quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

NA BATALHA ENTRE PODERES DA REPÚBLICA
O GRANDE VENCEDOR
DE LONGE FOI O
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
E A DEMOCRACIA BRASILEIRA!!!



Longe estar, e ledo engano de o senhor Renan ter sido o grande vencedor... Quem assim pensar como pensam açodadamente os midiáticos das televisões jornais e revistas, e os virtuais, juntamente com alguns bobos das redes virtuais, que pensam que em tapando ideias, ideários, eventos e fatos possíveis, possam estar fazendo ou trazendo benefícios sociais a Sociedade Brasileira como um todo, é um tolo político.

Senão vejamos:

Depois das pressões que fizeram os Congressistas, com a proximidade do fechamento das delações das gentes da Empreiteira Odebrecht, desde a pessoa maior que é o Marcelo Odebrecht, com diretores diversos, secretárias e secretários, que somam mais de 75 delatores, com possibilidades de serem indiciados quase 60% dos Congressistas, ou 350 congressistas entre deputados e senadores.

Resolveram estes, em claros indícios de desespero, confluírem-se em conluios vergonhosos, Câmera e Senado, para criarem leis com propósitos de poder penalizar o Judiciário como um todo, numa acintosa ação de intimidá-los ou chantageá-los.

Renan, entusiasmado com a ideia, tornou-se aríete disto. Um líder aos estilos de Dom Quixote La Mancha, travestido num cavaleiro quixotesco de uma batalha “contra o batalhão de dragões”, que seriam Juízes, Procuradores, Agentes da Polícia Federal entrincheirados no castelo da Lava-Jato.

Caiu Renan do cavalo! Sim... Caiu sim...

E tudo começa, quando a Ministra Cármen Lucia numa lucidez tremenda, como presidente do Supremo Tribunal Federal, pautar de imediato o julgamento em plenário um dos 12 processos que existem contra Renan Calheiros, alguns, á quase meia década parados, justamente o mais antigo, o que tratava de peculatos cometidos, por ele, o Renan, para pagamentos de pensão a uma sua amante, por conta de uma filha gerada pelo mesmo.

Resultado disto, e primeira vitória, é que o Renan se tornou réu, como uma votação firme e numerosa, de 8 a 3, e por consequências este perder o direito de suceder, como seriam naturais, as sucessões previstas na Constituição para presidência, na falta do mesmo.

As segundas vitórias começam quando atendendo uma ação promovida pelo Partido da Solidariedade torna em efeito àquela condenação dele como réu, propondo em liminar o afastamento dele da Presidência do Congresso.

É visto, por alguns tolos em entendimentos políticos, uma vitória de Renan, quando o plenário chamado pelo próprio Ministro Marco Aurélio examinar dos efeitos da liminar prolatada, pelo que considerado, uma “meiota" a brasileira, ou seja, meias curtas, como saída, que foi não impedir que Renan continuasse com a presidência do Senado, mas impedido para sucessão a presidência da República.

Se se considerar uma vitória de Renan, foi uma vitória de Pirro, pois se ganhou, não levou os espólios da batalha. 

Pois, é altamente desmoralizante e vergonhoso, um senador da República, eleito pelo plenário do Senado ser proibido de se assentar, mesmo que interinamente na cadeira da República. 

Lembrando que o mesmo só tem algo como 60 dias há mais na presidência do Senado e do Congresso.

Como escrevi em retro parágrafo anteriores, ás segundas vitórias a esta obtida virão. 

Pois, Renan será julgado por outros processos e tornado réus em muitos, afora, com propriedades, é factível considerar que o mesmo, devido às provas altamente condenatórias existente, ele ser agora condenado à prisão, o que faria perder o mandato em 2017, o Foro Privilegiado (se ainda existir) e ficar ilegível por 08 anos. Pois, desta condenação praticamente não haverá recursos, pois se trata de última instância do judiciário.

Desse modo, todos os outros 11 processos irão para as justiças de primeiras instâncias, e seu conceito e apreços pelos juízes do Brasil, procuradores, notadamente pelo juiz Sérgio Moro não é muito bom, e este, o juiz Moro, estará a postos para julgá-lo em crimes federais pela Lava-Jato. Aí com penas altíssimas, e com ele, o Renan, agora sem benefícios de sursis legais, por já ter sido condenado.

Não duvido, Renan possa ir para cadeia até antes do Lula da Silva e de dona Dilma “da Silva”!

Para finalizar tolos são aqueles que pensam como alguns fizeram ultimamente, trazendo para redes sociais, Posts de Jornais que dizem juiz da Venezuela ter sido preso por conta de “Abusos de Autoridade”.

Ora... Minhas gentes cheias de sandices... A Venezuela é um país em “Estado de Exceção Democrática”, uma ditadura de esquerdas aos estilos bolivarianos, onde os juízes que decretaram a prisão do dito Juiz, serem membros da Corte Suprema, e estarem a serviço desta ditadura.

Obvio ululante como já dizia Nelson Rodrigues, nas nossas plagas as coisas são bastante diferentes. Primeiro a nossa Constituição prevê que todos são inocentes até serem julgados e condenados em Juízo, e em até segundos julgamentos em outros juízos de 2ª Instância, agora por mais de um.

E sabe quem serão os julgadores? Estes mesmos... OS JUÍZES.

Não será deputados senadores ou presidente da República Brasil, que julgarão juízes por crimes de Abusos.

E para finalizar, a grotesca, ilegal e amoral atitude do Renan em desobedecer a liminar do Supremo Tribunal Federal, calou fundo em todos, repito em todos, e profundamente, mesmo naqueles que votaram em que ele permanecesse no cargo de presidente do Senado, e para notar, no pleno do Supremo, em seu despacho o Ministro Marco Aurélio de Mello, fez prolatar o pedido de julgamento do Renan e para alguns membros da mesa do Senado, ao Procurador Geral da República, presente no ato, por desobediências civis criminosas, não só ao ato dele como juiz, como os atos de desonras ao oficial de justiça.

Caso abra um julgamento, e creio que ele vá abrir, será o décimo terceiro do senhor Renan.

Em verdades os verdadeiros ganhadores, foram todos os membros do Supremo Tribunal Federal, pois não só juridicamente com formidáveis discernimentos, inovaram em lei, como deram amplos respeitos a democracia, ao tentarem sanar, mesmo que temporariamente a CRISE INSTITUCIONAL que se avizinhava gravíssima.   



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