terça-feira, 5 de junho de 2018






“O BRASILEIRO PARECE TER 
COMPLEXOS DE CACHORROS VIRA-LATAS”!
ESTEREÓTIPOS DE GRINGOS...


Todos nós já ouvimos pelo menos uma vez a frase: “O BRASILEIRO PARECE TER COMPLEXOS DE CACHORROS VIRA-LATAS”!

Está frase foi criada, pelos idos de 1950, por Nelson Rodrigues, nascido recifense, capital de Pernambuco, mas, com alma, espíritos, trejeitos e sotaques carioca, tudo adquirido ainda em tenra idade, 04 anos, quando a família foi morar no Rio de Janeiro, então capital federal do Brasil.

Tal frase, foi a forma de Nelson Rodrigues, expurgar de seu peito, raivas, e toda sua indignação por conta do Brasil ter perdido a Copa do Mundo de 1950, Copa está, cujo final foi realizada no Maracanã. Então construído para sediar a final, e pela época e de fato, o maior campo de futebol do mundo, numa engenharia fabulosa, onde comportava 200 mil expectadores. Aliás, números que chegou a 210 mil na final Brasil e Uruguai.  

As indignações de Nelson Rodrigues... Afinal, afora ser, ou exercer, as profissões de teatrólogo, jornalista, romancista, folhetinista, dramaturgo, era também cronista de costumes e de futebol brasileiro. Era torcedor “doentio” do Fluminense. Sócio politicamente era um reacionário de direita. Odiava, de corpo e alma, os comunistas, a quem vivia combatendo, e batendo em suas crônicas, escritas em jornais e revistas e radiofônicas.  

Quando discutia futebol, sempre afirmava que o melhor time do Brasil e do mundo era o fluminense e se alguém contestava, costuma usar da frase: “Eu vos digo que o melhor time é o Fluminense. E podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fatos”.

A frase, relativa a cachorros vira-latas, várias vezes reproduzida, só foi “terminada” quando o Brasil ganhou a Copa do Mundo de 1958, a 1ª de tantas! Hoje já são cincos.

A frase carregava aquilo que Nelson Rodrigues pensava, que nós tínhamos, não só complexos de inferioridades, como nenhuma auto-estima.

E por que hoje, lembrei-me e estou escrevendo sobre isto?

Isto me veio à mente, ao ler um artigo na internet (https://reallifeglobal.com/gringo-stereotypes-for-brazil-what-do-we-really-think/ ) onde logo no introito – enganoso – é relatado o que pensa o brasileiro, do que pensa os americanos sobre nós! Lendo o artigo, vocês compreenderão.

Todavia, faço um relevante aviso... Se nós pensamos que somos uns cachorros vira-latas, conforme ilação do Nelson Rodrigues, e provida por raivas, os americanos tem tendo de ao contrário. Falo do americano comum. Da convivência de ônibus, metrô e shopping. Eles se acham os senhores do mundo, no pensar em superioridades e de auto-estima de super-homens.

Todavia, com uma cultura e conhecimentos gerais, no que tange a geografias e histórias do mundo, á de comedores de amendoins, com cérebro do tamanho de um amendoim. É gritante estes fatos!

Por exemplo: O americano desconhece completamente a existência da língua portuguesa. E só passou a conhecer da existência do Brasil, por conta do Pelé. Isto mesmo. Para eles falamos em espanhol, dos mexicanos, eles não pensam ter vindo da Espanha, como ainda dizem ser a nossa capital Bueno Aires. Hoje um “un poquito menos por qué no”, via que nosso carnaval do Rio de Janeiro, já ser transmitido, real time, online, via televisão, senão por notícias nos jornais.  

E disto tomei provas, 1987, quando ao transitar por metrô, do apto. onde estava para ir ao hospital onde minha filha estava internada, e conversando com meu filho Ricardo (falecido aos nove anos|), e nesta altura com cinco, quando estávamos em Washington, um senhor, me indagou se Eu estava falando em francês. Eu disse que não, estava falando em Português, e disse; de Portugal, pensando que seria mais fácil fazê-lo entender. Nem só ele não sabia que existia a língua portuguesa, como muito menos sabia da existência da nação portuguesa.

Indo mais além... Se você pegar um mapa da nação americana, e perguntar onde fica a capital americana de Washington, eles não só não sabem onde fica a mesma, como não sabem que é a capital federal da América.

Assim é o mundo. Assim são os povos. Assim são dois povos, como o brasileiro e o americano, afora muitas outras idiossincrasias, movidas, algumas delas por problemas de xenofobias. Você não anda na América e vendo com frequências, algo como propagandas locais e empresas com nomes estrangeiros. Conforme, informações, você não ver com frequências, bares, restaurantes e lugares com nomes em inglês, na França. Primeiro, porque os franceses, primam para que você, visitante, turistas, falem o idioma deles, e segundo, porque historicamente eles não gostam dos ingleses.

 Isto é a vida! Das ist Leben! Esto es la vida! C'est la vie! This is the life!

E com fobias idiossincráticas!

Idiossincrático ou idiossincrásico é a predisposição do temperamento de um indivíduo, que faz com que ele sinta de um modo especial e muito seu a influência de diversos agentes. É agir fora dos padrões normais, dos padrões esperados.

Para finalizar, Eu tinha um tio materno de nome Wilson Santana Neves, médico analista, que sofria de uma idiossincrasia, que deixava todo mundo de boca aberta. Tinha a mania de super higienes. Lavava as mãos os 300 mil vezes ao dia. Por exemplo: Se estava sentada a mesa, e alguém viesse apertar sua mão. Após isto, ele se levanta e ia lavar as mãos. Quando sentava a mesa, fosse em casa, ou em restaurante, costuma pegar do guardanapo, limpar os copos, pratos e talhares. Simples assim... E não adiantava chamar-lhe a atenção! Risos.



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