sexta-feira, 12 de maio de 2017


ATEU, CRENTE OU À-TOA?

QUAL É A SUA?


Vamos começar do começo...

Em expressão de maquinações, que vem ou veio primeiro como poder e força? As riquezas ou as religiões?

Para dar-se um senso, se existe algum senso quando discutimos ou apenas discorremos quanto às coisas de religiões e atrelados, mesmo assim, temos que partir de algum sentido, e para estas minhas divagações é necessário procurar ater-se numa possível lógica.

A par de procurar alguma lógica, haveremos de ir buscar ou conjecturar quais eram os maiores desejos, ou coisas de mais necessidades ao homem sapiens, deixando de lado seus antecessores.

Por certo, duas coisas lhes seriam de necessidades, como são hoje, o poder e o comer. Um complementando o outro.

Estes fatores eram elementos para complementos de riquezas, portanto poderes na forma objetiva. Mas, a natureza humana, pelo psicológico criou outro poder, no momento que alguém conseguiu descobrir o fator medo, inseria um poder sobre os indivíduos.

Não o medo adjetivo dos poderes objetivos, riquezas e forças, senão algo sobrenatural da não compreensão, pela mente, de algo que não estariam sobre seus controles, como por exemplo, alguém auto afirmar que algo como o Sol e a Lua, poderia sofrer interferências humanas.

Como se sabe, as mais antigas civilizações do mundo, inclusive aquelas civilizações indígenas nos confins de oceanos, tiveram como bases de seus deuses primordiais, o Sol e a Lua, pois entendiam que a “falta” deles lhes seria prejudicial, portanto advindo medos, afora aquele mais elementar que era a morte.

A morte, junto aos fatores já citados, sol e lua, á se criar medos, que são os produtos primordiais de religiões, nunca foi um sucedâneo, senão um complemento de grande força para mais uma não compreensão do sobrenatural.

Para esta não compreensão da morte, alguém em algum dia, de noite ou de dia, nos devaneios dos pensamentos articulou o imaginário, para algo além da morte. Ora... Se enterrado, ou colocado num vazo, ou queimado, não respondia o depois.

Criando uma sintonia para o depois...

Quem já não ouviu falar ou presenciou um fogo-fátuo?

Comumente isto existe em cemitérios onde se enterram as pessoas em covas rasas. E não escrevo isto por ouvir falar, mas, sobretudo por ter visto tal fato, e para isto, faço uma pequena digressão.

Certa, ocasião, na fazenda de café do meu avô que fazia divisa com a cidade de Brejão, um município de Garanhuns-Pernambuco, no Brasil, existia o cemitério da cidade, com muros baixos, nos limites da fazenda (sítio) e próxima à casa da dita fazenda.
Certa, noite, tinha meus 13 para 14 anos, quando á noite, resolvi dar uma volta para aqueles limites passando ao lado do muro, vi alguns clarões, curioso, subi no muro para ver o que seria àquilo, quando me deparei em ver que do chão surgia algo parecido como fogo, de uma cor azulada emergindo de uma cova. Era o tal do fogo-fátuo.
Que é senão combustão exaurida dos corpos em decomposição.
Hoje, os cientistas sabem que esse fogo esquisito está ligado à decomposição dos corpos de seres vivos. Nesse processo, as bactérias que metabolizam a matéria orgânica produzem gases que entram em combustão espontânea em contato com o ar. Ocorre uma pequena explosão e a chama azulada vem acompanhada de um pequeníssimo estrondo que assusta quem está muito por perto.
Contudo, isso não é de se espantar que o fenômeno alimente lendas de fantasmas, assombrações e “ALMAS PENADAS”.
No Brasil, ele deu origem a um dos primeiros mitos indígenas de que se tem notícia: o boitatá, a enorme serpente de fogo que mata quem destrói as florestas.

Posta a digressão, com ela faço criar a sintonia para o depois da morte, e seu sobrenaturais. Quem pela primeira vez viu isto, num sítio do homo sapiens, por certo teve a ideia de ter visto “o corpo” saindo de uma cova. É para se conjecturar, que o mesmo criou as tais de almas penadas, ou se para outro contou de tal fato, gerou-se as ditas cujas.

O fogo como queima tudo, porque não estava queimando aquela alma! Subjetividades elementares minhas, meus caros Watson!  

Para sintetizar: Veio os deuses, na forma de fenômenos não compreensíveis como sol e lua, induzindo pela mente humana. Por outros fenômenos também impossíveis a época de ser explicado, surgia almas e sua pena. E para consequências, pelas expertises já inatas ao homo sapiens, fez surgir outro poder do homem sobre o homem, além dos poderes da força e da riqueza. Disto para frente fez surgir às religiões, e por consequências os sacerdotes, com inúmeros nomes, tipos: Pajés, curandeiros, enfim, orientador, feiticeiro, curandeiro, liderança espiritual de uma tribo indígena ou de povos civilizados, aqueles que podem falar, ou interpretar deuses, para lide com os homens.

E porque resolvi fazer disto um artigo?

Á minha pouca compreensão para os atos que agora se dará em Fátima, Portugal, quando se está por gastar centenas de milhões de euros, para que se faça uma canonização de três jovens, que disseram ter visto a imagem de nossa senhora. Mormente, quando se sabe que a nação portuguesa, passa por graves problemas em suas economias. Carente até de recursos de terceiros.

Os entendidos em economia quebra o pau todos os dias, por verem o governo ter que pagar juros sobre os recursos que solicita a terceiras nações. E torram dinheiros para um festim deste? Qual a lógica?

Ou seja... Deuses vêm, ou foram criadas as pencas, desde que o homo sapiens, os tomou pelo Sol e pela Lua. Sub-deuses pela ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana vêm sendo criados também as pencas, e são criados também por outras Igrejas, em menores proporções, como a Igreja Anglicana, Igreja Copta e Igreja Ortodoxa.

Querem ver as relações de nome de Santos, cliquem aqui

Quais foram os males que assolaram a humanidade: a fome, as pestes e as guerras.

É evidente que estes problemas não foram completamente resolvidos, no entanto foram transformados de forças incompreensíveis e incontroláveis da natureza em desafios que podem ser enfrentados. Não precisamos rezar para nenhum deus ou santo para que nos salvem deles.

Contudo, ainda, não soubemos controlar os males feitos ainda hoje por religiões. Guerras e atentados delas são provenientes.

As fomes ainda hoje existem para todos os lados, quase 800 milhões de pessoas tem esta necessidade diária, e de todas as formas, a física e a oculta, aquela que é representada pela natureza pobres dos alimentos, que de tão pobres, pouco produzem de efeitos a natureza humana. Enquanto isto se cobra dízimos de todas as sortes, para “alimentar” deus ou deuses, sacerdotes de todas as ordens.

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