MAÇONARIA É SIMPLES, QUEM COMPLICA SÃO OS RITOS...
E OS MAÇONS INVENTORES.
Nestes meus descansos profundos, causados pelo
ostracismo, o desterro de 30 dias me dado pelo Facebook, me concede, sem
interagir, à qualidade de ser um observador, apenas, para ler os acontecimentos
que estão a desenrolar no Grupo Tertúlias FM, já hoje não existente
(03.06.2018).
Fazendo-me consequentemente, sem ser “cuius intersit”,
elucubrar meus entendimentos daquilo que se discute.
Exemplos das colocações, aliás, excelente da Maria
Câmara, uma profana das coisas íntimas maçônicas e nosso polêmico Mário, aos
estilos Zhephanya (pseudônimo) á argumentar e contra argumentar.
Pois bem... Na qualidade de maçom, portanto um iniciado
nas coisas maçônicas, já tendo visto milhares e milhares de citações, ou
melhor, dissertações, em vários idiomas, amiúde, na Internet á fora, desde os
idos de setembro de 2004, sobre o que é a maçonaria e suas cousas!
Entenda-se por cousas, seus exercícios externados. Umas
boas, outras ótimas e algumas excelentes, óbvio – e àquelas que não tem valores
para mim nem as classifico – tem-me mostrado que os profanos estudam mais
maçonaria do que os ditos maçons. E o máximo disto; com muitos mais acertos, e
diria até, com mais conhecimentos.
Contudo, todos, nos meus entendimentos “despencam” no que
acho uma aventura estéril que é levar tudo ou quase tudo para aquilo que certa
altura denominei como sapientes de mago Merlin e piegas de coisas
sobrenaturais, neste sentido para coisas religiosas, para despertá-lo do Eu
interno, para aquilo que comumente deveria ser de interiorização. Simples
assim.
Paradoxalmente nosso problema de hoje em dia é sermos
racionais, algumas vezes em demasia, pelo fluxo de informações que vimos
recebendo, notadamente a partir dos idos de 1950, pelo aprendizado ótico,
enquanto, que aqueles que nos antecederam tinham estas informações obtidas de
formas nunca claras, e quando não; havidas sob severas críticas e obstruções
religiosas. Criando o pecado dos crimes latentes, no sempre: "Estarei
certo ou estarei errado"!
E que ainda hoje persistem para meus desgostos
particulares.
Para tangenciar de certas formas estes sempre
compromissos latentes crimes do certo ou errado, iam-se pelos caminhos de novas
criações para aprender o obvio.
O aprendizado “destes óbvios” são as formas simbológicas,
dentre suas mais diversas formas, as dos apontamentos. Como: Parábolas,
alegorias, metáforas ou simplesmente um símbolo!
Que em verdades significa dizer é a representação
perceptível de uma ideia, com características associadas por uma convenção do
socialmente aceito.
O que é a grafia senão os apontamentos de vários símbolos
associados às expressões fonéticas. Quando o francês Jean-François Champollion
decifrou o "alfabeto" dos Tempos dos Faraós, que eram uma
representação de símbolos, ideograficamente pictográficos, representativos de objetos
ou animais, e fê-lo via de dominar o conhecimento da língua grega a época e a
língua cóptica, e por analogias, das gravuras em sintonias ao nome de Ptolomeu
V, um dos Faraós da época, quando então, se fez conseguir decifrar aquilo que
foi denominado como Pedra de Rosetas.
Por outras, cujas figuras literárias ou temas artísticos
de hoje, visam representar um uso “ideia fabricação” de formas humanas, animais
e objetos do cotidiano, portanto uma Alegoria Semiótica em que metáfora e
parábolas consistem em identificar dois termos, de modo a referir-se a um deles
nomear o outro, como uma ação ou exemplos.
As alegorias destinam-se a proporcionar uma reflexão que
não tem nenhuma imagem para que possa ser mais bem compreendido pela
generalidade. Desenhe-se o abstrato, para torna-lo "visível", que é
apenas conceitual!
Ou, não é? São conceituais os entendimentos.
Se desenhar uma régua e pergunto para que sirva, creio
que noventa e nove por cento das pessoas irão afirmar que servem para se traçar
uma linha reta, ou para medir e traçar uma linha continua.
Entretanto, se está mesma régua for apresentada perante
um iniciado maçom, ele virá com várias alternativas, pois foi formatado para
isto. Ou seja... Pensar nas diversidades ao fim de um alcance comum e
compreensivo a todos.
Á isto podemos distinguir um desenvolvimento do Eu. Do
não bestial escrito, havido como desenvolvimento espiritual!
Espírito do quê? Será do espírito de porco?
Nossa querida Maria Câmara esboçou data vênia, o que
posso denominar como copa paste, sem querer faltar-lhe com respeitos, mas,
enfim, é o que comumente se ver expressado entre todos. Maçons e não maçons,
para aquilo que entendem estão descomplicando:
“A Maçonaria tem a sua parte espiritual, os seus
ensinamentos são passados através de símbolos, nos rituais e em cada um está um
ensinamento, cada um vai apreendendo conforme o que está preparado para
receber”.
Ipsis litteris, ipsis verbis...
Qual espiritual tem a maçonaria?
Se assim for, ninguém está aprendendo ou depreendendo
nada. Nadica de nada...
Estará apenas revitalizando os embotamentos feitos e
praticados há 2017 anos, quiçá até 2050, se somarmos os tempos de vida de
Jesus, mais 33 anos, quiçá mais ainda, senão desde os primeiros momentos que o
primeiro homem, a fim de conquistar os seus pares, fez do sol e da lua,
deuses... Embotando para todos; suas culpas e medos!
Eu como maçom iniciado no dia 17.10.1985, numa
quinta-feira, portanto há mais de 11.454 dias, ou 31 anos, de aprendizado
contínuo, “entendo”, que o espiritual, enquanto entendimentos do crescer o Eu, é
o forte desejo de sublimar todo o embotamento que lhe foi imposto, fora disto
desnecessário, diz nada com coisa alguma.
Por quê? O homem após 1950 entendo Eu, mesmo que advindo
de vários dias e dias de aprendizados e descobertas, após 1950, o que se
desenvolvia em “meio século” ou séculos, passou sistematicamente as
descobertas, terem ciclos menores do que décadas. Quando cito descobertas,
refiro-me a todas elas.
O que menos se descobriu, ou inventou-se foram coisas das
espiritualidades, ainda pensamos qual pensavam as pessoas, principalmente
aqueles versados em filosofias, pelos idos anteriores a idade média.
Costumo afirmar que Aristóteles numa sala de aula dos
dias de hoje, se não houvesse cuidados, seria tomado como um pândego, haja
vista, que suas colocações, mesmo que versado em quase tudo; física, a
metafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o
governo, a ética, a biologia e a zoologia, ou seja, como se diz aqui pelo
Brasil, “no escambau de tudo”, pois tudo no entendimento de nossos cotidianos,
estariam na espetacular “introdução” das coisas. PONTO!
Assim sendo, indevidamente, entendo Eu, que muitos maçons
(á os não iniciados podem-se tudo), diz-se que os rituais são formas de
aprendizados... Pois não... Errado!
Ritual ou ritualísticas é o formal de eventos,
precisamente na Maçonaria, que se fizeram práticas, daquilo que veio para deterioração
de seus conceitos originais, e que foram providos pela imensidão de RITOS
feitos, em total maioria, para representar os pensamentos e conceitos, especificamente,
dos egos de seus criadores.
Tanto isto são verdades que dos mais de cem havidos, por
mim catalogados, fala-se da existência de mais de 200, hoje, existente, e
praticantes, há senão mais do que cinco ou seis. Sendo o mais diversamente
praticado o Rito Escocês Antigo e Aceite, e mais populosamente o Rito de York.
É por isto que coloquei como título de minhas
intervenções argumentativas, que os Ritos e suas aplicações, então como rituais
e ritualísticas, vieram para complicar a Maçonaria.
Todos trouxeram muitas inventivas de seus criadores,
muitos deles frustrados sacerdotes, ou latentes sacerdotes que cuidaram para
fazer dos trabalhos maçônicos, uns escolásticos aprendizados religiosos, muito
mal imitadores das coisas de religiões, dentre os males maiores aquilo que
demandou em coisas espirituais.
Agora vamos para os cipós, paus e peias...
Ora... O homem para ser livre e de bons costumes,
necessariamente tem que se ver livre da escravidão do intelecto social, que lhe
faz qualquer religião. Ela não só formata a mente em coisas abstratas, e
sobremaneira, de medos, como a torna embotada para concepções de novas ideias e
ideais. Então...
A coisa ficou tão feia que se inventou até um OFÍCIO
maçônico de Capelão.
Depois um mais esperto do que experto, com alcunha de Albert Mackey, andou por inventar tais “lemas maçônico” que foi introduzido para os anais do Rito Escocês Antigo e Aceito, professando que na maçonaria não se discute e nem se faz práticas de religião. Uma ova!
Quase todos os ritos se basearam para coisas religiosas!!!
Repito: Quase todos os ritos se basearam para coisas
religiosas!!!
Alguns até começam por rezar um terço, com todos os
pais nossos e ave-marias, enfim finalizando uma sessão de trabalhos maçônicos
como se um missa fosse! Só faltam ao final beatificar tudo consagrando alguns
pãezinhos numa comilança festiva das carnes de algum deus. Dentre eles o que
mais faz práticas disto, é o pseudo inovador Rito Escocês Retificado.
Para terminar com todas estas minhas verborreias...
Entendo que o primordial dentro da maçonaria, é não
inovar o homem, senão despertar seu Id para a racionalidade da vida, e enquanto
um ser social fortalecer-se para superar adversidades, crescendo seu Ego para
lutar em prol de crescimento próprio, para seu bem-estar e de todos que o
cercam, ou seja, a humanidade, notadamente naquilo que lhe é vital, desbotar-se
dos embotamentos feitos práticas desde seu nascedouro. Para então de fato ser
um homem livre, de bons costumes e um operário para trabalhar a vida.
EfeGueiros... M:. M:.