MAÇONS
ADORMECIDOS...
POR
QUE TANTOS?
EM
TODO O MUNDO?
Então... Seria de muitas pretensões minhas dar um
resultado concreto para estes eventos. Mas, tentemos...
Para começar em pensar elucubrar hipóteses, ou construções
de teses, temos que apresentar um grau de como era as figuras representativas
da Maçonaria em tempos passados.
Alguns maçons e não maçons desatentos para com as
verdadeiras histórias da Maçonaria e não historietas, afirmam que desde sempre
a Maçonaria foi eclética e heterogênea para formação de seus quadros, e nisto
falseiam a realidade.
Em verdades foi à Maçonaria de outrora, até idos de
meados do século 19, notória e extremamente elitista, e com poucos ecletismos. Normalmente
ás cooptações de entes, se dava por grupos que se associavam em ideias, senão idênticas,
semelhantes.
Foi comum, a priori, na Fundação da Grande Loja de
Londres, verem-se muitas gentes ligadas ao clero anglicano, e as entidades dos
mundos acadêmicos, notadamente as havidas como reais.
Nasceram assim algumas ditas Academias que surgiram com
o fito de suplantar o sistema corporativo e artesanal das GUILDAS MEDIEVAIS DE
ARTISTAS, alguns em sintonias com a forma operária, e tinham como pressuposto
básico a ideia de que a arte pode ser ensinada através da sua sistematização em
um corpo de teoria e prática integralmente comunicável, minimizando a
importância da criatividade como uma contribuição toda original e individual.
Ou seja: Pela emulação dos mestres consagrados,
venerando a tradição clássica, e adotando conceitos formulados coletivamente
que possuíam, além de um caráter estético, também uma origem e propósito éticos.
Em sínteses. Mestres se cooptavam uns aos outros.
Neste critério, encontravam-se os pastores, haja vista,
que seriam estes, pela impressão dos tempos, altamente religioso, os
conhecedores das leis de deus interagindo com os homens.
Após, isto veio a forte, ou concomitante, e energizada
pecuniariamente, as excelências dos senhores ligados às nobiliarquias. Dando o
tom sobre tom a da nobreza real. Fatos estes principalmente ocorridos na
Maçonaria Inglesa e Francesa.
Todavia, no âmago da crescente Maçonaria, como principais
causas ao combate principalmente dos absolutismos religiosos exercitados pela
época, não só ancorados nos papas de plantão por aqueles tempos, como também as
outras “igrejas” que iam nascendo. Nos diversos derivativos do cristianismo.
E por conta dos temores por anos formatados, como o
medo do pecado e do inferno punitivo, iam favorecendo e fortalecendo entes
religiosos. Passou-se somente não ao combate, como a cooptá-los.
Aumentando mais ainda os elitismos na Maçonaria, já aí
nascendo um pouco dos ecletismos.
Faltava um ente neste grupo de elitistas. Políticos. E
isto apareceu de formas mais veemente na Maçonaria Francesa.
Uma pequena digressão: Diz o editado que para vencer um
forte, associe-se a ele, ou se não puder derrubar para baixo, avexe-se em
derrubar para cima.
A Maçonaria lutou assim, contra as ignorâncias, contra
as ações déspotas dos absolutismos de reis e papas.
É da natureza humana buscar desafios. Buscar lutas.
Buscar conteúdos. Só que estás práticas foram paulatinamente "eunucadas"
dentro das Maçonarias
Sim... Isto mesmo eunucadas. A metodologia foi às
estranhas construções de que na Maçonaria, em Templos, não se pode fazer
quaisquer exercícios de cunhos políticos ou religiosos. Combater extra templo
pode-se... Eis as esdrúxulas questões. Dentro dos Templos nem pensar.
Ora... Ficar-se com os lero-leros somente das ritualísticas,
ou dos catecismos de aprendizados para evoluções de graus, uma hora termina,
quando muito se formam para a condição de mestres. Se olvidar discussões, ou exercício
de discussões é passar uma tábua rasa de choco, ou poleiro de choco. Mormente,
que a natureza humana, como “desenhei” é: Buscar desafios. Buscar lutas. Buscar
conteúdos.
E chegou uma hora que nada disto passou a existir na
Maçonaria. Muito em culpas de Veneráveis preguiçosos.
Mestres que se ocupam em pensar que o auge maçônico é
ter o tilintar das bolinhas apostas no avental a baterem sobre o TAU invertido.
Poucos dando à atenção que o TAU é a figura representativa transcendente do
homem. Portanto, a continuidade sempre da busca pelos crescimentos. Em tudo,
por tudo, e para tudo!
E para azar disto tudo, como se perdeu o elitismo,
sobrando apenas o ecletismo mais heterogêneo possível, a Maçonaria brasileira –
seria imensamente incorreto tecer comentários sobre Maçonaria de outros países –
mas acredito que assim também seja – eunucou-se, a ficar em bater com as mãos
espalmadas sobre os aventais a reverberar uma locução quase autômato, de que
tudo está Justo e Perfeito! Onde?
E o que depois de iniciado em todos os graus, algum
tempo buscar na Maçonaria? Apenas o convívio?
Há tal propalada, mas quase nunca exercitada “proteção”
de uns para os outros parou de existir, poder-se-ia afirmar á séculos. Sequer a
"super maiorias" dos maçons tem proteções para continuidade de sua
dignidade para a velhice.
Resta somente a fazer o que uma grande maioria vem
fazendo. Para amenizar seus gastos, Maçonaria apenas como hobby, é um hobby
caro, o mesmo se diga para apenas o convívio, pouco a pouco os maçons se vão
dando conta disto e ADORMECENDO.
Mas, agudado vai se tornando quando politicagens
começam a grassar, muito pelo ócio e muito pela perda dos temores dos neófitos
em graus, e agudezas de egos.
E antes que alguns venham me dizer ou dar como espelhos
a Maçonaria Americana e a Inglesa, Eu afirmaria. Na Maçonaria Americana desde
há mais de 40 anos, para cada um que se inicia, três ou quatro adormecem.
Na Maçonaria Inglesa, essa se profissionalizou em ser “super”,
altamente promissora em beneficências, inclusive para seus iniciados. Ainda
bem... Mesmo, assim, seu crescimento enquanto quantidades de maçons estão
também a decrescer.
EfeGueiros. M:.M:.
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