COTOVELOS
SOBRE A MESA É MÁ EDUCAÇÃO?
QUEM
AFIRMAR QUE SIM...
É A
MESMA “BESTA HUMANA” QUE CRIOU ESTAS SANDICES!
Vamos pensar analisando...
Antes de quaisquer coisas devemos procurar entender o
que é esta atitude.
Sinteticamente colocar os cotovelos sobre a mesa é algo
normal e fisicamente confortável, ato que você faz rotineira e cotidianamente desde
sempre na sua vida na sua anormalidade de vida.
Você o faz na sua casa, no seu trabalho e quando sai
para tomar uma e outras com seus amigos, seja homem ou mulher.
Porque então é má educação?
Porque alguma besta humana achou ser bonitinho não se
por os cotovelos sobre a mesa ou criou eventuais macaquices para se dar um
clima como se servir a mesa.
Algumas atitudes, no caso específico, de como se portar
a mesa a servir-se de comidas, foi etiquetado nos tempos da realeza,
justamente, é possível se fazer esta conexão, e suponho por isto, para se
combater os “maus modos” do que se veio atribuir de modos bárbaros de se servir
a mesa, como acontecia nos tempos memoriais da idade média e anteriores, quando
era normalíssimo se comer trazendo os alimentos à boca com as mãos. Inclusive, destrinchando-os
em pequenos pedaços com as mãos.
Vejamos o que expressa o termo ETIQUETAS por diversos
dicionários:
Etiqueta –
(1) Conjunto de
cerimônias adotadas na corte e na alta sociedade;
(2) Trato
cerimonioso;
(3) Regras,
estilos, praxes.
Existe uma quarta situação, ou colocação, expressa no
dicionário Aurélio, o mais conhecido e buscado no Brasil para dirimir dúvida
sobre palavras e criado por AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA, lexicógrafo,
filólogo, professor, tradutor, ensaísta e crítico literário brasileiro, dicionário
inclusive popularmente chamado: PAI DOS BURROS.
Pai dos burros, isto se alguém em sumas normalidades
achar ser possível conhecer todos os termos de uma língua.
Tanto quanto no dicionário de língua portuguesa de
Portugal o dicionário da PORTO EDITORA, o qual comumente me reforça em procurar
termos usados no cotidiano daquele país, principalmente naquilo que possa ser gírias
e calões.
Aproveitando da ocasião, apesar de gíria e calão serem sinonímias
tem compreensões diferentes.
Gíria
significa LINGUAGEM PARTICULAR, usado por determinado grupo social, servindo para
facilitar a comunicação entres as pessoas desse grupo, ou de um grupo
especifico.
CALÃO significa
palavra grosseira ou palavrão, palavra de baixo nível.
Voltemos á quarta situação retro acima por mim pensada,
aquando então produzi uma digressão, para falar um pouco do iminente
lexicógrafo brasileiro Aurélio Buarque, no qual está expresso também, uma nova
situação, para entendimentos do termo ETIQUETAS, que é:
(4) Um cerimonial da alta sociedade ou de outra
que ridiculamente a quem queira imitar.
Eis aqui onde podemos mais compreender o que seja os
cotovelos em cima da mesa.
Ora... Por quais motivos poderia por se ter os
cotovelos em cima da mesa se imporem como falta de educação?
Vamos então compreender o que seja a FALTA DE EDUCAÇÃO!
...
- Embora a educação tenha vários níveis, do mais
superficial (que diz respeito às regras básicas do cotidiano) ao mais profundo
(ligado à estética e ao cuidado com os outros – uma espécie de etiqueta da
alma), é a ausência das coisas básicas que se torna mais irritante e
inviabiliza o convívio. (Texto compilado do Google).
Por qual seria no caso específico para as questões dos
cotovelos sobre a mesa o quê “inviabilizaria” o convívio?
Tomo aquele que pode causar maior incômodo que é tomar os
espaços de terceiros a mesa.
Ora... Se isto por hipóteses alguma não puder acontecer,
a posição mais cômoda de se estar à mesa é fisicamente se por os cotovelos sobre
a mesa, necessariamente isto não significa debruçar-se sobre ela.
Por outras e por as imagens e pensamentos feitos como
os abaixo, podemos colocar está questão como CONCEITOS ou PRECONCEITOS. Vejamos:
(1) Dá a impressão
de desleixo;
(2) Compõe uma
péssima postura à mesa;
(3) Passa a
sensação de que você não está à vontade ou satisfeita com a companhia;
(4) Ocupa muito
espaço e pode esbarrar no vizinho ou nos próprios talheres;
(5) Pode sujar a
manga da roupa.
Mesmo porque se ficar com os braços, postos sobre as
pernas ou apenas fora da mesma, e só dele se servir quanto for para levar
alguma coisa á boca, mesmo em um almoço breve, é cansativo, e até posso afirmar
incômodo.
Tanto quanto, experimente por horas ficar com os punhos
posto na quina de uma mesa, sem que os mesmo fiquem dormentes. Para mim é...
Está situação lembra-me um fato ocorrido com minha
amadíssima e saudosa mãe, e por ela contado a mim, que foi um jantar com um
também querido e saudoso tio Nehemias Gueiros. Jurista famoso e participante
ativo do High Society do Rio de Janeiro.
Salvos enganos foi minha mãe, Nehemias e tia Edna, sua
esposa e outro casal, jantar no Restaurante do então mais famoso Hotel do
Brasil a época, o Copacabana Palace. Tio Nehemias pediu para todos, pratos
feitos com faisões. Uns fritos e outros á molhos.
Quem conhecer-se meu tio não acharia estranho ele ter
pedido estes pratos para todos.
Se há um bicho para se comer com garfos e faca,
notoriamente chatos de se comer, são aves de pequenos portes, tipos: faisões,
pombos, codornas, etc.
Principalmente fritos ou assados.
Vendo a dificuldade de minha mãe a destrinchar o “maldito
faisão” frito (risos), tio Nehemias pegou de uma coxa do faisão e se pôs a
comer com as maiores naturalidades com as mãos. E todos foram felizes para
sempre. Principalmente minha mãe.
Eu nunca dei importâncias, e jamais darei importâncias às
questões de etiquetas, mesmo que Eu tenha sido treinado para isto, não só por
minha mãe, como pela minha também falecida esposa Ana Maria, que teve uma
educação requintadíssima. Pois tinha até diplomas de etiquetas, afora os
diplomas acadêmicos de secretariado e bibliotecária feitos na Universidade Mackenzie
de São Paulo. E que pela época, há aqueles tempos, 1970, para quem quisesse, tinha
um curso de etiquetas.
Por fim... Normalmente quando vou á restaurantes de
altas etiquetas, e vejo a mesa com inúmeros talheres, inúmeros pratos e
inúmeros copos, dependendo dos serviços de comidas e bebidas que vá me servir,
já vou chamando o garçom, e peço para que ele retire todos àqueles talheres,
pratos e copos, sabedor que deles não me irei servir.
Mesmo sabedor, que eles seriam retirados, por óbvio, do
prato que Eu tenha pedido.
Primeiro, porque sei que eles, em demasia na mesa, irão
me impedir de por os meus cotovelos sobre a mesa. Segundo, acho um desperdício
devolver os talheres, não usado, mas que de algum modo são bafejados por nós, e
que, daí recolhido serão naturalmente servido á outras pessoas.
Pensem nisto!
E para mais fiz este artigo, por ter ficado pensativo
no quadro exposto, por minha amiga portuguesa Maria Pereira, exposto em sua
página do Facebook, relativa às coisas inglesas, ou chatices inglesas de
etiquetas, macaquices que fazem por sua visão “bêbada” das coisas de sua
realeza.
Vide no site: http://writical.com/this-amazing-little-test-will-reveal-what-country-your-manners-are-from/
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