sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

EDUARDO CUNHA, O CRIMINOSO MAIS CHANTAGISTA DESDE PERO VAZ DE CAMINHA...



Eis as mais novas chantagens em formas de questões, de Eduardo Cosentino Cunha feitas ao presidente Michel Temer, agora na justiça de Brasília: A íntegra das perguntas de Eduardo Cunha:


1 - Em qual período o senhor foi presidente do PMDB?

2 - Quando da nomeação do senhor Moreira Franco como vice-presidente de Fundos e Loteria da Caixa Econômica Federal, o senhor exercia a presidência do PMDB?

3 – O senhor foi o responsável pela nomeação dele para a Caixa? O pedido foi feito a quem?

4 - Em 2010, quando o senhor Moreira Franco deixou a CEF para ir para a coordenação da campanha presidencial como representante do PMDB, o senhor indicou Joaquim Lima como seu substituto?

5 – O senhor conhece a pessoa de André de Souza, representante no Conselho dos Trabalhadores no FI/FGTS à época dos trabalhadores?

6 – O senhor fez alguma reunião para tratar de pedidos para financiamento com o FI, junto com Moreira Franco e André de Souza?

7 – O senhor conhece Benedito Júnior e Léo Pinheiro?
8 - Participou de alguma reunião com eles, junto com Moreira Franco para doação de campanha?

9 - Se a resposta for positiva, estava vinculada a alguma liberação do FI?

10 - André da Souza participou dessas reuniões?

11 – O senhor conheceu Fábio Cleto?

12 - Se sim, o senhor teve alguma participação em sua nomeação?

13 - Houve algum pedido político de Eduardo Paes, visando à aceleração do projeto Porto Maravilha para as Olimpíadas?

14 - Tem conhecimento de oferecimento de alguma vantagem indevida, seja a Érica ou Moreira Franco, seja posteriormente para liberação de financiamento do FI/FGTS?

15 - A denúncia trata da suspeita do recebimento de vantagens providas do consórcio Porto Maravilha (Odebrecht, OAS e Carioca), Hazdec, Aquapolo e Odebrecht Ambiental, Saneatins, Eldorado Participações, Lamsa, Brado, Moura Debeux, BR Vias. O senhor tem conhecimento como presidente do PMDB até 2016 se essas empresas fizeram doações a campanhas do PMDB. Se sim, de que forma?

16 - Sabe dizer se algum deles fez doação para a campanha de Gabriel Chalita em 2012?

17 - Se positiva a resposta, houve a participação do senhor? 
Estava vinculada à liberação desses recursos da Caixa no FI/FGTS?

18 - Como vice-presidente da República desde 2011, teve conhecimento da participação de Eduardo Cunha em algum fato vinculado a essa denúncia de cobrança de vantagens indevidas para liberação de financiamentos do FI/FGTS?

19 - Joaquim Lima continuou como vice-presidente da Caixa Econômica Federal em outra área a partir de 2011 e está até hoje, quem foi o responsável pela sua nomeação?


- Será que o criminoso chantagista Eduardo Cunha acha que destas capciosas questões intimidará o presidente a ponto de ele interferir em torna-lo, ele o Cunha, impunes aos seus crimes?

Algo que a mim parece simplesmente ridículo! 

Como interferiria o Moro no processo em mãos do Juiz Moro? 

Quiçá, no Supremo Tribunal Federal, talvez, conseguindo um habeas corpus? Mais isto é mais do que previsto. Dia mais, dias menos, ele será solto, mais isto não evitará em ser condenado nos vários processos que responde no judiciário, e outros que virão, e que o trará para cadeia. Fugir seria outra sua intenção? 

Enfim... O que seria de mais prático, era tentar reduzir sua pena ao mínimo fazendo uma delação forte, haja vista, que no seu processo de vida, sempre andou a anotar seus malfeitos e o dos outros. Á não ser que tudo seja uma balela e lhe faltem provas reais, senão apenas insinuações.

Pequeníssimo histórico político criminal do senhor Eduardo Cosentino Cunha...

Antes, vou explicar porque fiz analogia com o escriba de Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha com coisas de chantagens.

Então... Conta à história do Brasil, em seu “achamentos” por Cabral, que incumbido como escriba de dar notícias ao rei D. Manuel I, Caminha fez lá suas chantagenzinhas...

Vamos a uma digressão, pois história também é política, é cultura... Risos!

Durante o Governo de Dom Manuel I, de 1495 a 1521, que tinha o codinome de "O Venturoso", isto porque ele levou Portugal a um dos períodos mais prósperos de sua história, ao investir na exploração ultramarina, ajudou a Vasco da Gama descobrir o caminho para as Índias (1498), Gaspar Corte Real aportar no Canadá e Afonso de Albuquerque dominar os caminhos da Índia, garantindo o monopólio no comércio de especiarias.

Foi grande incentivador das artes e das ciências, valorizando artistas como o escritor e teatrólogo Gil Vicente e construindo grandes obras arquitetônicas, como a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa.

Contudo ficou só nisto, pois nenhum dos reinados de Portugal, econômica social e financeiramente lhe fez bem ou tornou-o próspero. Tal qual a Espanha, Portugal, nunca valorizou suas descobertas, muito pelo contrário apenas as explorou até quase exauri-las.

Feita as digressões, voltemos às questões de Caminha.

Incumbido que era de dar as boas notícias sobre os “feitos” de Cabral, ao seu Rei Dom Manuel I, ele fê-lo, não sem nas entrelinhas fazer um pedidinho ao Rei, qual era de arrumar uma boquinha no seu reinado, para um sobrinho dele, desempregado em Lisboa. Um little blackmailer. Um pequenita ação extorsionária. Uma “chantagenzinha”!

A minha ótica... Claro!

Já o sem-vergonha, político escroto, Eduardo Cosentino da Cunha, este afora suas tendências a cometer crimes, principalmente contra o erário nacional, é também de sua natureza exercitar chantagens como “remédio” para todas suas safadezas.

Um pouco do como nascer para política de Eduardo Cunha, no tradicional, diz-me com que andas e te direi quem és!

Eduardo Cunha praticamente entrou na política, quando foi convidado por Paulo César Fariasisto mesmo, aquele criminozinho do Fernando Collor de Mello – como tesoureiro de campanha da base eleitoral de Collor no Rio de janeiro. Depois disto, como prêmio de “seus trabalhos” foi nomeado presidente da TELERJ.

Já aí começou sua vida pregressa, nos golpinhos...

Responsável pela implementação da telefonia celular no Rio de Janeiro, Cunha envolveu-se em um escândalo de superfaturamento, quando foi descoberto que ele havia assinado um aditivo de US$ 92 milhões a um contrato da TELERJ com a fornecedora de equipamentos telefônicos NEC do Brasil (então controlada pelo empresário Roberto Marinho), em vez de abrir nova licitação. Não deu em nada!

Não havia Lava-Jato por aqueles tempos! Risos.

Como todos sabem, Collor caiu, caiu ele também da TELERJ. Cunha sempre foi do toma lá da cá. Quando então presidente da TELERJ, aproveitou para conseguir que fosse dado ao político Oliveira Francisco da Silva, ou Francisco Silva, altamente influente na política carioca, uma linha telefônica, que aquelas épocas eram conseguir algo como uma mina de ouro, dado as dificuldades das telefonias estaduais. Cunha e Francisco Silva eram radialistas, e Francisco evangélico, que como se fala, foi quem levou o Cunha para o evangelismos.

As questões com envolvimentos de contas no exterior (contas fantasmas), para o Cunha, pelo qual momento, responde a vários processos, nunca foram novidades. Em 1996, ele e outras 41 pessoas foram autuados em um dos processos que investigava o Esquema PC, chegando a ser réu em um dos maiores processos do caso, acusado de envolvimento com Jorge Luiz Conceição, o operador das contas fantasmas do chamado esquema de corrupção. Isto foi há mais de 25 anos.

Todavia, um acórdão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal concedeu naquele mesmo ano um habeas corpus a Cunha e trancou a ação contra ele. Mas, uma vez deu tudo em nada! Não havia Lava-Jato por aqueles tempos.

Indicado pelo tal político Francisco Silva (que também era seu sócio numa empresa de Turismo e mentor evangélico), no Governo Garotinho, Cunha tornou-se presidente da Companhia Estadual de Habitação ficando no cargo por pouco mais de seis meses, tendo sido afastado em abril de 2000 por conta de denúncias de irregularidades em contratos sem licitação e favorecimento a empresas fantasmas.

Ele foi acusado de favorecimento à construtora Grande Piso, de propriedade de um filiado do PRN, em quatro licitações que somavam R$ 34 milhões para o conjunto Nova Sepetiba, o maior projeto habitacional do governo Garotinho, mas foi constatado que a empresa não tinha condições para tocar as obras.

Outro caso de irregularidades, da mesma monta e da mesma companhia estadual, envolveu a empresa CACI, representada por Jorge La Salvia (ex-procurador de Paulo César Farias) que venceu duas concorrências de R$ 570 mil para auditar contratos imobiliários da CEHAB.

Em 2001, o Tribunal de Contas do Estado confirmou as diversas irregularidades nas licitações da CEHAB, entre elas a adulteração da certidão negativa de tributos estaduais da Grande Piso e superfaturamento de preços praticados pela CACI, e notificou Cunha a se defender. Não deu em nada...

Ainda não havia a Lava-Jato!

Cunha sempre se vangloriou de ser um grande lobista, e para isto se noticiava que ele, anotava todos estes favores de lobistas em uma agenda particular, com a qual, depois ia cobrar seus valores “pecuniários”, questão esta que depois o fez fazer uma queixa-crime contra o ex-governador Garotinho, por tê-lo citado no seu blog como arrecadador de propinas. Não se sabe a que fim tomou o rumo destas queixas.

Terá sido leviano o Garotinho? Por mim, creio que não, afinal ambos são conhecidos no meio político, por praticarem lobbies, e não creio que façam isto por meros diletantismos, ou altruísmo, senão para receberem alguns favores pecuniários, no popular: RECEBER PROPINAS!

Portanto, não é de se admirar que o Cunha, tenha atrelado a este seu papel marginal, o outro de ser chantagista. Foi assim, que fazendo anotações para futuras chantagens, que sempre manteve em rédeas curtas, é dito na mídia, inúmeros congressistas da Câmara, na qual era o Presidente.

Vem de agora estas novas chantagens.

Antes como todos se lembram, ele fez uma série de questões capciosas, 40, ao juízo do juiz Sérgio Moro, como se fossem para suas defesas, endereçado ao presidente Michel Temer a responder, sendo que 21 delas foram vetadas, por entender o magistrado Sergio Moro, que além de capciosas, entendia ele, serem feitas sem sentidos jurídicos, a não ser de criar uma forma de intimidações ao presidente. Chantagens implícitas!

Por suposto, não há de se crer que o juiz Sérgio Fernando Moro tenha vetado todas estas 21 questões para proteger o Presidente Michel Temer...







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