domingo, 27 de maio de 2018




MEU PRIMEIRO COMPUTADOR (JUNHO DE 1999) E MEU PRIMEIRO CONTO COM REGISTROS NA INTERNET, AO QUAL DEI POR TÍTULO: MEUS DIAS ANDANDO COM JESUS. O CRISTO, FOI EM 2005!


Há Internet surgiu no Brasil em 1988, “usualmente usada” (gostei da cacofonia!), para o mundo acadêmico, só havendo seu boom popular, pelos idos de 1996. Alguns fatores influíram para tardiamente ser usada popularmente no Brasil. O primeiro dele, era que ainda estava muito precária sua distribuição em processar a Internet, com nossas redes de telefonia sempre lastimáveis.

Quem não se lembra das dificuldades de se falar ao telefone! Ou até mesmo para se comunicar. As linhas precárias, era uma chiadeira só. Quando não ficava caindo as ligações. Sim... Porque você tinha que a repeti-las por várias vezes.

Segundo que o produto computador, afora poucos, eram caríssimos, nada populares.

Para mim, minha relação de usos com a Internet chegou pelos tempos de junho de 2004. Quando fiz uma troca de um MONZA 1989, automático, que Eu havia comprado em São Paulo, por um computador velho, mas funcionando, que era de meu tio Roberto.

Eu havia passado uma forte comoção pela perda de minha ex-esposa Ana Maria, e meu filho de 09 anos, Ricardo, num acidente de carro, próximo a cidade balneária Mongaguá-SP. Em 1990. Os fatos:

Indo para Garanhuns, para criar a minha filha Renata, que havia sobrevivido ao acidente, estando lá, e por isto, por conta do acidente, que vitimou meu filho Ricardo, entrei num fortíssimo surto de inseguranças, com uma depressão fortíssima, que me ocasionou a tão terrível SÍNDROME DO PÂNICO, que me levou por quase 05 anos a praticamente me encerrar em casa, sendo meu quarto meu refúgio predileto, ou então a sala, onde encerrava-me também na televisão.

Por estes tempos, o meu Monza, ficava estacionado a frente de minha casa, em Garanhuns, por anos, ao ponto de um dia a Polícia bater a minha porta, pois, acredito, alguém deu alguma denúncia de meu carro parecer roubado. Onde morava, não tinha garagem. Identifiquei a policia ser o dono do carro, ficando resolvida a questão.

Mas, não querendo passar por situação semelhante, ou que meu carro, mais dias, menos dias fosse, por algum motivo, fosse danificado, resolvi então leva-lo para uma fazenda que era de heranças de meu avô José Custódio, e lá deixá-lo na garagem da Fazenda. A fazenda ficava próxima a Garanhuns, mais ou menos umas 04 léguas. Ou seja, um pouco mais das léguas informadas, exatos 25 quilômetros.

Um tio meu Pedro Jameson, chamávamos de Pedrinho, tinha resolvido pela mesma época, ir morar lá, nada Fazenda, e me perguntou se Eu deixaria ele usá-lo. Deu as chaves para ele, e ele passou a usá-lo por longos 07 anos.

Até um dia, que outro tio, Roberto Neves, me perguntou porque Eu não dava o carro para Pedrinho de papel passado. Praticamente Eu já o tinha dado. Roberto então me resolveu oferecer, dar em troca um computador, velho, que estava encostado na casa dele sem uso, mas funcionando. Eu disse que sim... E assim ele me mandou o dito cujo, e Eu mandei os documentos de venda do carro, assinado, para ele.

Por ser velho, com pouquíssima memória, era uma verdadeira zona mantê-lo funcionando, pois, além de travar, a todo tempo, era costumeiro dar a maldita TELA AZUL. E lá ia Eu mexer no dito cujo, abrindo-o, para passar borracha nos pentes de memória, melhor dizendo, num pente de memória, e formata-lo. Era minha técnica de conhecedor profundo de computadores. Risos...

Perdi, por conta da precariedade de agora, meu computador, significativamente vários trabalhos que começava a produzir, principalmente os de natureza maçônicos, e alguns contos. Tanto quanto, era comum também os discos regidos, darem problemas. Aí mesmo, tudo ia para o brejo, pois sem pen drive, creio não existir pelos tempos, para guardar os trabalhos em cópia, tudo ficava pelo disco rígido estragado. Ainda hoje tenho vários deles. Tanto quanto me esquecia de guardar tais trabalhos em disquetes, que tinham pequeníssimas memórias para regristos. 

Mesmo com todas estas dificuldades, com o uso da Internet, em 2004, ingressei particularmente em dois Fóruns, um que era da Revista chamada PRIMEIRA LEITURA, fórum mantido por seu editor chefe Reinaldo Azevedo, e outro de origens portuguesa, que era FÓRUM MAÇÔNICO LUSÓFONO, primeiro e único na categoria, e mantido por um portuga de nome Luís Figueiredo.

Tornou-se ambos, para mim, um deleite diário, donde podia externar meus pensamentos, e discutir todos tipos de assuntos, por horas a fio, como hoje se faz com o Facebook. Os mais amplos assuntos que se possa imaginar.

Foi daí que me veio a ideia de fazer o conto que intitulei: MEUS DIAS ANDANDO COM JESUS, provocado por discussões sobre religião, notadamente, no Fórum Maçônico Lusófono.

Um adendo: Sempre li, para aprender e mais do que isto, depreender, as coisas relativas as religiões e nisto, óbvio, muito me ajudou a Internet. Sem ela, por dezenas, centenas de vezes, quiçá? Li o Velho e o Novo Testamento, depois que ingressei na Maçonaria, 1985.

Com a Internet fui ler o Alcorão, o Torá e o livro “bíblico” dos egípcios denominado “O Livro dos Mortos”, afora o também os “bíblicos” indianos, e a vida de Sidarta Gautama ou Siddartha Guatama, o criador do budismo.

Então... Foi daí e por assim dizer, por todas irreverências criadas pelas leituras de tantas coisas sobre religiões, que criei o conto "MEUS DIAS ANDANDO COM JESUS" imaginando, na minha cama, ao chegar do sono, como seria ter vivido estes tempos.

Para lê-lo resolvi também pô-lo, no Grupo por mim criado denominado ASSEMBLEIA MULTICULTURAL, POLÍTICA E FILOSÓFICA DE FATOS E EVENTOS DO MUNDO, no Facebook, e para também lê-lo neste meu Blog, eis o link:https://efegueiros.blogspot.com.br/2016/08/meus-dias-andando-com-jesus.html

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