segunda-feira, 12 de junho de 2017


OS GOVERNANTES
DE PORTUGAL E DO BRASIL,
NUNCA PASSARAM
DE MEROS ESTÚPIDOS;




Leiam-se estúpidos = Falta de inteligências, de juízos e de discernimentos.

Vejamos dos porquês:

Quando Mário Soares era Primeiro Ministro Português (1983-1985), portanto por apenas dois anos, era então Presidente do Brasil José Sarney, e engatinhava-se pela Europa o crescimento da COMUNIDADE ECONÔMICA EUROPEIA, nascida em 1957 e que era constituída pela ALEMANHA, BÉLGICA, FRANÇA, ITÁLIA, LUXEMBURGO E PAÍSES BAIXOS.

O propósito da criação estabelecia-se em seis (06) critérios básicos:

- Área de livre comércio;
- Integração econômica total;
- Mercado comum;
- União aduaneira;
- União econômica e monetária;
- Zona preferencial de comércio.

Contudo já era previsto o aumento de mais países, pelo alto desenvolvimento deste Grupo Fundador desta CEE, deu-se a entrada de mais nações como: Irlanda, Reino Unido e Dinamarca (1973), Grécia (1981), Portugal e Espanha (1986), formando então a atual UNIÃO EUROPEIA – EU, hoje muito mais expandida com novas nações, cujo número é de 27 países.

Nestes intentos, óbvio, e desde o começo se pensava numa moeda única, para o continente e que viesse a fazer frente ao dólar, que manipulado ou não trazia e pesava referências financeiras no comércio mundial, inclusive no continente europeu, que por facilidades tinha esta moeda nomeada para seus comércios bilaterais, ao invés de usarem das moedas próprias localmente.

Feito o que parece ser uma digressão, podemos agora voltar ao tema que é “OS GOVERNANTES DE PORTUGAL E DO BRASIL, NÃO PASSAM DE MEROS ESTÚPIDOS”, como foram no passado colonial, depois imperial do Brasil e Portugal.

Então... Empossado José Sarney, pela morte de Tancredo Neves, então eleito presidente e havendo morrido antes da posse, diplomaticamente como manda o figurino, Mário Soares fez uma viagem ao Brasil, para então cumprimentar o presidente Sarney.

Nestes momentos, o presidente do Brasil José Sarney, que tinha olhos mais voltados para a Europa, do que para a América do Norte, até por ranços ao governo militar brasileiro e as amizades destes com os norte-americanos, em diversas reuniões protocolares e não protocolares, propôs veementemente uma maior integração Brasil – Portugal, principalmente na área que a todos interessava (pensava o Sarney), a área comercial.

Nisto propôs Sarney ao primeiro ministro português Mário Soares tornar Portugal um POLO ECONÔMICO FINANCEIRO e COMERCIAL de entrada, de transformação e de comercialização de toda produção brasileira, as mais diversas, notadamente aquelas, que por aqueles tempos se pronunciavam as mais fortes que era as produções agropecuárias, sendo o Brasil um POLO ECONÔMICO FINANCEIRO E COMERCIAL; ao inverso de toda produção portuguesa para a América do Sul e Latina.

Voltou novamente o presidente Brasileiro José Sarney, a fazer o mesmo apelo ao Primeiro Ministro Mário Soares aquando de uma sua visita a Portugal, a visita feita pelo primeiro Ministro. Voltando ao Brasil nunca teve nenhuma resposta a isto. Pois, Mário Soares estava mais voltado ao ingresso de Portugal na expectativa que isto viesse a melhorar significativamente a vida de Portugal e dos portugueses, nos critérios produções e comercializações internas no continente.

E como se viu, nada disto se tornou realidades, ao contrário, Portugal neste espaço de tempo apenas patinou nas aventuras do crescimento, hoje se havendo em dificuldades econômicas e financeiras, a ponto de viver pendurada em eternos empréstimos do Banco Europeu, e sob tutelas fiscais de Bruxelas.

Elucubremos agora, se os dois governantes tivesse aceitado a ideia. A começar pelo Brasil:

- SOMOS HOJE O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE SOJA;
- SOMOS HOJE O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE CAFÉ;
- SOMOS HOJE O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE FRANGOS;
- SOMOS HOJE O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE CARNE BOVINA;
- SOMOS HOJE O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE LARANJAS;
- SOMOS HOJE O MAIOR EXPORTADOR DE MINÉRIOS DE FERRO DO MUNDO;
- SOMOS HOJE O SEGUNDO MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE CARNES SUÍNA;
- SOMOS HOJE O SEGUNDO MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE MILHO;
- SOMOS A QUARTA MAIOR PRODUTORA DE VEÍCULOS DO MUNDO E A QUARTA EM AERONAVES ATÉ 100 PASSAGEIROS;
- SOMOS ALTOS SUFICIENTES EM PETRÓLEO E EXPORTADOR...

Ficando por isto; há bem mais coisas a serem relacionadas a questões de produções, imaginando que as maiorias de nossa produção são de produtos “in natura” sem valores agregados, ou seja, sem os efeitos das indústrias de transformação, que bem poderiam estar sediadas no polo português, e serem agregados valores por suas transformações em produtos agropecuários industrializados.

Diante de quaisquer esforços econômico-financeiros bilaterais de fomentos, poder-se-ia ter criado um fortíssimo POLO INDUSTRIAL em terras portuguesas do beneficiamento destas matérias primas e as comercializando, com muito menos tributos no comércio continental europeu e um aumento substancial de empregos, á ambos países, na criação de empresas privadas, quiçá, até multinacionais de caráter mista pública.

Certamente o desenvolvimento teria sido espetacular por reduções de custo, o caminho e o fim eram únicos, aumentando substancialmente a produção interna do Brasil, e super substancialmente a produção portuguesa que passaria a ser bem mais diversificada.

Morreu a ideia? Creio que não... Factível e ainda exequível pelos dias de hoje?

Evidentemente que sim... Basta para isto, que os governantes brasileiros e portugueses deixem de ser estúpidos. 

Vejam-se os exemplos da Comunidade das Nações (antiga Commonwealth Britânica) e seus desenvolvimentos espetaculares.





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