quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019






PREVIDÊNCIA SOCIAL FEDERAL PELOS “IIIS”!

Tenho a quase convicções, que 99% da população brasileira não sabe o que é uma previdência federal, e como ela é formulada para que possa existir até o fim da vida de quem a obteve!

Daí gente como o pessoal de esquerda, que vivem da ignorância do povo, notadamente o povo pobre, e por consequências disto, de suas faltas de culturas (pobrezas de conhecimentos gerais), se por das tribunas dos legislativos à engana-los com suas pretensiosidades políticas, que em verdades é, mentirem na cara dura!

Destes podemos enquadrar, Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta, os que mais rosnam mentiras, e todo o pessoal do PSOL, PCdoB, e outros Partidos, puxadinhos de esquerdas.

A questão, de hoje, é só uma, pertinentes a aposentadorias... Ou se faz algo, para amanhã, ou todos os brasileiros hoje aposentados pelo governo federal, não irão receber suas pensões para quais contribuíram, ou receberão suas pensões em doses homeopáticas, em pedacinhos, como está ocorrendo nos mais diversos governos estaduais, como exemplos maiores, os aposentados do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Para se calcular uma aposentadoria ou um seguro de vida, de modo geral, é necessário se obter ou criar alguns parâmetros pré-dispostos, ou questões, pelos os quais, via de cálculos matemáticos ser atribuído um valor de contribuição mínima a se recolher mensalmente, para se criar uma reserva de recursos. Fundos ou poupanças.

A denominação para obtenção de um resultado de uma aposentadoria ou seguro sociais, são obtidos por equações matemáticas denominadas cálculos atuarias. E são feitas por profissionais, regulamentados (acadêmicos) do ramo e denominados atuaristas, ou atuários.

São estes que analisam os números do plano de previdência (ou seguros), no caso, previdências, pelo perfil da população de associados; as regras dos planos e diversos cenários. com o intuito de se estabelecer uns recursos ou “Reservas Matemáticas”; cujos custos dos planos e o fluxo de recursos necessários, existam para seu equilíbrio presente e notadamente futuro.

Vejamos alguns destes parâmetros:

1 – Qual a perspectiva de ascensão salarial dos pensionistas e quais serão seus salários no momento de uma aposentadoria?

2 – Qual o benefício estimado na aposentadoria, na individualização de cada candidato?

3 – Com que idade se aposentarão e por quanto tempo pagarão contribuições?

4 – Por quanto tempo sobreviverão/receberão benefícios?

5 – E quanto custa a pensão por morte paga às famílias?

6 – Qual o risco de uma invalidez/óbito antes de se aposentar?

7 – Qual o impacto da inflação futura nas pensões/benefícios?

8 – *** Quanto os recursos financeiros do plano vão render?

Como retro acima, e como epílogo afirmei, que 99% da população não tem a mínima ideia do que seja isto, mesmo exposto ou desenhado, como agora o faço!

Entretanto, há uma forma mais genérica, analógica (criar proporções) para se expor estas tantas dificuldades, de se propor, ou se obter recursos e valores para pensões, numa análise mais popular e “fria”!

Representemos assim... Para se ter uma pensão, salário ou benefício futuro, numa economia regular, com inflação regular mínimas (iguais ou abaixo de 1% ano) para se dispor dum salário mínimo ou valores maiores, as reservas, recursos, ou poupanças existentes, teria que ser de:

a)   Salário mínimo de 999,00 reais mês, teria de se ter uma reserva de R$ 222.000,00; ou seja, um valor de 0,45% deste recursos havidos (poupados);

b)   Salário de 37.507,00 reais mês (teto) teria de se ter uma reserva de R$ 8.335.000,00, isto mesmo, oito milhões trezentos e trinta e cinco mil reais, para 0,45%, mês.

Assim, fica mais fácil de se observar, que cada pessoa que quisesse se aposentar ao final de 40 anos de contribuições ou 480 meses, com 65 anos, teria que poupar, no caso de um salário mínimo, 999 reais como remunerações futuras, um valor mensal de 462,50 reais, ou seja: 222.000 dividindo por 480 meses de contribuição.

Ou com 37.550,00 reais de pensão, teria que contribuir com 17.365,00 reais por mês, ou poupar isto!

Essa seria uma regra lógica... Ainda, se desconsiderando, qualquer valor de remuneração para os valores depositados.

Ao se considerar os valores depositados, pelos seus montantes, uma remuneração de 0,45% ao mês, o valor de contribuição mesmo assim, ainda seriam altos, para o salário mínimo, de 999 reais, pois seria algo como 214 reais, e para 37.550,00, algo como 8.040,00 reais.

E por que o governo cobra numas tabelas como estas, que parecem não fazer quaisquer sentidos?




Como se ver pela tabela 1ª, sobre o salário mínimo de 999 reais, por exemplos, seria cobrado como contribuição 8%, que daria um valor mensal de R$ 79,92, e isto, jamais daria uma poupança elucubrada de 222 mil reais pedida. No máximo, poderiam chegar à um terço dos 222 mil reais.

É aí que entra “parâmetros outros” nos cálculos atuariais, como a reserva da contribuição pedida, ser efetivamente remunerada, o que dispus no item 8, acentuado com asteriscos, ademais, afora isto, que outros meios contributivos sejam feitam (ou cobrados), como são os casos das contribuições sociais que são feitas pelas empresas empregadoras.

É aí que o rombo, ou rombos aparecem.



1)   No lugar de remunerar os recursos como faz por exemplos, no FGTS, o governo pelo contrário, nunca remunerou, e retirou e continua retirando, valores dos recursos das contribuições de aposentadoria, para outros fins, que não pagar as pensões;

2)   Os valores contributivos outros, como os que as empresas pagam, não vão e nunca foram para os recursos do fundo de aposentadorias, ou recursos de aposentadorias federais;

3)   O governo federal, criou para seus funcionários, servidores federais, “exceções de aposentadorias”, inúmeras, como por exemplos, pagar as pensões por salários integrais, sem as respectivas contribuições efetivas para tal, além, para algumas das classes de funcionários federais, até isenta-los, e até criarem aposentadorias hereditárias (militares e juízes);

4)   E sem para mais, sem quaisquer bases de cálculos atuariais, quiçá, aplicá-las, para as exceções, ou para outras que foram sendo criadas, como por outro exemplo: àquilo que foi posto na Constituição, que todo brasileiro aos 60/65, tem direitos a uma pensão social, aí, inclusos os trabalhadores rurais;

5)   Tanto quanto, se pagar um 13º salário, não previstos em cálculos;

6)   E como é do conhecimento, público, nunca se criou para o funcionalismo público, um teto limites de pensões, havendo gente que ganham pensões de muito mais de 37.550 reais, chegando-se á uma vez e meia, ou dobro disto, sendo pago. 


Não há fundos, ou reserva de recursos, quer seja para previdência, quer seja para seguros, que aguente, se não se cumprir o mínimo de cálculos atuariais.

É verdade, que em algum tempo, as reservas destes fundos, versus pagamentos de pensões, eram superavitárias, o que causou um embotamento das verdades acima exposta. E a chancela, ou fundamentos para estes superávits, eram, menor número de aposentados, e óbvio, as exceções que foram sendo feitas, por governos inescrupulosos, venais e populistas.

Que literalmente na forma mais chulas, foram abrindo as pernas, pelas pressões de algumas classes de servidores mais fortes (as áreas do judiciário e auditores principalmente), e que se tornou frequentes a outras categorias, pela simples aplicação da chamada isonomias. Mesmo que relativas.

Enquanto isto, nós, como exemplo Eu... Desde que fui aposentado, em 2003, aquando recebi 87% do teto máximo, hoje, passados 15 anos, o valor caiu para 82%. Lógico, e como nunca fui servidor federal para me aposentar com valores integrais, aposentei-me com regras do governo federal, com menos de um terço do quanto ganhava, e recolhia. Haja, vistas, que o Governo Federal, aí sim, e como valor de parâmetros (sabe-se lá quais foram) limitaram a aposentadoria a um teto máximo, hoje de 5.839 reais.

Enfim... Mais um vez os justos vão pagar pelos pecadores... Ou seja... Os governos fizeram todas as merdas deles, os servidores se locupletaram-se destas merdas, e que realmente deveria suportar todo o rombo existente seria o próprio governo em desfazer suas merdas, como exemplo, remunerar todas contribuições havidas, além de agora cobrar, uma remuneração sobre os salários de servidores, que hoje aposentados, tem suas aposentadorias em forma de locupletação dos maus feitos.

E duvido que o façam, pois falta colhões para isto, e óbvio, recursos para pagar o que não remuneram e desviaram.

Tenho escrito...





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