos.

Finalizando, o Trump, trocou integralmente sua equipe de assessoria política, repito integralmente, por duas vezes, por que estes achavam que continuando com suas maneiras ele perderia facilmente.

Acreditando em si, e sobremaneira conhecedor profundo do perfil americano de ontem e, hoje, formatado por estar avessos a políticos e da dureza dos tempos, trouxe para mente deles o período de seus pais, os anos de 1950/60, uma década de ouro, quando os americanos viviam o melhor de seus tempos, “no universo”, quando eram senhores do mundo. Só faltou trazer a frase de James Monroe, a denominada Doutrina Monroe: “América para os Americanos”.

Por fim... Agora é só esperar a poeira das diferenças abaixarem, e que o assento na Casa Branca lhe ”FAÇA A CABEÇA” e deixe o perfil tipo de campanha em ser porra louca, de lado e governe com sobriedades.

Esta é a esperança do povo americano e do mundo!

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