domingo, 16 de julho de 2017


COTOVELOS SOBRE A MESA É MÁ EDUCAÇÃO?

QUEM AFIRMAR QUE SIM...

É A MESMA “BESTA HUMANA” QUE CRIOU ESTAS SANDICES!



Vamos pensar analisando...

Antes de quaisquer coisas devemos procurar entender o que é esta atitude.

Sinteticamente colocar os cotovelos sobre a mesa é algo normal e fisicamente confortável, ato que você faz rotineira e cotidianamente desde sempre na sua vida na sua anormalidade de vida.

Você o faz na sua casa, no seu trabalho e quando sai para tomar uma e outras com seus amigos, seja homem ou mulher.

Porque então é má educação?

Porque alguma besta humana achou ser bonitinho não se por os cotovelos sobre a mesa ou criou eventuais macaquices para se dar um clima como se servir a mesa.

Algumas atitudes, no caso específico, de como se portar a mesa a servir-se de comidas, foi etiquetado nos tempos da realeza, justamente, é possível se fazer esta conexão, e suponho por isto, para se combater os “maus modos” do que se veio atribuir de modos bárbaros de se servir a mesa, como acontecia nos tempos memoriais da idade média e anteriores, quando era normalíssimo se comer trazendo os alimentos à boca com as mãos. Inclusive, destrinchando-os em pequenos pedaços com as mãos.

Vejamos o que expressa o termo ETIQUETAS por diversos dicionários:

Etiqueta –


(1) Conjunto de cerimônias adotadas na corte e na alta sociedade;
(2) Trato cerimonioso;
(3) Regras, estilos, praxes.


Existe uma quarta situação, ou colocação, expressa no dicionário Aurélio, o mais conhecido e buscado no Brasil para dirimir dúvida sobre palavras e criado por AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA, lexicógrafo, filólogo, professor, tradutor, ensaísta e crítico literário brasileiro, dicionário inclusive popularmente chamado: PAI DOS BURROS.

Pai dos burros, isto se alguém em sumas normalidades achar ser possível conhecer todos os termos de uma língua.

Tanto quanto no dicionário de língua portuguesa de Portugal o dicionário da PORTO EDITORA, o qual comumente me reforça em procurar termos usados no cotidiano daquele país, principalmente naquilo que possa ser gírias e calões.

Aproveitando da ocasião, apesar de gíria e calão serem sinonímias tem compreensões diferentes.

Gíria significa LINGUAGEM PARTICULAR, usado por determinado grupo social, servindo para facilitar a comunicação entres as pessoas desse grupo, ou de um grupo especifico.

CALÃO significa palavra grosseira ou palavrão, palavra de baixo nível.

Voltemos á quarta situação retro acima por mim pensada, aquando então produzi uma digressão, para falar um pouco do iminente lexicógrafo brasileiro Aurélio Buarque, no qual está expresso também, uma nova situação, para entendimentos do termo ETIQUETAS, que é:

(4) Um cerimonial da alta sociedade ou de outra que ridiculamente a quem queira imitar.

Eis aqui onde podemos mais compreender o que seja os cotovelos em cima da mesa.

Ora... Por quais motivos poderia por se ter os cotovelos em cima da mesa se imporem como falta de educação?

Vamos então compreender o que seja a FALTA DE EDUCAÇÃO! ...

- Embora a educação tenha vários níveis, do mais superficial (que diz respeito às regras básicas do cotidiano) ao mais profundo (ligado à estética e ao cuidado com os outros – uma espécie de etiqueta da alma), é a ausência das coisas básicas que se torna mais irritante e inviabiliza o convívio. (Texto compilado do Google).

Por qual seria no caso específico para as questões dos cotovelos sobre a mesa o quê “inviabilizaria” o convívio?

Tomo aquele que pode causar maior incômodo que é tomar os espaços de terceiros a mesa.

Ora... Se isto por hipóteses alguma não puder acontecer, a posição mais cômoda de se estar à mesa é fisicamente se por os cotovelos sobre a mesa, necessariamente isto não significa debruçar-se sobre ela.

Por outras e por as imagens e pensamentos feitos como os abaixo, podemos colocar está questão como CONCEITOS ou PRECONCEITOS. Vejamos:


(1) Dá a impressão de desleixo;
(2) Compõe uma péssima postura à mesa;
(3) Passa a sensação de que você não está à vontade ou satisfeita com a companhia;
(4) Ocupa muito espaço e pode esbarrar no vizinho ou nos próprios talheres;
(5) Pode sujar a manga da roupa.













Mesmo porque se ficar com os braços, postos sobre as pernas ou apenas fora da mesma, e só dele se servir quanto for para levar alguma coisa á boca, mesmo em um almoço breve, é cansativo, e até posso afirmar incômodo.

Tanto quanto, experimente por horas ficar com os punhos posto na quina de uma mesa, sem que os mesmo fiquem dormentes.  Para mim é...

Está situação lembra-me um fato ocorrido com minha amadíssima e saudosa mãe, e por ela contado a mim, que foi um jantar com um também querido e saudoso tio Nehemias Gueiros. Jurista famoso e participante ativo do High Society do Rio de Janeiro.

Salvos enganos foi minha mãe, Nehemias e tia Edna, sua esposa e outro casal, jantar no Restaurante do então mais famoso Hotel do Brasil a época, o Copacabana Palace. Tio Nehemias pediu para todos, pratos feitos com faisões. Uns fritos e outros á molhos.

Quem conhecer-se meu tio não acharia estranho ele ter pedido estes pratos para todos.

Se há um bicho para se comer com garfos e faca, notoriamente chatos de se comer, são aves de pequenos portes, tipos: faisões, pombos, codornas, etc.

Principalmente fritos ou assados.

Vendo a dificuldade de minha mãe a destrinchar o “maldito faisão” frito (risos), tio Nehemias pegou de uma coxa do faisão e se pôs a comer com as maiores naturalidades com as mãos. E todos foram felizes para sempre. Principalmente minha mãe.

Eu nunca dei importâncias, e jamais darei importâncias às questões de etiquetas, mesmo que Eu tenha sido treinado para isto, não só por minha mãe, como pela minha também falecida esposa Ana Maria, que teve uma educação requintadíssima. Pois tinha até diplomas de etiquetas, afora os diplomas acadêmicos de secretariado e bibliotecária feitos na Universidade Mackenzie de São Paulo. E que pela época, há aqueles tempos, 1970, para quem quisesse, tinha um curso de etiquetas.

Por fim... Normalmente quando vou á restaurantes de altas etiquetas, e vejo a mesa com inúmeros talheres, inúmeros pratos e inúmeros copos, dependendo dos serviços de comidas e bebidas que vá me servir, já vou chamando o garçom, e peço para que ele retire todos àqueles talheres, pratos e copos, sabedor que deles não me irei servir.

Mesmo sabedor, que eles seriam retirados, por óbvio, do prato que Eu tenha pedido.

Primeiro, porque sei que eles, em demasia na mesa, irão me impedir de por os meus cotovelos sobre a mesa. Segundo, acho um desperdício devolver os talheres, não usado, mas que de algum modo são bafejados por nós, e que, daí recolhido serão naturalmente servido á outras pessoas.

Pensem nisto!

E para mais fiz este artigo, por ter ficado pensativo no quadro exposto, por minha amiga portuguesa Maria Pereira, exposto em sua página do Facebook, relativa às coisas inglesas, ou chatices inglesas de etiquetas, macaquices que fazem por sua visão “bêbada” das coisas de sua realeza.

Vide no site: http://writical.com/this-amazing-little-test-will-reveal-what-country-your-manners-are-from/


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