quinta-feira, 6 de outubro de 2016


VELÓRIO ALEGRIA DOS MORTOS...
SERÁ?
HOMENAGENS POS-MORTEM... ALEGRIA DOS MORTOS para Ulisses Guimarães

SERÁ?

Confesso... Umas das coisas que mais odeio na minha vida é o velório. Odeio... De todas minhas vísceras!

E tenho meus motivos, que os faço num breve relato.

Em maio de 1970, mais precisamente 03 de Maio faleceram num acidente de automóvel minha mãe, então com 46 anos, meu irmão mais velho, 26, e meu irmão caçula com apenas 17 anos. Este acontecimento, este acidente se deu no então quilometro 29 da antiga Rodovia Rio Magé.

Encontrava-me por esta época na cidade de Guaxupé, Minas Gerais, cidade que gostava de ir, em longos feriados, quando então morava em São Paulo. Recebi a notícia do acidente chegando a São Paulo vindo de Guaxupé ás 04,00 horas da manhã, quando então viajei as pressas para cidade de Magé-Rio de Janeiro, para então ver o velório e os enterros de meus entes super-queridos.

O velório por questões de conveniências de parte de minha família, que se situava no Rio de Janeiro, ocorreu na Igreja principal de Magé, onde inclusive eles foram sepultados, tendo em vista que o cemitério, salvos enganos meus pertencia a Igreja.

Como fora aberto ao público, ocorreu pelas notícias e a dramaticidades do acidente na pequena cidade de Magé a afluência de muitas pessoas que em nada colaborava para aquilo, a ponto de  certo momento daquela aflição e dor, meu irmão mais novo, um sobrevivente por não ter viajado ao Rio por estar em confrontos com guerrilheiros pelos lados do Paraná, a serviços do exército brasileiro, quase parte para um confronto físico com uma pessoa, que nada tendo que fazer começou a proferir um discurso, dado azos de suas ideias que a culpa do acidente tinha sido de minha mãe. 

Meu irmão, só não conseguiu o intento, por que Eu agarrei o dito cujo, pelos colarinhos, e joguei-o literalmente na Rua. Foi um transtorno de sentimentos e dor que hoje considero-os desnecessário. 

Depois deste evento, jurei nunca mais ir a velórios ou a cemitérios, e tenho cumprindo. Já disse que sequer ao meu irei, pois já deixei avisado que não quero velório; não quero ser enterrado porríssimas nenhuma, e quero mesmo é ser cremado com minhas cinzas sejam posta ao pé de um limoeiro, haja vista que tenho a esperança (expectativa risos) de estar presente numa boa festança em formato de caipirinha.

Certo... Dito ou posto isto não é estes eventos os fatos para esse meu artigo, senão as lembranças que se fazem pelos cem anos de idade que teria o Ulisses Guimarães se fosse vivo.

Vi as homenagens feitas na Câmara Federal... Até aí nada contra, só não me venham querer fazer crer que Ulisses Guimarães foi um homem maravilhoso, um grande estadista, ou mesmo um grande político.

Pois para mim Ulisses Guimarães foi à expressão do que mais podre se pode fazer e existir na Política Brasileira.

Sempre foi um politiqueiro dos piores, um indivíduo desagregador e com um forte desequilíbrio mental, uma psicose, diuturnas em ter como único ato de sua vida querer de todas as maneiras que lhe fosse possível ele ser o presidente do Brasil. Era a mesma doença, por qual sofria o seu amigo, também politiqueiro e mau caráter, da época que era o Leonel Brizola.

O mesmo Ulisses Guimarães que foi vencido pelo General Geisel, em votação indireta no Congresso. Fala-se de Ulisses Guimarães como se ele fosse o pai das Diretas Já, que o Brizola considerava dele, tanto quanto, o Montoro. E tantos pais ela teve.

Escreve-se de formas bestiais que Ulisses Guimarães derrubou o governo Militar. Balelas e mentiras.

Já era e estava decidido pelo general Ernesto Geisel que já tinha definido como seu sucessor o General Figueiredo, e que ele seria o último dos militares a governarem o Brasil, tanto que para isto, num furo de imprensa na edição de domingo, 17 de agosto de 1980, o jovem jornalista Alexandre Garcia dava uma entrevista ao Correio do Povo, que era o jornal mais importante do Rio Grande do Sul, revelando que a sucessão de Figueiredo seria civil. O título da entrevista, com chamada na primeira página, foi “O Sucessor de Figueiredo será Civil”. E tinha propriedade para dizer isto, pois ele o Alexandre Garcia era subsecretário para a imprensa nacional e amigo de Figueiredo.

Então todas estas questões de Diretas Já, que só foram ocorrer quase 04 anos depois, ou seja, 1984, já estava decidido á época, por Geisel e Figueiredo se entregar o governo a um civil, que terminou sendo o Tancredo Neves.

A pergunta: Por que não Ulisses Guimarães?

Justamente por que tinha um pavio curto, era desagregador (Tancredo Neto participava destes sentimentos) e pouco bem visto entre seus pares na época, por fazer mais politicagens do que uma política sã. Tanto fez de patifarias, que terminou rachando o MDB, que se desfez em PSDB e PMDB.

Na verdade da Constituição que muitos querem dar como uma criação de Ulisses Guimarães, nunca foi bem assim. Levava vantagens por ser o presidente a aquela altura da Câmara Federal, que era uma Constituinte, mas tinha no mesmo plano de ascendência o Deputado Mário Covas.

E na verdade, eles, tinham volta e meia que se haver com um grupo muito forte que era denominado CENTRÃO, tendo a frente José Lins que ainda contavam com apoio dos governadores fortíssimos a época que era Orestes Quércia por São Paulo, Newton Cardoso de Minas Gerais e Álvaro Dias pelo Paraná.

Tudo e mais alguma coisa, nos conta o jornalista Haroldo Hollanda, do Jornal de Brasília, cuja uma de suas páginas de 1º de dezembro de 1987, cuja imagem aqui exponho, compilada da link https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/133953/Dezembro_1987%20-%200005.pdf?sequence=3



Nunca nutri simpatias políticas por Ulisses Guimarães, pois afora achá-lo politiqueiro creio que todo fisiologismos que é a essências do PMDB hoje, foi por ele implantado.

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