domingo, 19 de agosto de 2018






INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, ÓRGÃO (BOTECO) FEDERAL DE COISAS RUINS A PIORES...

Acredito que todos saibam, que o INSS de hoje, foi criado, após as junções (unificações-fusões) de vários Institutos de Serviços Médicos e Aposentadorias que existiam. Dentre eles, os mais fortes eram o IAPB e o IAPI, respectivamente, ligados aos bancários e aos industriários. Haviam ao todo para mais de dez.

Estes dois institutos indicados, eram os mais enxutos, na relação, funcionários administrativos, para pensionistas.

Algo, que nos institutos ligados a servidores públicos, eram vários, desde federais, por autarquias, e estaduais, eram o que são hoje, as autarquias. Verdadeiros cabides de empregos. Em muito maiores escalas que as de hoje.

Antes de adentrarmos, sobre as coisas ruins, para piores, pelo idos de 1960, Juscelino Kubistchek, endeusado pelos mineiros, e boa parte dos sem-vergonhas votantes brasileiros, aqueles, a quem chamo também de venais e oportunistas, incumbiu-se de acabar com os dois maiores institutos do Brasil, o IAPB e IAPI, desviando os recursos altíssimos destes institutos, em projetos e resoluções para criações de prédios de moradias, e para autarquias em Brasília, com o fito único de incentivar aos barnabés federais do Rio de Janeiro virem morar no novo Distrito Federal.

Quem quiser aferir provas destas safadezas, destas velhacarias feitas pelo safado Juscelino, verá em quase todos os prédios construídos a altura do início de Brasília, placas em ferros, onde está escrito: “Este prédio, ou edificação, foi construído com recursos do IAPB, ou do IAPI”.

Dei por conta disto, quando morei em Brasília em 1979/83, onde no prédio onde que residia, havia uma placa destas. Os recursos eram do IAPB!

Estes recursos desviados de suas devidas funções, ou seja, complementos para aposentadorias, jamais... repito: Jamais retornaram aos caixas destes institutos.

Já aí começam as coisas ruins.

Quando os militares, resolveram por questões de problemas operacionais, custos, unificar os institutos (fusão), o passado relativo aos recursos desviados, teve seu túmulo selado. Para nunca mais retornar aos cofres do então criado INPS.

Todo mundo a de convir, que afora os recursos desviados, aqueles sonegados, também foram para o sepulcro dos IAPs (vários institutos) selados. Pois, os devedores, já nem sabiam a quem recolher, e foram perdoados. Vida nova... Para os sonegadores, como se faz hoje via de REFIS.

Com as unificações, vieram juntos os institutos de servidores. Federais, estaduais, municipais. Estes nunca como ontem e como hoje, respeitaram os ditames dos cálculos atuariais, que são a alma que fecunda quaisquer formas de contribuições.

Trocando o grosso, pelo miúdo. Hoje, como foi antigamente, nunca se recolheu uma contribuição equivalente para se dar uma aposentadoria pelo salário ativo. Ou seja: Integral.

Sem os cálculos atuariais necessário passou a existir um rombo por defasagem de contribuições. A considerar que com o tempo, afora virar uma “bola de neve”, estas defasagens de contribuições se tornam exponenciais.

Além de se ter criados várias benesses. Como por exemplos:

1-  tetos salariais mínimos para servidores da ativa, que consagram os mesmos salários para os inativos;

2-  servidores como juízes e as gentes do judiciário, que tem suas aposentadorias integrais, agregados seus vencimentos a valores aos recebimentos de servidores ativos;


3-  O mesmo para os militares federais, e pior, com aposentadorias hereditárias, ou seja, transferidas as filhas.

Nada disto, aferidos como elementos para as feituras dos cálculos atuariais. Com contribuições efetivas, completamente defasadas as necessidades.

Já existindo o rombo causado pelo safado do Juscelino, acresceu-se outro rombo, que era trazer para dentro do balaio comum chamado de INPS, outros rombos. Como dos servidores, perdões dos sonegadores, e benesses salarias.

E isto, só, se fez crescer, não só pelo governo militar, 21 anos, mais substancialmente pelos ditos governos democráticos a partir de 1985/86, até os dias de hoje, onde o governo federal informa existir um déficit de mais de 180 bilhões de reais.

Como se ver, as coisas saíram de ruins para piores. Pois nada foi feito para corrigir as discrepâncias, relativas aos servidores. Não se procurou ressarcir os cofres do INSS, pelos desvios passados e presente, pois se sabe que durante e após o governo militares, recursos do INSS foram apropriados, para se aplicar em saneamentos de algumas prefeituras, via do fomento de empréstimos.

Recursos também que nunca retornaram, face ao governo federal, ser perdulários, e nunca cobrar, senão dar como a fundos perdidos. Hoje quem está pagando o pato, no lugar do INSS, por consideraram que são fundos riquíssimos, é o FAT e Fundo de Garantia Por Tempo de Serviços. E algumas Fundações, as quais, hoje, não teriam capacidades de suportar as complementações de aposentadorias.

Agora, então com as famigeradas corrupções dos políticos, duvido que os ativos financeiros destes fundos, corrigidos, tenham montantes equivalentes as suas realidades de caixas hoje. “Duvido dê ó dó”!

E a medida que o tempo passa, tudo que era ruim, vai se tornando pior. 

E a perspectivas, de “consertos”, afora ficarem dificílimos, àquele a quem os interesses possam interessar, os trabalhadores, deixam em mãos de agentes representativos corruptos, que são as direções de sindicatos de classes, os controles ou fiscalizações que nunca fizeram, não fazem e nunca irão fazer, sobre os ativos destes fundos (FAT e FGTS), senão, também alguns controles sobre o próprio INSS, pois é muito fácil ser perdulário com as coisas alheias.

Finalmente, este artigo foi motivado pela leitura feita de uma matéria publicada na Folha de São Paulo, intitulada 'ILHA DA FANTASIA', BRASÍLIA TEM 'MESADA' DE R$ 13 BI DA UNIÃO..., cujo teor pode se lido no link: https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/com-mesada-de-r-13-bi-da-uniao-brasilia-e-ilha-da-fantasia.shtml.

Leiam também: A UNIFICAÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, por Dante de Souza Gondim, link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901968000300003.

E um breve relato feito, por Alderico Sena com o título: História da Previdência Social no Brasil, cujo link é: http://www.noticialivre.com.br/index.php/2014-03-09-16-39-32/21932-historia-da-previdencia-social-no-brasil.


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