OS
GOVERNANTES
DE PORTUGAL E DO BRASIL,
NUNCA PASSARAM
DE MEROS ESTÚPIDOS;
Leiam-se
estúpidos = Falta de inteligências, de juízos e de discernimentos.
Vejamos
dos porquês:
Quando Mário Soares era Primeiro Ministro
Português (1983-1985), portanto por apenas dois anos, era então Presidente do
Brasil José Sarney, e engatinhava-se pela Europa o crescimento da COMUNIDADE
ECONÔMICA EUROPEIA, nascida em 1957 e que era constituída pela ALEMANHA,
BÉLGICA, FRANÇA, ITÁLIA, LUXEMBURGO E PAÍSES BAIXOS.
O propósito da criação estabelecia-se em seis (06)
critérios básicos:
-
Área de livre comércio;
-
Integração econômica total;
-
Mercado comum;
-
União aduaneira;
-
União econômica e monetária;
-
Zona preferencial de comércio.
Contudo já era previsto o aumento de mais países, pelo alto
desenvolvimento deste Grupo Fundador desta CEE, deu-se a entrada de mais nações
como: Irlanda, Reino Unido e Dinamarca (1973), Grécia (1981), Portugal e
Espanha (1986), formando então a atual UNIÃO EUROPEIA – EU, hoje muito mais
expandida com novas nações, cujo número é de 27 países.
Nestes intentos, óbvio, e desde o começo se pensava
numa moeda única, para o continente e que viesse a fazer frente ao dólar, que manipulado
ou não trazia e pesava referências financeiras no comércio mundial, inclusive
no continente europeu, que por facilidades tinha esta moeda nomeada para seus comércios
bilaterais, ao invés de usarem das moedas próprias localmente.
Feito o que parece ser uma digressão, podemos agora
voltar ao tema que é “OS GOVERNANTES DE PORTUGAL E DO BRASIL, NÃO
PASSAM DE MEROS ESTÚPIDOS”, como foram no passado colonial, depois
imperial do Brasil e Portugal.
Então... Empossado José Sarney, pela morte de Tancredo
Neves, então eleito presidente e havendo morrido antes da posse,
diplomaticamente como manda o figurino, Mário Soares fez uma viagem ao
Brasil, para então cumprimentar o presidente Sarney.
Nestes momentos, o presidente do Brasil José
Sarney, que tinha olhos mais voltados para a Europa, do que para a
América do Norte, até por ranços ao governo militar brasileiro e as amizades
destes com os norte-americanos, em diversas reuniões protocolares e não
protocolares, propôs veementemente uma maior integração Brasil – Portugal,
principalmente na área que a todos interessava (pensava o Sarney), a área
comercial.
Nisto propôs Sarney ao primeiro ministro português
Mário
Soares tornar Portugal um POLO ECONÔMICO FINANCEIRO e
COMERCIAL de entrada,
de transformação e de comercialização de toda produção
brasileira, as mais diversas, notadamente aquelas, que por aqueles tempos se
pronunciavam as mais fortes que era as produções
agropecuárias, sendo o Brasil um POLO
ECONÔMICO FINANCEIRO E COMERCIAL; ao inverso de toda produção
portuguesa para a América do Sul e Latina.
Voltou novamente o presidente Brasileiro José Sarney, a
fazer o mesmo apelo ao Primeiro
Ministro Mário Soares aquando de uma sua visita a Portugal, a visita
feita pelo primeiro Ministro. Voltando ao Brasil nunca teve nenhuma resposta a
isto. Pois, Mário Soares estava mais voltado ao ingresso de Portugal na
expectativa que isto viesse a melhorar significativamente a vida de Portugal e
dos portugueses, nos critérios produções e comercializações internas no
continente.
E como se viu, nada disto se tornou realidades, ao
contrário, Portugal neste espaço de tempo apenas patinou nas aventuras do
crescimento, hoje se havendo em dificuldades econômicas e financeiras, a ponto
de viver pendurada em eternos empréstimos do Banco Europeu, e sob tutelas fiscais
de Bruxelas.
Elucubremos agora, se os dois governantes tivesse
aceitado a ideia. A começar pelo Brasil:
- SOMOS HOJE O MAIOR
PRODUTOR MUNDIAL DE SOJA;
- SOMOS HOJE O MAIOR
PRODUTOR MUNDIAL DE CAFÉ;
- SOMOS HOJE O MAIOR PRODUTOR
MUNDIAL DE FRANGOS;
- SOMOS HOJE O MAIOR
PRODUTOR MUNDIAL DE CARNE BOVINA;
- SOMOS HOJE O MAIOR
PRODUTOR MUNDIAL DE LARANJAS;
- SOMOS HOJE O MAIOR
EXPORTADOR DE MINÉRIOS DE FERRO DO MUNDO;
- SOMOS HOJE O SEGUNDO
MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE CARNES SUÍNA;
- SOMOS HOJE O SEGUNDO
MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE MILHO;
- SOMOS A QUARTA MAIOR
PRODUTORA DE VEÍCULOS DO MUNDO E A QUARTA EM AERONAVES ATÉ 100 PASSAGEIROS;
- SOMOS ALTOS SUFICIENTES
EM PETRÓLEO E EXPORTADOR...
Ficando por isto; há bem mais coisas a serem
relacionadas a questões de produções, imaginando que as maiorias de nossa
produção são de produtos “in natura” sem valores
agregados, ou seja, sem os efeitos das indústrias de transformação, que bem
poderiam estar sediadas no polo português, e serem agregados valores por suas transformações
em produtos agropecuários industrializados.
Diante de quaisquer esforços econômico-financeiros bilaterais
de fomentos, poder-se-ia ter criado um fortíssimo POLO INDUSTRIAL em
terras portuguesas do beneficiamento destas matérias primas e as
comercializando, com muito menos tributos no comércio continental europeu e um
aumento substancial de empregos, á ambos países, na criação de empresas
privadas, quiçá, até multinacionais de caráter mista pública.
Certamente o desenvolvimento teria sido espetacular por
reduções de custo, o caminho e o fim eram únicos, aumentando substancialmente a
produção interna do Brasil, e super substancialmente a produção portuguesa que
passaria a ser bem mais diversificada.
Morreu a ideia? Creio que não... Factível e ainda exequível
pelos dias de hoje?
Evidentemente que sim... Basta para isto, que os governantes
brasileiros e portugueses deixem de ser estúpidos.
Vejam-se os exemplos da Comunidade das Nações (antiga
Commonwealth Britânica) e seus desenvolvimentos espetaculares.
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