terça-feira, 15 de janeiro de 2019





SIMBOLOGIA ESOTÉRICA E PRAGMÁTICA, E SIMBOLOGIA DOS REAIS PEDREIROS PARA MAÇONARIA!






Diz o velho e sábio ditado popular: “Uma imagem vale mais que mil palavras”. Os símbolos são assim...



Os símbolos que são imagens, são os retratos disto, nos quatro cantos do mundo e para todo ser humano. Interpreta-los na maioria das vezes em nossas vidas, nos alertas para os perigos, nos torna mais cientes deles para todos tipos de conceitos, quer seja materiais, espirituais, emocionais físicos ou filosóficos.



Quando, como e quem fez os primeiros símbolos, ou criou a primeira simbologia?



Uma resposta que só poderia ser dado de fato e direta, pelo primeiro ser terrestre, que fez um desenho imagem para se fazer entender, ou ser interpretado nos seus desejos ou falas!



E isto, o ser humano foi descobrindo a partir de primeiros objetos imagens, como as imagens pictóricas. Quando o homem, ainda das cavernas, começava, a esboçar o que teria visto e vivido. Para tempos depois, faze-los de formas a se comunicar, registrar ou noticiar algo, para alguém, ou mesmo para o futuro.



Vamos por esboços, amostragens, de imagens, formar sentidos para isto começando na pré-história do homem: 


O homem das cavernas nas suas narrativas por imagens...



Escrita na forma cuneiforme elamita... (ainda não decodificadas). 



Escrita cuneiforme dos sumérios...


Escrita hieróglifos hieráticos, mais afetos aos sacerdotes...


Escrita popular demótica dos Egípcios, na forma hieróglifos...



E outras, hoje popularmente conhecidas, como o grego, e o latim, donde se derivou quase todas as línguas ocidentais.



Estas escritas, que em verdades são símbolos, é um tipo de comunicação por símbolos (chamados caracteres ou grafemas) usado para registrar visualmente uma língua falada, com o propósito de comunicação. Ela não só fez os mundos, comunicarem-se entre si, como trouxe para o presente fatos passados, muitos dos quais, continuam sendo fundamentos para nossa sociedade de hoje. Por exemplos: Leis, base fundamentais de nossas democracias.


Outros mais sinais simbólicos, participam de nossas vidas diuturnamente, desde óbvio, suas criações, que são: 


Símbolos de advertências ou perigos...


Símbolos rodoviários de avisos....



Neste sentido, e para quebrar o ritmo, vejam o que se pode, se fazer com imagens que representam, avisos e atenções, para seguranças, algo para outras interpretações, também simbológicas, de se notificar, jocosamente, um fato ou uma história... Acredite se quiser!





Relativos, as coisas da maçonaria no que tange, á símbolos, afora as riquezas destes, e suas especificações, o que prepondera, são as riquezas que estes podem perpassar ao maçom iniciado, e para todo o sempre, na sua transformação de ser profano (ou seja, um não iniciado) para um ser iniciático. Nos estudos, que pretendem lapidar o seu Id, segmento mais básico da personalidade que, juntamente com o ego e o superego, compõe a psique humana, de teor inconsciente, representado no princípio do prazer, por meio dos instintos.



Pequena digressão: “A maçonaria não “fabrica” homens, em super-homens, nem os torna, magos Merlin. Apenas os ativa mais lapidados”!



A par disto, vale como elemento de suave compreensão, mesmo porque, não é pretendido aqui se dar aulas acadêmicas sobre simbolismos e simbologias (tanto quanto são algo diferentes) e muito menos de maçonaria, e para isto, venho, a lembrar de um fato a mim ocorrido, a 14 anos passados, e o qual passo a citar:



A certa ocasião, pelo ano de 2005, lá se vão, para mais de 14 anos, tive a oportunidade, fazendo contrapontos, a aquilo, que compreendia como interpretação de imagens simbólicas maçônicas, escrive a um irmão maçom português, em Portugal, com pseudônimo Guenon, seus “equívocos” interpretativos, daquilo que nos foi deixado, por reais pedreiros construtores, de tempos e castelos, que eram trabalhadores ligados as Guildas, grupo de trabalhadores consorciados, naquilo que hoje podemos depreender, como sindicatos de classes, ou cooperativas de classes.



... “Da forma peremptória como afirmaste Guenon (no texto por mim grifado), todo maçom é tão somente um desenhista, um arquiteto ou um engenheiro. Assim me pareceu!



Porém, todos os instrumentos de trabalho maçônico, como já anteriormente afirmei neste tópico, a alavanca, o cinzel, o compasso, a corda, o esquadro, o malho, o nível, a perpendicular, a régua e a trolha, são meramente instrumentos simbólicos e associados para as instruções maçônicas e não objetos com que se trabalha. Não são factuais.



A dinâmica física, ou a dinâmica aplicativa de cada instrumento enquanto factual nos possibilita transferir esta linguagem ótica para linguagem metafísica, instrumentalizada no exercício esotérico.



No quadro sinótico poderemos dar um quadro metafísico (ou esotérico) de alguns instrumentos... Exemplos:



Utensílio simbólico -                       Significado -



Alavanca:                                       Poder da vontade

Cinzel:                                            Discernimento na investigação

Compasso:                                     Medida na pesquisa

Corda*:                                           O meio que nos rodeia

Esquadro:                                       Retidão na ação

Malho:                                            Vontade na aplicação

Nível:                                              Uso correto dos conhecimentos

Perpendicular:                                Profundidade na observação

Régua:                                            Precisão na execução

Trolha:                                            Benevolência para com todos.



Todos têm em mente que a principal e única função do compasso é desenhar círculos ou linhas curvas, aquando a este se manipula, quando este pode também de inscrever e desenhar qualquer figura geométrica, lhe sendo possível, dando-lhe então o seu “poder” de instrução metafísica mais expansiva.



O que não ocorre com os outros demais instrumentos, os quais no máximo objetivam uma ou duas funções subjacentes. Isto no plano factual. Ou nos exercícios fatuais.



O compasso, todavia, predomina no simbolismo maçônico dado a sua capacidade de se expandir e junto com o esquadro, desenhar os princípios básicos de como deve ser o iniciado maçom. Estas ações são representadas ora o compasso predominando sobre o esquadro. Ora em união de igualdade com este, ora subposto, mas sempre servido como base, sustentáculo. Isto no plano interpretativo metafisico, ou esotérico.



As associações individuais do compasso com cada um dos demais utensílios (instrumentos simbólicos) formam um princípio ou princípios que deverá o iniciado estudar, pesquisar, depreender, compreender, para então discernir os efeitos e finalidades de sua aplicação em sua vida. Tanto na interiorização como na exteriorização desta. Ações esotérica e exotérica, que devem sempre subsistir na identidade interior e exterior de toda a vida do maçom.



Pequena digressão: Exoterismo, ou questões exotérica, significa algo que está disponível de forma pública, sem limitações, ou universal. Muitas sociedades secretas, e até, não secretas, dividem-se em duas secções: a exotérica ou "face pública" e a esotérica ou "oculta".



A par destas minhas colocações gostaria de ressaltar que cada um dos utensílios maçônicos, subjacentemente é representado em cada reunião (sessão) maçônica, através daqueles que carregam tal função, os Mestres de Ofícios, cada um com suas respectivas joias.



E estes só poderão bem fazer seus ofícios se de fato conhecerem de suas funções, não as físicas, ou factuais, mais, as mais importantes e elementares, que são as de fundo metafísicos. As esotéricas. Se não conhecer disto, não deve nenhuns mestres maçônicos tomar de qualquer ofício. Pois, por mais que pareça material (corpóreo) estar, a ser bem feito, ou sucedido os eventos, faltará a essência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário