VELÓRIO
ALEGRIA DOS MORTOS...
SERÁ?
HOMENAGENS
POS-MORTEM... ALEGRIA DOS MORTOS para Ulisses Guimarães
SERÁ?
Confesso... Umas das coisas que mais odeio na minha
vida é o velório. Odeio... De todas minhas vísceras!
E tenho meus motivos, que os faço num breve relato.
Em maio de 1970, mais precisamente 03 de Maio faleceram
num acidente de automóvel minha mãe, então com 46 anos, meu irmão mais velho,
26, e meu irmão caçula com apenas 17 anos. Este acontecimento, este acidente se
deu no então quilometro 29 da antiga Rodovia Rio Magé.
Encontrava-me por esta época na cidade de Guaxupé,
Minas Gerais, cidade que gostava de ir, em longos feriados, quando então morava
em São Paulo. Recebi a notícia do acidente chegando a São Paulo vindo de
Guaxupé ás 04,00 horas da manhã, quando então viajei as pressas para cidade de
Magé-Rio de Janeiro, para então ver o velório e os enterros de meus entes
super-queridos.
O velório por questões de conveniências de parte de
minha família, que se situava no Rio de Janeiro, ocorreu na Igreja principal de
Magé, onde inclusive eles foram sepultados, tendo em vista que o cemitério,
salvos enganos meus pertencia a Igreja.
Como fora aberto ao público, ocorreu pelas notícias e a
dramaticidades do acidente na pequena cidade de Magé a afluência de muitas pessoas que em nada
colaborava para aquilo, a ponto de certo momento daquela aflição e dor, meu irmão mais novo, um sobrevivente por não ter viajado ao Rio por
estar em confrontos com guerrilheiros pelos lados do Paraná, a serviços do exército
brasileiro, quase parte para um confronto físico com uma pessoa,
que nada tendo que fazer começou a proferir um discurso, dado azos de suas
ideias que a culpa do acidente tinha sido de minha mãe.
Meu irmão, só não
conseguiu o intento, por que Eu agarrei o dito cujo, pelos colarinhos, e
joguei-o literalmente na Rua. Foi um transtorno de sentimentos e dor que hoje considero-os desnecessário.
Depois deste evento, jurei nunca mais ir a velórios ou
a cemitérios, e tenho cumprindo. Já disse que sequer ao meu irei, pois já deixei avisado que não quero velório; não
quero ser enterrado porríssimas nenhuma, e quero mesmo é ser cremado com minhas
cinzas sejam posta ao pé de um limoeiro, haja vista que tenho a esperança (expectativa risos) de
estar presente numa boa festança em formato de caipirinha.
Certo... Dito ou posto isto não é estes eventos os
fatos para esse meu artigo, senão as lembranças que se fazem pelos cem anos de
idade que teria o Ulisses Guimarães se fosse vivo.
Vi as homenagens feitas na Câmara Federal... Até aí
nada contra, só não me venham querer fazer crer que Ulisses Guimarães foi um
homem maravilhoso, um grande estadista, ou mesmo um grande político.
Pois para mim Ulisses Guimarães foi à expressão do que
mais podre se pode fazer e existir na Política Brasileira.
Sempre foi um politiqueiro dos piores, um indivíduo
desagregador e com um forte desequilíbrio mental, uma psicose, diuturnas em ter
como único ato de sua vida querer de todas as maneiras que lhe fosse possível ele
ser o presidente do Brasil. Era a mesma doença, por qual sofria o seu amigo,
também politiqueiro e mau caráter, da época que era o Leonel Brizola.
O mesmo Ulisses Guimarães que foi vencido pelo General
Geisel, em votação indireta no Congresso. Fala-se de Ulisses Guimarães como se
ele fosse o pai das Diretas Já, que o Brizola considerava dele, tanto quanto, o
Montoro. E tantos pais ela teve.
Escreve-se de formas bestiais que Ulisses Guimarães
derrubou o governo Militar. Balelas e mentiras.
Já era e estava decidido pelo general Ernesto Geisel
que já tinha definido como seu sucessor o General Figueiredo, e que ele seria o
último dos militares a governarem o Brasil, tanto que para isto, num furo de
imprensa na edição de domingo, 17 de agosto de 1980, o jovem jornalista Alexandre
Garcia dava uma entrevista ao Correio do Povo, que era o jornal mais importante
do Rio Grande do Sul, revelando que a sucessão de Figueiredo seria civil. O
título da entrevista, com chamada na primeira página, foi “O Sucessor de
Figueiredo será Civil”. E tinha propriedade para dizer isto, pois ele o
Alexandre Garcia era subsecretário para a imprensa nacional e amigo de
Figueiredo.
Então todas estas questões de Diretas Já, que só foram ocorrer
quase 04 anos depois, ou seja, 1984, já estava decidido á época, por Geisel e
Figueiredo se entregar o governo a um civil, que terminou sendo o Tancredo
Neves.
A pergunta: Por que não Ulisses Guimarães?
Justamente por que tinha um pavio curto, era desagregador
(Tancredo Neto participava destes sentimentos) e pouco bem visto entre seus
pares na época, por fazer mais politicagens do que uma política sã. Tanto fez
de patifarias, que terminou rachando o MDB, que se desfez em PSDB e PMDB.
Na verdade da Constituição que muitos querem dar como
uma criação de Ulisses Guimarães, nunca foi bem assim. Levava vantagens por ser
o presidente a aquela altura da Câmara Federal, que era uma Constituinte, mas
tinha no mesmo plano de ascendência o Deputado Mário Covas.
E na verdade, eles, tinham volta e meia que se haver
com um grupo muito forte que era denominado CENTRÃO, tendo a frente José Lins
que ainda contavam com apoio dos governadores fortíssimos a época que era
Orestes Quércia por São Paulo, Newton Cardoso de Minas Gerais e Álvaro Dias
pelo Paraná.
Tudo e mais alguma coisa, nos conta o jornalista Haroldo
Hollanda, do Jornal de Brasília, cuja uma de suas páginas de 1º de dezembro de
1987, cuja imagem aqui exponho, compilada da link https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/133953/Dezembro_1987%20-%200005.pdf?sequence=3
Nunca nutri simpatias políticas por Ulisses Guimarães,
pois afora achá-lo politiqueiro creio que todo fisiologismos que é a essências do
PMDB hoje, foi por ele implantado.
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