sábado, 25 de fevereiro de 2017


MAÇONARIA É SIMPLES, QUEM COMPLICA SÃO OS RITOS...

E OS MAÇONS INVENTORES.





Nestes meus descansos profundos, causados pelo ostracismo, o desterro de 30 dias me dado pelo Facebook, me concede, sem interagir, à qualidade de ser um observador, apenas, para ler os acontecimentos que estão a desenrolar no Grupo Tertúlias FM, já hoje não existente (03.06.2018).

Fazendo-me consequentemente, sem ser “cuius intersit”, elucubrar meus entendimentos daquilo que se discute.


Exemplos das colocações, aliás, excelente da Maria Câmara, uma profana das coisas íntimas maçônicas e nosso polêmico Mário, aos estilos Zhephanya (pseudônimo) á argumentar e contra argumentar.


Pois bem... Na qualidade de maçom, portanto um iniciado nas coisas maçônicas, já tendo visto milhares e milhares de citações, ou melhor, dissertações, em vários idiomas, amiúde, na Internet á fora, desde os idos de setembro de 2004, sobre o que é a maçonaria e suas cousas!


Entenda-se por cousas, seus exercícios externados. Umas boas, outras ótimas e algumas excelentes, óbvio – e àquelas que não tem valores para mim nem as classifico – tem-me mostrado que os profanos estudam mais maçonaria do que os ditos maçons. E o máximo disto; com muitos mais acertos, e diria até, com mais conhecimentos.


Contudo, todos, nos meus entendimentos “despencam” no que acho uma aventura estéril que é levar tudo ou quase tudo para aquilo que certa altura denominei como sapientes de mago Merlin e piegas de coisas sobrenaturais, neste sentido para coisas religiosas, para despertá-lo do Eu interno, para aquilo que comumente deveria ser de interiorização. Simples assim.


Paradoxalmente nosso problema de hoje em dia é sermos racionais, algumas vezes em demasia, pelo fluxo de informações que vimos recebendo, notadamente a partir dos idos de 1950, pelo aprendizado ótico, enquanto, que aqueles que nos antecederam tinham estas informações obtidas de formas nunca claras, e quando não; havidas sob severas críticas e obstruções religiosas. Criando o pecado dos crimes latentes, no sempre: "Estarei certo ou estarei errado"!


E que ainda hoje persistem para meus desgostos particulares.


Para tangenciar de certas formas estes sempre compromissos latentes crimes do certo ou errado, iam-se pelos caminhos de novas criações para aprender o obvio.


O aprendizado “destes óbvios” são as formas simbológicas, dentre suas mais diversas formas, as dos apontamentos. Como: Parábolas, alegorias, metáforas ou simplesmente um símbolo!


Que em verdades significa dizer é a representação perceptível de uma ideia, com características associadas por uma convenção do socialmente aceito.


O que é a grafia senão os apontamentos de vários símbolos associados às expressões fonéticas. Quando o francês Jean-François Champollion decifrou o "alfabeto" dos Tempos dos Faraós, que eram uma representação de símbolos, ideograficamente pictográficos, representativos de objetos ou animais, e fê-lo via de dominar o conhecimento da língua grega a época e a língua cóptica, e por analogias, das gravuras em sintonias ao nome de Ptolomeu V, um dos Faraós da época, quando então, se fez conseguir decifrar aquilo que foi denominado como Pedra de Rosetas.


Por outras, cujas figuras literárias ou temas artísticos de hoje, visam representar um uso “ideia fabricação” de formas humanas, animais e objetos do cotidiano, portanto uma Alegoria Semiótica em que metáfora e parábolas consistem em identificar dois termos, de modo a referir-se a um deles nomear o outro, como uma ação ou exemplos.


As alegorias destinam-se a proporcionar uma reflexão que não tem nenhuma imagem para que possa ser mais bem compreendido pela generalidade. Desenhe-se o abstrato, para torna-lo "visível", que é apenas conceitual!


Ou, não é? São conceituais os entendimentos.


Se desenhar uma régua e pergunto para que sirva, creio que noventa e nove por cento das pessoas irão afirmar que servem para se traçar uma linha reta, ou para medir e traçar uma linha continua.


Entretanto, se está mesma régua for apresentada perante um iniciado maçom, ele virá com várias alternativas, pois foi formatado para isto. Ou seja... Pensar nas diversidades ao fim de um alcance comum e compreensivo a todos.


Á isto podemos distinguir um desenvolvimento do Eu. Do não bestial escrito, havido como desenvolvimento espiritual!


Espírito do quê? Será do espírito de porco?


Nossa querida Maria Câmara esboçou data vênia, o que posso denominar como copa paste, sem querer faltar-lhe com respeitos, mas, enfim, é o que comumente se ver expressado entre todos. Maçons e não maçons, para aquilo que entendem estão descomplicando:


“A Maçonaria tem a sua parte espiritual, os seus ensinamentos são passados através de símbolos, nos rituais e em cada um está um ensinamento, cada um vai apreendendo conforme o que está preparado para receber”.


Ipsis litteris, ipsis verbis...


Qual espiritual tem a maçonaria?


Se assim for, ninguém está aprendendo ou depreendendo nada. Nadica de nada...


Estará apenas revitalizando os embotamentos feitos e praticados há 2017 anos, quiçá até 2050, se somarmos os tempos de vida de Jesus, mais 33 anos, quiçá mais ainda, senão desde os primeiros momentos que o primeiro homem, a fim de conquistar os seus pares, fez do sol e da lua, deuses... Embotando para todos; suas culpas e medos!


Eu como maçom iniciado no dia 17.10.1985, numa quinta-feira, portanto há mais de 11.454 dias, ou 31 anos, de aprendizado contínuo, “entendo”, que o espiritual, enquanto entendimentos do crescer o Eu, é o forte desejo de sublimar todo o embotamento que lhe foi imposto, fora disto desnecessário, diz nada com coisa alguma.


Por quê? O homem após 1950 entendo Eu, mesmo que advindo de vários dias e dias de aprendizados e descobertas, após 1950, o que se desenvolvia em “meio século” ou séculos, passou sistematicamente as descobertas, terem ciclos menores do que décadas. Quando cito descobertas, refiro-me a todas elas.


O que menos se descobriu, ou inventou-se foram coisas das espiritualidades, ainda pensamos qual pensavam as pessoas, principalmente aqueles versados em filosofias, pelos idos anteriores a idade média.


Costumo afirmar que Aristóteles numa sala de aula dos dias de hoje, se não houvesse cuidados, seria tomado como um pândego, haja vista, que suas colocações, mesmo que versado em quase tudo; física, a metafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia, ou seja, como se diz aqui pelo Brasil, “no escambau de tudo”, pois tudo no entendimento de nossos cotidianos, estariam na espetacular “introdução” das coisas. PONTO!


Assim sendo, indevidamente, entendo Eu, que muitos maçons (á os não iniciados podem-se tudo), diz-se que os rituais são formas de aprendizados... Pois não... Errado!


Ritual ou ritualísticas é o formal de eventos, precisamente na Maçonaria, que se fizeram práticas, daquilo que veio para deterioração de seus conceitos originais, e que foram providos pela imensidão de RITOS feitos, em total maioria, para representar os pensamentos e conceitos, especificamente, dos egos de seus criadores.

Tanto isto são verdades que dos mais de cem havidos, por mim catalogados, fala-se da existência de mais de 200, hoje, existente, e praticantes, há senão mais do que cinco ou seis. Sendo o mais diversamente praticado o Rito Escocês Antigo e Aceite, e mais populosamente o Rito de York.


É por isto que coloquei como título de minhas intervenções argumentativas, que os Ritos e suas aplicações, então como rituais e ritualísticas, vieram para complicar a Maçonaria. 


Todos trouxeram muitas inventivas de seus criadores, muitos deles frustrados sacerdotes, ou latentes sacerdotes que cuidaram para fazer dos trabalhos maçônicos, uns escolásticos aprendizados religiosos, muito mal imitadores das coisas de religiões, dentre os males maiores aquilo que demandou em coisas espirituais.


Agora vamos para os cipós, paus e peias...


Ora... O homem para ser livre e de bons costumes, necessariamente tem que se ver livre da escravidão do intelecto social, que lhe faz qualquer religião. Ela não só formata a mente em coisas abstratas, e sobremaneira, de medos, como a torna embotada para concepções de novas ideias e ideais. Então...



A coisa ficou tão feia que se inventou até um OFÍCIO maçônico de Capelão.



Depois um mais esperto do que experto, com alcunha de Albert Mackey, andou por inventar tais “lemas maçônico” que foi introduzido para os anais do Rito Escocês Antigo e Aceito, professando que na maçonaria não se discute e nem se faz práticas de religião. Uma ova!



Quase todos os ritos se basearam para coisas religiosas!!!


Repito: Quase todos os ritos se basearam para coisas religiosas!!!
Alguns até começam por rezar um terço, com todos os pais nossos e ave-marias, enfim finalizando uma sessão de trabalhos maçônicos como se um missa fosse! Só faltam ao final beatificar tudo consagrando alguns pãezinhos numa comilança festiva das carnes de algum deus. Dentre eles o que mais faz práticas disto, é o pseudo inovador Rito Escocês Retificado.

Para terminar com todas estas minhas verborreias...

Entendo que o primordial dentro da maçonaria, é não inovar o homem, senão despertar seu Id para a racionalidade da vida, e enquanto um ser social fortalecer-se para superar adversidades, crescendo seu Ego para lutar em prol de crescimento próprio, para seu bem-estar e de todos que o cercam, ou seja, a humanidade, notadamente naquilo que lhe é vital, desbotar-se dos embotamentos feitos práticas desde seu nascedouro. Para então de fato ser um homem livre, de bons costumes e um operário para trabalhar a vida.

EfeGueiros... M:. M:.

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