quinta-feira, 4 de maio de 2017


MAÇONARIA PASSADA A LIMPO, POR UM MAÇOM...




(Avisos aos desavisados e aos paranoicos de perseguições, este trabalho, esta prancha não são apenas críticas, senão uma exposição de fatos e motivos, que espero seja também entendidos como aviso aos navegantes por mares maçônicos).




Sou maçom de grau 15º, mas pouquíssimo importa, as suas gradações e cargos, para hoje, para amanhã e todo o sempre dentro da maçonaria. Ou fora dela... Se você não tiver deixado a maçonaria entrar em você, poderá ser maçom iniciado, mas continuará a ser, o profano que a ela adentrou, na suma maioria por curiosidades, e interesses pessoais!



Importa-me agora, e para sempre importará é aprender, e a ser sempre ensinado, e para mais; dar-me em conta àquilo que me foi ensinado e que me deu condições de estando na maçonaria, e exercitando-a nos meus íntimos mais profundos, dedicar-me nos aprimoramentos de seus conhecimentos, conceitos e história, para poder exercitá-la com mais segurança e discernimentos. Dentro e fora dos Templos.



Para isto continuo sendo um eterno aprendiz e me apraz a ter sempre novos professores, da vida profana e da maçonaria. Tanto, se houver, ter as condições de dar em ensinamentos aquilo que aprendi! E nisto estar sempre experto, mais do que somente esperto, no lema pessoal: “Saber hoje mais do que ontem...”!



E ser julgado, jamais me deu receios algum para a vida.



Absorvi isto, ainda jovem, com 16 anos, quando me deparei com o Salmo: “JUDICA ME DOMINE SECUNDUM JUSTITIAM MEAM ET SECUNDUM INNOCENTIAM MEAM SUPER ME”!



Que na forma literal seria: “Julga-me senhor, segundo minha justiça e segundo minha inocência em mim”.



Que me levaram afirmar e ter como lema de vida, para mim, “Saber hoje mais do que ontem”, meu prumo, esquadro, compasso maço e outros instrumentos maçônicos, então homem maduro, enquanto mesmo simbólicos; e instrumental para vida profana.



Posto isto, vamos as trolhas...



Ser... APRENDIZ:



Todo maçom acima deste grau, portanto, companheiro e mestre, têm a certeza absoluta que um noviço (novato) candidato a aprendiz é absolutamente um estúpido ignorante. Pouco importando a natureza profissional, acadêmica (estudos) ou sua capacidade intelectual.



É aprendiz... É burro! E pronto...



Dentro deste conceito, se forem dadas chances para alguns mestres, pode o aprendiz até virar burro de carga. E tende a isto virar, por temores normais da natureza humana. Os receios de ser de alguma forma punido! Isto quase é uma rotina.



Tudo começa pelas imponências de muitos e variados mestres, aquando ao próprio aprendizado de aprendiz e sua formação como maçom. A aplicação do catecismo leia-se compêndio de instruções, ritualísticas e de material maçônico, pela filosofia dos mestres, já “formados” como tal, já se presta.



Se um aprendiz insisti com alguma questão; vêm as respostas mais clássicas: ISTO É SEGREDO!



Segredo porras alguma... Descobrirá o aprendiz mais à frente, no seu trabalho, e por se encontrar as cegas tateando, em centenas de livros existentes nas prateleiras de inúmeras livrarias.



E isto ocorre, por preguiças (ociosidades) ou simplesmente porque muitos daqueles que se fez Mestre, simplesmente passaram a isto, a este grau, ou a eles, foram alçados de graus, mesmo quiçá, muito menos sapientes do que muitos aprendizes.



Mestres e companheiros maçons, não se enxergam ou apenas tornam-se petulantes por já terem sido iniciados maçom primeiramente. Pouco importa se um aprendiz na vida profana tem alguma formação. Seja de ascensorista ou um profissional da medicina no grau de neurocirurgião dos “miolos” humanos. Ou no caso de um professor da área jurídica.



Não interessa! Ele é aprendiz, portanto um estúpido.



Este tipo de comportamento, normalmente, afora criar aborrecimentos no já aprendiz, o desestimula a seguir em frente. Vai daí muito se darem afastamentos.



O aprendiz, só não é estúpido quando é dado a ser explorado na sua profissão profana. Sim... E o são, por conta de seus receios. Que são absolutamente normais... Vi isto com meus olhos, que o fogo há de queimar. Sim...



O fogo! Haja vista, que já avisei a meus familiares, e por estes textos continuo avisando, que quero ser cremado, e caso não o façam, juro que me levanto de onde esteja, e vou encher de cipós, paus e peias a vizinhança que por acaso estiverem a me render homenagens póstumas. Não as quero na morte, se existir, quero-as em vida!!!



Ser... COMPANHEIRO:



Para estes, muda muito pouco! Somente que passados por alguns bons tempos, pelos tempos de aprendizes, já saem da categoria de aprendiz estúpidos, para aprendiz aceito como curioso, e por incrível que possa parecer... Sabem falar, e pasmem, descobre-se que sabem pensar.



Tanto quanto pelo maior tempo de convívios, já é mostrado não como aquele noviço estúpido, já agora é havido como pessoa, é da categoria humana.



Mas, nos critérios de instruções, ou ser instruído, vale o retro anterior descrito. Aplica-se o compêndio de instruções, ritualísticas e de material maçônico, contidos num livreto, também conhecido como catecismos. E agora o havido como companheiro, que se vire. Como tinham que se virar, os aprendizes...



Já é um pouquinho maior, mas, nunca se atreva a pedir a um mestre algo que pareça, complicado aos seus entendimentos, pois poderá ter as mesmas respostas que eram dadas aquando aprendiz. Isto é Segredo!



Ser... MESTRES:



É aqui que moram os acertos e os desacertos da Maçonaria. E é nisto que afirmo peremptoriamente que a Maçonaria é Justa e Perfeita.



Vejamos...



Já começa pelo erro crasso (Eu nunca vi pelos meus 23 anos, ou 8.401 dias de maçonaria – até 2008) ser pedido para exaltação de um mestre maçom, um trabalho, ou trabalhos como são pedidos aos aprendizes e companheiros. Como poucos trabalhos vi de mestres apresentados em Loja, sequer fosse, por distribuição, na bolsa de propostas e informações.



E soube disto, quando, ao meu amado mestre Eugênio Carbone (já hoje no Oriente Eterno) fiz a questão, quando cumprindo meus interstícios pelas lições “dadas” no catecismo de mestre, se seria requisitado um trabalho, pergunta que houvera feita a outro irmão companheiro. Disseram-me que não!



Por que não? Indaguei-lhe! E pela primeira vez vi o meu mestre de instruções, dizer que a esta pergunta, ele, não saberia responder. Como ninguém nunca soube me responder. É um modus operandi de se graduar alguém, sem inquerir de seus conhecimentos.



Será que o título; o grau, a vestimenta maior, o avental, já por isto iguala a todos? Novos mestres á velhos mestres?



Obvio que não. Os problemas na maçonaria, já são gerados nisto, e tornou-se quiçá, tradição.



Mestre é mestre, ora porra! Você não sabia disto, mestre EfeGueiros!!!



Não... Não quero e nunca aceitarei tal forma, pois o que isto tem gerado é um bando de mestres ociosos, estagnados em aprendizados da maçonaria, e cheios de vidas de ágapes.



Estás ociosidades é o gerador de até Lojas, serem tombadas.



Aliás, uma digressão...



Eu já vi, foram poucos, mais existiu, aprendiz apresentar um trabalho, para o não estava assente tão somente aos fatos e dados do catecismo maçônico, no livreto de aprendizagens maçônicas, senão, em projetá-las as instruções dadas em conexões análogas a sua vida profana e seu lado profissional. Tendo estes trabalhos, sido ovacionado como de gênios.



O gênio, tinha por formação, ter sido advogado, e por concursos, ter se tornado juiz. Outro caso, fora a de um neurocirurgião!



Lógico... Jamais, nunca ovacionados, por aqueles mestres com mentalidades tacanhas, que por serem tacanhos, acham por tradições, deve-se dissertar apenas sobre aquilo que foi apresentado ou instruído pelo catecismo. Ou seja, o estúpido aprendiz, estar querendo ser mais do que é. Um estúpido.



Salvo enganos, quem apresentou um trabalho a estes estilos, não sei em que grau, e dito por meu mestre Eugenio Carbone, foi um nosso irmão da Loja Sphinx Paulistana, que era neurocirurgião.



Então de volta ao tema mestre.



Os Veneráveis, não sei, por cargas d’águas não exige tais trabalhos, quer seja coletivo, quer seja pessoal, e creio se um fizer, não faltará irmãos, a pedir-lhe um “impeachment maçônico”, junto ao Grão Mestrado, ou quiçá, ao Conselho de Família, por que um bloco de mestre se sentirá incomodado.



E às águas vão rolando. Os mestres se emburrecendo, emburricados pelo ócio das mesmas coisas, em Templo. Na expressão: TUDO ESTÁ JUSTO E PERFEITO!



E passam, por isto, ou para isto a não servir a nada. Nem para Maçonaria e a sua Loja. Data vênia a razão de minha ótica crítica, ao final dos contextos destas minhas explanações, pois, não querem servir de mestres aos aprendizes; não quererem servir de mestres aos companheiros e a se próprio, de mestres para mestres, ao não expor seus conhecimentos maturados, enquanto os foram aprendendo em graus anteriores a sua exaltação.



E o que sobra?



Ócios! Que tendem a produzir turmas e turminhas, blocos e bloquinhos. Para as mais íntimas das coisas erradas, que é uns servirem de votos para outros galgarem o cargo de Venerável, um tributo, que para alguns tem sido um Dossel de calvários. Pois, vão sofrer, por não estarem preparado.



Passam-se então as amenidades á existirem, para dias menos dias surgiram os abusos, e aborrecimentos com as consequências de adormecimentos, muitas das vezes precoces a existência de vida de um maçom. Que certamente poderia produzir muito mais...



Tenho escrito...





Em tempo: Esta prancha, este trabalho foi por mim feito no ano de 2008, passado o tempo de nove anos, tudo anda dantes, como no quartel de Abrantes. Dito português. Adjunto isto, nesta data de 14.01.2019.

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