sábado, 7 de julho de 2018





FUTEBOL DE KNOCKDOWN!

Como brasileiro, que praticou futebol e gosta deste esporte desde jovem, vou fazer aquilo que 99,99% dos comentaristas remunerados para isto fazem, que é comentar e indicar ideais de como deveria ter sido feito o jogo com a Bélgica.

Vou ser, então, comentarista de evento definido. Ou jogo jogado com resultado feito!

A começar pelo título do artigo... Futebol de Knock down!

Que é jogar-se hoje, com o alto desenvolvimento físico e a prática de sistema defensivo bem desenvolvido e bem treinado. 

Principalmente se olhando o poder ofensivo do adversário.

Sem olhar para isto é algo altamente temerário, pois todos, ou uma grande maioria dos times pelo mundo, estão jogando pelo Knock down, ou no bom português e no bom anglicismo, pelo “nocaute” dado pelo primeiro gol!

Ou mais futebolisticamente escrevendo, por uma bola. A bola do primeiro gol!

E assim ocorreu com o Brasil. O Knock down, com o consequente nocaute se deu com o gol contra do jogador Fernandinho.

Que aliás, é jogador mais de time, e na seleção jogador de banco, para entrar com resultado praticamente assegurado. Além disto, neste jogo com a Bélgica, ele desde o começo, me pareceu totalmente perdido.

Aliás, vamos desde já falar dos jogadores, ao primeiro tempo, totalmente perdidos. Começo com o lateral esquerdo Marcelo. 

Formidável “meia-atacante”, quando exerce está função, e regular lateral esquerdo.

O segundo gol da Bélgica, nasceu pelo seu lado, pela sua falta de combate na lateral ao jogador Kevin De Bruyne, que avançando e sem combate direto, e próximo, a dois passos da grande área chutou uma bola cruzada ao gol de Alisson.

Uma bola de fora da área, uns dois passos, onde também vejo falha do goleiro Alisson que chegou atrasado ao chute.

Mormente, sua pouca culpa, mas, falhou, com o lateral Marcelo, que se preocupou por uma possível passagem do lateral belga Thomas Meunier, pela sua esquerda, ao invés do combate direto ao meio campista Kevin De Bruyne, resolveu esperar seu jogo!

Assim o Brasil foi derrotado.

Vide os dois gols da belga, seu desenvolvimento neste vídeo: 


Se olharem bem, a jogada nasce num contra-ataque onde não se observa a defesa base do Brasil. Quem está fazendo a defesa, são três jogadores: William, Phillipe Coutinho e Marcelo, com Lukaku caído ao chão, que tentou fazer uma diagonal, e derrubado por Coutinho.

Lembrou bem o contra-ataque feito ao time do Japão, onde a defesa mais alta tinha ido tentar o gol num escanteio.

Mas, a derrota começa com o Knock down do primeiro gol. O nocaute!

Creio, também que o goleiro Alisson, se analisarmos agora friamente, e por estas imagens, ele falhou como havia sempre falhado. É prática, o goleiro num escanteio se posicionar quase ao lado da trave do lado chutado, ou a um passo dela. Alisson estava ao meio do gol... E quando saiu, saiu atrasado quando a bola já estava batendo, quase as costas do jogador Fernandinho, chegando ao gol.

Como comentarista de resultado feito, jogo jogado, o Brasil, “deveria” ter jogado num 4-2-3-1.

Numa formação:

4 – Fagner – Thiago – Miranda – Marcelo.
2 – Fernandinho – Paulinho (ou Renato Augusto).
3 – Douglas – Philippe Coutinho – Neymar.
1 – Firmino.

E quando estivesse atacando, fazer uma formação, com Neymar pelo meio, e nunca aberto a esquerda, pois em todos jogos foi anulado nesta posição. Seu desempenho foi demasiadamente abaixo, de quando, no PSG, quando joga flutuando.

Faltou ao Coutinho um companheiro de tabela, que bem poderia ser o Douglas.

Quanto ao Firmino no lugar de Gabriel Jesus, estava mais do que evidente. Estava claro, que era mais pragmático e ofensivo do que Gabriel Jesus, além de se posicionar pelo alto excepcionalmente bem, acostumado ao futebol britânico.

Contudo tudo isto se resume num fato só: Perdemos pelo futebol de Knock down – nocaute, onde por uma bola de gol, o time adversário se fecha em defesas, e espera nova falha do adversário combalido pelo gol.

Onde o futebol europeu, notadamente o futebol belga sabe fazer com maestria.

Outro grande mal do atual futebol brasileiro, é a falta de um meio-campista, para não falar dos mais antigo (e já falando: Gerson, Rivelino e Quarentinha), falar de um Rivaldo.

Outro grave defeito. Não temos atacantes para pôr, quase sempre, uma defesa presa, ou seja... Para não ir mais atrás, um Bebeto e um Romário. Juntos.

Está história de atacantes vir, para área média da defesa, em se tornar defensor, obriga não termos saída para um bom contra-ataque, afora, fazer dos defensores inimigos, meias-atacantes.

Finalizando, além de tudo isto, por algo que creio atrapalhou o altamente competente Tite. Sua demasiada convicção, com alguns atletas, que vinham falhando, como Paulinho, William e Gabriel Jesus. Convicção e apego!

Vamos para o CATAR 2022, na expectativa que nasça, algum armador-meio-campista tipos Gerson, algum Rivelino, quiçá um Quarentinha.


























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