sábado, 14 de janeiro de 2017

FRANQUEZA SÁDICA DA SOCIEDADE ASIÁTICA OU FRAQUEZA COM HIPOCRISIA DA SOCIEDADE OCIDENTAL?

Presidente das Filipinas autoriza polícia a matar traficantes, e 300 traficantes são fuzilado por dia...

Aos nossos hábitos e costumes ocidentais isto choca, pois ainda se exige que a justiça “faça” justiças aos indivíduos que buscam os acometimentos de crimes. Em verdades vejo muito hipocrisias nisto, e nossa sociedade ocidental como um todo.

Pois, se olharmos o que ocorre com nossos presos, que vivem piores que animais, em cubículos, armazenados, aos milhares em nossas poucas celas, morrendo aos milhares por doenças provenientes de más condições higiênicas e rebeliões, ao ano, não são analogamente ao que vemos parecer como sadismos ou violências gratuitas nas sociedades orientais? Eu creio que sim...

Lá eles matam ao que nos parece sem nenhumas piedades com o fito de mostrar a sua sociedade como se deve viver ética e socialmente como ser humano. Ou seja: Exemplarmente!

Nós os matamos porque pouco nos importamos com eles. Desde que vivam presos e se matem ou morram por deficiências físicas está tudo bem.

Nós, infelizmente não fazemos justiça; não praticamos justiça e não temos poder de justiça, pois nossos presos num conluio de nossos governos, pela forma do deixa estar para ver como é que fica, já de várias décadas, algo acima de 04 décadas, se tomarmos como ponto de referências a rebelião do Carandiru, nossos presidiários de há muito tomaram o poder de presídio. Eles mandam e governam no regime de leis e poderes por eles criados.

Enquanto isto, os governantes fazem-se de cegos, com ouvidos quase moucos. 

Só despertam nas insurreições, isto lógico houver os agravantes de muitas mortes.

Este caso pela figura acima demonstrada ocorre em quase todos os países de seitas muçulmanas, notadamente nos crimes de tráficos, e nos países asiáticos como exemplos nas Filipinas (quase toda Indonésia), na China, Irã e Arábia Saudita, Afeganistão e outros.

Todo tipos de drogas como haxixe, ópio, heroína, morfina e maconha, inclusive as bebidas alcoólicas são pelo Alcorão proibido! Quanto ao vinho, o Alcorão a certa altura se torna paradoxo, como no versículo 15 da 47ª Surata, na definição do paraíso dos tementes a Deus, ou pela graça de servi-lo:

15. Eis aqui uma descrição do Paraíso, que foi prometido aos tementes: Lá há rios de água impoluível; rios de leite de sabor inalterável; rios de vinho deleitante para os que o bebem; e rios de mel purificado; ali terão toda a classe de frutos, com a indulgência do seu Senhor. Poderá isto equipar-se ao castigo daqueles que permanecerão eternamente no fogo, a quem será dada a beber água fervente, a qual lhes dilacerará as entranhas?

Feita a pequena digressão para demonstrar as severidades da seita muçulmana quanto às questões das drogas e do mundo asiático voltemos para as questões das drogas enquanto seus tratamentos sócio-político-cultural e criminal.

Nós ocidentais, ou culturalmente ocidentais e cristãos desde os tempos das severidades com que tratávamos os crimes, vide os tratamentos dados pela época medieval, também conhecido como a era das trevas e do Santo Ofício, que as semelhanças do que praticam os povos orientais e asiáticos de hoje para crimes de drogas existem semelhanças.

Com o nascimento do iluminismo, muito voltado às coisas das filosofias, principalmente do filosofismo humanístico, e a formação de estruturas de governos que foram deixando de lado os absolutismos para o emprego da democracia, vieram penas estatuídas no direito romano, que sobremaneira é o Direito determinante para nossas leis.

Menos obvio pelos “àquilo” que se foi amorenando. Por exemplo, a pena capital, que no Direito Romano sempre existiu.

No Brasil de 1890 a 1937, não houve pena de morte, porém durante o governo de Getúlio Vargas, ela foi reativada para os casos de crimes políticos com traição à pátria e de homicídios praticados com requintes de crueldades. Em 1946, a Constituição restringiu a aplicação da pena, somente os crimes militares em tempo de guerra eram apenados com a morte.

Então... Para nós a pena capital virou um tabu. Entretanto, se retirarmos as peneiras das hipocrisias veremos, e por analogias das quantidades de mortes, havidas nos presídios brasileiros, que estamos matando mais do que o nervosinho do Presidente Filipino e sua empreitada em acabar com traficantes em seu país.

E por estes tempos de criminosos presidiários matando outros criminosos, em chacinas das mais cruentas começa a aparecer, até dentro do nosso judiciário os adeptos da Lei Maluf: Estrupa mais não mata!

Com isto, todos aqueles que não cometeram penas de morte terão benesses de solturas, para que se diminua o número de presidiários, no pressupostos que as chacinas irão diminuir ou que as mortes por doenças, por conta das péssimas condições sanitárias de nossos presídios.

Nestes pensamentos, traficantes que não mataram, podem cumprir penas em prisão domiciliar. 

Estelionatários que não mataram podem cumprir penas em prisão domiciliar. 

Aqueles que cometeram crimes de assaltos, mesmo a mão armada, mais que não mataram podem cumprir penas em prisão domiciliar. E vai por aí... Não matou... Tudo bem! 

Podem todos irem para suas casas!

Estariam todos estes criminosos ressocializados? Estariam todos os criminosos aptos a se sustentarem, mesmo que em prisão domiciliar?

Por obvio que não!

Fala-se agora, numa tremenda falácia que o mal maior do crime ou crimes, é o acometimento de mortes por criminosos...!

Por acaso traficantes não matam, quando alguém por conta do uso ou das intermediações de suas drogas morre ou matam, para manter seus vícios? Estelionatários que destroem vidas, financeiramente, com muito das vezes as vítimas se matando, por conta de suas desgraças atribuídas, não mataram?

E agora como ficamos? Nós os manés vassalos do FEUDO BRASIL do Suserano Michel Temer... Vamos nos engradar mais... Com cercas de arames farpados ou arames eletrificados?

Será que teremos que voltar aos tempos da aplicação do Código de Hamurábi... Dentro do lema talião: Olho por olho, dentes por dentes?


Velhos tempos, mesmos dias!

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